“Estarei em todos os movimentos (…) contra este governo”
É assim mesmo porque o povo não aguenta mais. As palavras de Helena Roseta.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“Estarei em todos os movimentos (…) contra este governo”
É assim mesmo porque o povo não aguenta mais. As palavras de Helena Roseta.
Assunção Cristas alvo de um ovo.
É tudo uma questão de pontaria!
De qualquer modo é sempre a somar: foi o Crato, o Gaspar e agora a Farmgirl.
Preparem-se boys and girls!
Parece que o povo acordou!
A DGAE acaba de informar que as listas da 1ª reserva de recrutamento serão conhecidas amanhã, 5ª feira, pelas 9h.
Sim, esta coisa da reserva o ano passado chamava-se bolsa. Têm dúvidas sobre aceitar ou não?
E vejam lá se aparecem no Sábado!
Nuno Crato desvalorizou o aumento do número de alunos por turma, recorrendo a argumentos absolutamente levianos. O rendimento dos alunos levanta questões demasiado complexas e a verdade é que há estudos que provam que turmas maiores são prejudiciais, o que foi recentemente confirmado pela OCDE.
Nuno Crato justificou o aumento do desemprego entre os professores com a diminuição do número de alunos, o que, de qualquer modo, já era falacioso, pois esse facto é consequência do aumento do número de alunos por turma, da criação de mega-agrupamentos e da revisão curricular, entre outros factores. Como se isso não bastasse, descobre-se, agora, que houve cálculos errados, mais uma vez contrariados pela OCDE.
Não posso afirmar que Nuno Crato seja mentiroso e deixo ao próprio ministro a possibilidade de rejeitar essa acusação. Se não for mentiroso, será, no mínimo, ignorante. Sendo mentiroso ou ignorante, será sempre um ministro irresponsável ou continuará a ocupar a pasta graças à irresponsabilidade do primeiro-ministro.
Entretanto, é o seu filho que continua a ser prejudicado.
Quando há, e haverá, mais alunos, subtraímos os cursos profissionais.
Não me apetece atirar-me à jugular de Miguel Relvas, agora no Brasil, em manobras de charme cujo fedor divino ainda não sentimos e talvez não sintamos: nada mais insensível e alheado dos Portugueses e de Portugal que quantos supõem que prosperarão indiferentes à nossa falência e acrescida miséria. Isto é um castelo de cartas. Há muitos pescoços a que nos devemos atirar todos os dias, gente para quem o apoio aos mais desfavorecidos é tão preocupante como arrancar pêlos dos colhões, no sofá sossegado. Relvas e Passos são os capatazes que elegemos. Quanto mais capatazes, mais elogiados são por quem tem o dinheiro e no-lo pode ou não emprestar.
A sua surdez, incivilidade e serviço delegado pela Troyka prestado ao País são iguaizinhos ao serviço, incivilidade e surdez de outro bando de filhos da puta que criou todas as condições para ser possível um tal confisco impune do trabalho de milhões de nós com remissão ao desemprego de outros tantos. Não será por deixar de ser insensível e menos bando de filhos da puta que qualquer filho da puta que venha a ser Governo evitará a redução do salário mínimo. Não a queremos. Não é por ser masoquista que este Governo apanha com a nossa raiva de ânimo leve. É o Mundo, alheio às nossas dores de corno, que quer e fará tudo por que sejamos mais pobres e sem outras ilusões que as que o PIB raquítico permitam e paguem. A Grécia ajoelhou-se e não chegou. Nunca chega. Ou perdemos tempo ou atiramo-nos de bruços, já. Há uma guerra pela sustentabilidade dos estados e pela resistência à supremacia económica chinesa que não nos poupará em nada, iludamo-nos como quisermos. [Read more…]
Chega de Facebook. Espalha. Conta aos amigos, aos colegas, aos conhecidos. Aos desconhecidos também. Manda sms, mails, telefona. Inventa cartazes, papéis a dar de mão em mão. Espalha. Espalha entre uma fofoca de telenovela, na discussão de uma jogada de futebol, entre o calor e a chuva, o tempo está cada vez mais insuportável.
Espalha a notícia que todos sabemos. Chamaram a troika, e troika é impotência, submissão, desemprego, o corte no teu salário real, a casa que não tens como pagar, a salvação dos bancos, a taxa que modera o direito à saúde, a propina que impede de estudar, e a vida feliz dos corruptos.
Os corruptos são os que nos governam eternamente, treinados de pequeninos para os potes, os tachos, as cunhas, o esbanjamento, a gordura parva que não é a do estado que te dá, mal mas dava, saúde e educação.
