Uma óptima notícia:
Foi aprovada por unanimidade no 78.º Congresso do PEN Internacional, que reuniu na Coreia delegações de 87 Centros de todo o mundo entre 9 e 15 de Setembro de 2012, uma resolução do Comité de Tradução e Direitos Linguísticos (CTDL) que manifesta uma evidente preocupação pela ameaça à língua portuguesa representada pelo Acordo Ortográfico de 1990 (AO/90). Tal resolução, traduzida na íntegra a seguir, inclui anexos explicativos de todo o processo. A incredulidade manifestada pela maioria dos escritores presentes, que se interrogavam como se teria chegado a tal situação, justificou a posteriori tal inclusão.
até que enfim que alguém credível se pronuncia sobre a aberração tão queria aos xuxialistas tugas.
EU QUERO SABER É QUANDO É QUE ESTA MERDA DO ACORDO VAI DESAPARECER!!! TENHO NOJO, ODIO A QUEM APROVOU ESTA ABERRAÇÃO!!! NAO SOMOS BRASILEIROS, SOMOS PORTUGUESES SEUS GRANDES ANORMAIS INUTEIS!!! ANULEM A MERDA DO ACORDO ORTOGRAFICO SEUS FILHOS DA PUTA, INCOMPETENTES DO CARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Impressionante, os argumentos de um verdadeiro letrado. Vejo que antes de mais defende a manutenção da ortografia dos palavrões, mas está com sorte, nenhum dos que usa regularmente sofre alterações de grafia, acho. Adorei a escrita em “caps” dá mais força à sua indignação, palavrões gritados têm muito mais classe… gahhhhhh… adorável .
É por estas e por outras que cada vez sou mais a favor do acordo que valoriza uma língua falada por mais de 250 milhões de pessoas, mas admito o contraditório e que exista quem, com respeito, tenha um ponto de vista diferente.
Só uma nota, o Brasil com os seus 200 milhões de cidadãos faz mais pela língua, do que Portugal fez desde D. Diniz, inclusive o maior museu da língua em todo o mundo em São Paulo, um exemplo que tem de ser conhecido por quem sofre de verborreia antes de formar opinião.
Cumprimentos
Impressionante, os argumentos de um verdadeiro letrado. Vejo que antes de mais defende a manutenção da ortografia dos palavrões, mas está com sorte, nenhum dos que usa regularmente sofre alterações de grafia, acho. Adorei a escrita em “caps” dá mais força à sua indignação, palavrões gritados têm muito mais classe… gahhhhhh… adorável .
É por estas e por outras que cada vez sou mais a favor do acordo que valoriza uma língua falada por mais de 250 milhões de pessoas, mas admito o contraditório e que exista quem, com respeito, tenha um ponto de vista diferente.
Só uma nota, o Brasil com os seus 200 milhões de cidadãos faz mais pela língua, do que Portugal fez desde D. Diniz, inclusive o maior museu da língua em todo o mundo em São Paulo, um exemplo que tem de ser conhecido por quem sofre de verborreia, antes de formar opinião.
Cumprimentos
Ao menos o “NÃO SOMOS BRASILEIROS SEUS FDGP” não é sonso, não é hipócrita, não vem com falsidades nem rodeios, nem desculpas: expõe claramente o ponto nevrálgico da oposição ao AO em Portugal: o ódio antibrasileiro.
Atualmente, o lado mais negro da alma portuguesa pode apreciado nos textos de ódio e ignorância da campanha difamatória do AO
Toma lá este FACTO, “Novo Acordo Ortográfico”;)
Meus amigos,
as escolas já estão a ensinar o acordo ortográfico aos desgraçados dos alunos do 1º Ciclo. Isso é um crime imposto administrativamente pelo Estado.
Não costumo comentar comentários, mas desta vez apetece-me dizer que me parece lamentável censurar quem está no seu direito de ser inconveniente e estar exaltado pelo acumular de uma indignação que devia ser de todos nós. Independentemente dos argumentos utilizados, e do género linguístico aplicado, através do som das palavras escritas a Caps Lock percebe-se que o ‘NAO SOMOS BRASILEIROS SEUS FDGPS’ é alguém a quem eu, neste momento, e por esta causa, me juntaria em demanda da reposição do Português sem samba nem chinelo de dedo.