Sábado, 15 de Setembro de 2012, às 5 horas da tarde, podem ainda não vir todos, os que já passam fome, mas podemos estar muitos dos que sabemos ser isso o que a tantos nos espera.
Que se lixe a Troika. Queremos as nossas Vidas. E vamos em silêncio ou gritando ou cantando, de preto vestidos ou de branco ou de amarelo, numa praça perto de nós, sair à rua.
Como estas mulheres, fotografadas a 1 de Maio de 1974 por Eduardo Gageiro, tenhas partido ou não tenhas, espalha, que algemados já outra vez estamos.
Será que está por aí algum boy laranja que possa levar este post ao Sr. Ministro Nuno Crato?
É que na minha escola, em mais de 30 turmas não tenho nenhuma turma, sem alunos NEE, com o número de alunos que o sr. Ministro refere.
Será que ele me pode dizer onde é que isso acontece?
A opinião de José Neves, hoje no Público.
“Será que dá para eleger um novo?”
Parece-me que terá sido a pergunta que deu o mote ao tacho. Atendendo às duas presenças em causa, creio que se entende a ausência de mais comensais. Afinal de contas quem é que quer ir comer com quem nos lixa? Nem o Jotinha quer…
Admito também como certa a ausência de preocupação do Governo, afinal o povo é uma chatice, insistem em consumir oxigénio e imaginem só, precisam de comer.
Tenho por isso muitas dificuldades em entender as razões que levam Professores a chamar mentiroso a Nuno Crato, quando todos sabemos que ele tem apenas um problema com a verdade.
Também não se entende que chamem gatuno ao Gaspar, aliás, algo que a curto prazo será impossível de acontecer porque ele não terá o que roubar.
A eleição de um novo povo poderá muito bem começar este Sábado, assim o povo queira ser eleito!
(+ info)
José, 28 anos, está em greve de fome até conseguir emprego. Está cansado de enviar currículos e portefólios e de não receber respostas (nem negativas, muito menos positivas). Podemos encontrá-lo na rua de Santa Catarina, no Porto. Se alguém tiver uma oferta de emprego para este rapaz (designer de comunicação, licenciado pela Faculdade de Belas Artes), dê-lhe uma mão! Ele depende disso. Ele gostaria de falar com Passos Coelho… É melhor tirar os «cavalinhos da chuva», José.
No último dia do mês de Agosto, o Ministério da Educação e Ciência publicitou as listas de colocações de professores, nokafkiano que vem de há anos. E se quando não havia computadores até se entendia este funcionamento burocrático, é menos óbvia a percepção dos motivos que levam a esta demonstração pública de desrespeito por uma classe que aguarda em frente a um ecrã uma informação: colocado ou não colocado é a dúvida.
E esta atitude, que faz lembrar o olhar do Imperador sobre a arena do circo romano, leva-me para a Fita de Mobius e as suas propriedades onde a fronteira e o interior se confundem, mas onde cada ponto permite um ponto de vista diferente sobre a mesma realidade. Para Nuno Crato, o Ministério da Educação e Ciência não contratou tantos professores como o ano passado porque não precisava deles. Para os docentes que ficam de fora, depois de anos e anos a trabalhar, a sensação é a do despedimento. Para quem está de fora fica a confusão sobre os pontos de vista, havendo, no entanto, uma certeza, que deixo sob a forma de questão – o que pensaria Portugal se uma empresa despedisse quase seis mil trabalhadores de uma só vez?
Um passeio na Fita de MobiÜs seria uma aventura interminável, de cumplicidades permanentes entre o estar fora e o estar dentro, entre o interior e o exterior. É a imagem perfeita para expressar a urgência da Escola Pública em Portugal – uma cumplicidade sem fim com o país, com as pessoas, com o futuro de um povo. Uma união de objetivos e de ideias, mas também de práticas onde a comunidade educativa, com os seus diferentes agentes possa ser exigente com a Escola Pública, assumindo-a como parte de si, como parte de um património que o País não se pode dar ao luxo de dispensar.
Leia toda a análise aqui, em PDF: Diario Económico 2012-09-10
Depois da desastrosa comunicação ao país do Primeiro-Ministro, o “Pedro” (são a mesma pessoa) escreveu banalidades no “facebook” e foi alegremente cantar a “ Nini dos meus 15 Anos” para o Tivoli. Depois do ministro da Educação passar um ano a destruir o ensino público, o filho do primo-sobrinho-trineto em 2º grau do 1.º Barão e 1.º Visconde de Nossa Senhora da Luz (são a mesma pessoa, esclarece a “Wikipédia”) falou ao “Sol” e à “TVI”, como se fosse coisa boa o que até aqui fez. Assim começa o pior ano-lectivo da democracia, para os que sobrevivam a Passos e Crato. [Read more…]
Alguns professores compreensivelmente revoltados apuparam Nuno Crato quando chegou à TVI para a conversa com Judite de Sousa, que entrevista é outra coisa.
Podiam os professores ter assumido uma atitude diferente? Podiam, claro, mas, quando a agressão é grande, o pobre grita.
Segundo parece, Mário Crespo, na SIC Notícias, terá declarado que os professores tentaram agredir o ministro e que a polícia foi obrigada a intervir.
Uma das presentes na manifestação desmente as afirmações de Mário Crespo.
Filme polaco de animação, de 2009, sobre Copérnico e a sua teoria heliocêntrica. A banda sonora é excelente. Os dois excertos que hoje apresentamos serão suficientes, acompanhados da explicação do professor, para esta parte da matéria.
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Face a isto, há que participar. Discordei dos anteriores cortes e discordo destes. O programa eleitoral onde votei era sobre o corte da despesa inútil, não era sobre o empobrecimento generalizado da população. Este governo tem que cair já antes que mais mal se concretize. Sábado lá estarei.
É só ler nos jornais, ouvir nas rádios, e eventualmente cuspir nas televisões, o que verdade se diga não serve para nada, o aparelho é nosso, e temos de limpar depois.
Contabilidade da primeira manifestação copipáste portuguesa, recolhida a 12/9/2012-00H00:
LISBOA:
Participantes: 28.961 Vão 12.759 Talvez 484.093 Convidados pendentes
Nos últimos dias foram publicadas duas notícias que são todo um programa para o que nos espera nos próximos tempos. A primeira foi no Observador, uma entrevista ao Presidente do Grupo Jerónimo Martins onde ele explica que estamos a caminhar para uma crise grave, muito grave. Profunda, nas suas palavras. “Relativamente ao Plano de Recuperação […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
«White, Anglo-Saxon and Protestant» (WASP) e «homogenous, North European, white, male, and elite». Homogenous, homogeneous…
e não é. Mas parece que é o protesto possível: a Petição pelo afastamento do Juiz Ivo Rosa de Toda a Magistratura.
E como protesto colectivo, neste momento, para que seja ouvido, vale quase tudo.
Confirma-se, eram apenas escutas.
Pode ler aqui as mais de 6000 páginas que fundamentam a decisão do Juiz Ivo Rosa:
Mais de seis mil páginas e papel desperdiçado.
Não teria sido mais fácil usar só uma e escrever:
“O Ministério Público é incompetente, os poderosos são sempre ilibados e o juiz Ivo Rosa é um choninhas”.
Entreguem a conta à Amazónia.
Quando finalizar o número “Victor Hugo Cardinali” da Operação Marquês, esperemos que se abra a “Operação Múmia”.
É que nisto das amizades, os amigos de Ricardo Salgado levam vantagem. Até Cavaco Silva.
Isto é como diz a velha História: São 11 contra 11 e no final o Sócrates sai ilibado.
Há uns dias, ouvíamos um juíz a desafiar um gajo para a porrada. Agora, ouvimos um juíz a dar porrada a um povo inteiro.
A culpa ainda vai ser do Passos.
Faleceu o Duque de Edimburgo, o marido de Isabel II. Com 99 anos.
«Doidas, doidas, doidas
Andam as galinhas
Para pôr o ovo lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam
Para alisar a terra
Bicam, bicam, bicam
Para fazer o ninho»
Suzana Garcia não exclui acordo com o Chega (a primeira entrevista da candidata do PSD à Amadora)
A prisão onde estão os maus banqueiros islandeses. Por cá, o problema está nos apoios sociais.
O Tratado da Carta da Energia coloca algemas às medidas de acção climática:
Ontem, Cristiano Ronaldo falhou um golo só com o guarda-redes pela frente. Eu, se fosse o árbitro, saía do campo e atirava com o apito.
Lançamento da braçadeira.
As redes de políticos, jornalistas e comentadores apoucam amiúde as redes sociais em todos os espaços mediáticos que lhes pagam ou fazem vénia.
O Aventar está há 12 anos a ouvi-los e a ver os resultados das suas notáveis acções.
Força vozes livres!
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