Não sou contra que haja vários caminhos para o uso do Português, nem sequer antibrasileiro, pelo contrário. Mas, afinal, e deixando agora de parte os bolsos de alguns, deste e do outro lado do Atlântico, se existe, por exemplo, um Inglês US e outro UK porque não poderiam coexistir pacificamente um português PT e outro BR? E porque temos de ser nós – os implementadores desta língua – a ser os engolidos e PREJUDICADOS neste processo disparatado?!
Mas nós gostamos de baixar as calças a tudo e todos, não é? E é importante não ficarmos malvistos perante quem está para lá das nossas fronteiras. E também porque, afinal, é giro dar uma de indignado porque alguém, português de gema, primo do Zé Povinho, falou português e se levantou do sofá para protestar mais um assalto à nossa espinha dorsal…
Não me importa minimamente se o A, B, ou C fala pior que eu ou do que deviam, importa sim que falam, têm voz e fazem número, num número que se quer pesado e gordo para contrariar este circo.
Já agora Sr. Paulo Santos perdoe-me a franqueza, mas espero sinceramente que não acredite que este Acordo Ortográfico “valoriza uma língua”. Valoriza, certamente, alguns e algumas coisas, mas nenhumas delas é a nossa língua nem a nossa identidade nacional.
Caro Rodrigo Teixeira,
Tem absoluta razão, é lamentável censurar, com educação e sem ofender, quem usa palavrões com tanta correção e faz ofensas gratuitas a todo um povo, que mais não faz do que partilhar a nossa língua. Lamentável, je m’excuse, sem ofensa aos franceses que usam a língua pura. Sim que estas coisas querem-se puras e castas, já dizia aquele senhor alemão de bigodinho, aliás ele próprio puro no uso da sua língua.
Quanto ao inglês que menciona, US e UK, deixe-me que lhe diga: os ingleses já no século XVII definiram o uso da língua e a sua evolução, por isso, hoje as diferenças entre o UK e o US limitam-se a questões menores como “colour” e “color” ou “customise” e “customize”.
O mesmo, aliás, fizeram os espanhóis, com a criação da Academia Real e na altura certa definiram os cânones da evolução da língua e assumiram a propriedade da língua, quando ela ainda fazia sentido, ou seja, quando as colónias eram isso mesmo, colónias, e os seus habitantes considerados como expatriados umbilicalmente ligados à metrópole.
Nós, portugueses, não, no nosso estilo tão próprio do “deixa-andar-mas-cá-estarei-para-criticar”, nunca fizemos nada para preservar a integridade da língua e quando finalmente acordámos estamos numa situação de desvantagem numérica – e arrisco-me a dizer cultural, sem ofensa para ninguém – e para minimizar os estragos temos de fazer algumas concessões, que em rigor não comprometem o valor da língua falada, apenas se limitam a refletir a verdade do seu uso diário, entramos em paranóia e partimos para a ofensa.
Esta é a nossa última oportunidade de mantermos a coesão da língua e arriscamo-nos a perder esta derradeira hipótese com questôes menores, saudosimos arcaicos e deslocados somados a ofensas gratuitas.
Uma última frase de Fernando Pessoa que entendia o verdadeiro alcance desta questão: a minha pátria é a minha língua.
Saudações cordiais e democráticas
Eu recuso-me determinantemente a utilizar uma escrita que para mim não é Português correcto porque não respeita sequer a estimologia das palavras. Quem quiser e tiver paciência que traduza para o novo acordo porque de facto não há pachorra para tamanha destruição cultural. Os Ingleses também não deixaram de usar a sua lingua para ficarem iguais ao Inglês (Americano). E também Angola e Moçambique não aderiram ao acordo e vão manter o Português igual ao pré-acordo.
AHAHAHAHAHAHAHAH “recuso-me determinantemente” e ainda se queixa de destruição cultural. Grande malha
O que é lamentável é o tipo de atitudes de Ska Nevasse), isso sim é absolutamente lamentável…
Qualquer pessoa tem direito à sua opinião e não é com ofensas que chegamos a um acordo.