Profissionais do Sexo querem pagar impostos

Confesso que fiquei surpreendido. Foi um dueto completamente improvável:

– Nicolau Santos, jornalista do Expresso e Alexandra Lourenço, amante profissional.

Aconteceu, ontem no programa da RTP 5 Para a Meia-Noite.

E todos merecem um aplauso:

– o programa 5 para a Meia-Noite que continua a ser um marco na televisão em Portugal (televisão pública);

– o Nicolau, homem com um currículo fantástico e que esteve muito bem em todo o programa, procurando colocar as coisas como elas devem ser colocadas;

– a Alexandra Lourenço que merece um aplauso pela qualidade da participação e pela óbvia coragem que manifestou: vale a pena conhecer o blogue da Alexandra.

Uma outra Alexandra, Oliveira de família, docente da FPCEUP tem defendido também essa  proposta.

Confesso que numa primeira análise me parece óbvia e justa esta luta – parece-me que vale a pena abraçar este debate:

E o Ulrich, aguenta levar com um pau pelo traseiro acima? Ai aguenta aguenta!


Podia protestar com alguma veemência, mas lá estaria, vivo!

Uma boa iniciativa

para tornar a cidade de Lisboa mais agradável.

Maria de Lurdes Rodrigues, a holocáustica

Maria de Lurdes Rodrigues não perde uma oportunidade de confirmar a sua nulidade. Entre 2005 e 2009, usou a pasta da Educação para acentuar a ruína do sistema escolar português. Como prémio, chegou à presidência da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Parece-me justo, porque não é fácil encontrar funcionários competentes na área da demolição.

Foi do alto dessa presidência que, recentemente, pôde proferir uma série de patetices sobre o ensino do Holocausto em Portugal. Respigo-as e comento-as ao de leve, esforçando-me por manter alguma civilidade, muito a custo. [Read more…]

O big bang de Rubem Alves

Livro curioso é, sem dúvida, Do Universo à jabuticaba (2010) de Rubem Alves e que tem vindo a acompanhar-me nas últimas horas do dia!

É «ave rara» este brasileiro. Escreve cada coisa, mas eu gosto:

Onde estive eu, durante esse tempo imenso, bilhões de anos, que vão do big bang até o meu nascimento? (…) Para mim, o mundo foi criado quando eu nasci. O big bang aconteceu para mim quando minha mãe me pariu. Foi grande a demora? Custou-me esperar bilhões de anos? Não. Foi menos que um segundo. E agora, que a morte se aproxima, sei que vou voltar para o lugar onde estive. De novo, a espera vai ser grande? Não. Não esperarei mais que um segundo…

Lembro-me agora da visão da Física sobre este assunto, como não poderia deixar de ser. S. W. Hawking, o físico inglês que escreveu a célebre Breve História do Tempo (1988) dedica dezenas de páginas ao big bang:

(…) o tempo começou com o big bang, no sentido em que os primeiros momentos não podiam ser definidos. (…) não há necessidade física de um começo.

P.S.- O título deste post foi difícil de escolher! Foram muitas as hipóteses: «O meu big bang»,«o big bang importa», «o big bang que importa» ou «o big bang, que importa isso?»

Voleibol a quantas andas?

Não começa bem a época em termos de organização, pelo menos é o que parece a quem é observador externo: há jogos adiados, outros que não se realizam…

Não é fácil fazer o ponto de situação, mas aqui fica o esforço possível:

– Na 1ª jornada o Ribeirense dos Açores ganhou, em Matosinhos, 3-2 ao Leixões;

– Na 2ª a equipa dos Açores perdeu em casa com o Gueifães, num resultado que, à primeira vista, surpreende.

– Na 3ª jornada, o Leixões não jogou e o Ribeirense também não. Sobrou o derby da Maia, onde as meninas do Gueifães conseguiram vencer as do Castêlo por 3-2.

Nestas três primeiras jornadas houve jogos entre as candidatas e o Belenenses foi quem mais aproveitou. Depois de perder com o Gueifães na 1ª jornada, viajou até à Madeira onde ganhou 2 jogos. De regresso a Lisboa venceu o St. Tirso por 3-0 e com 3 vitórias segue na frente do campeonato.

Mas amanhã, dia 1 de novembro, em Matosinhos, às 19h, há mais:

Leixões  – CS Madeira.

Aparece! É grátis!

(E aqui entre nós: tem miúdas giras!)

Kit Halloween

Oliver Twist

Início de um novo tema, a industrialização do séc. XIX. Estamos quase no final do ano lectivo e, para compreender parte da matéria do 9.º ano, é conveniente não passar por cima desta unidade. Para além das novas fontes de energia, foquemo-nos nos contrastes e antagonismos sociais provocados pelo advento da industrialização.
Não faltam filmes sobre este tema. Começamos por Oliver Twist, romance de Charles Dickens que põe em relevo as condições precárias da sociedade inglesa no séc. XIX. Na net está disponível o musical de 1968, legendado em português,
ficha IMDb

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carregue para ver

 

Da série Filmes para o 8.º ano de História

Tema 8 – A civilização industrial no século XIX
Unidade 8.1. – O mundo industrializado

O país aguenta ser saqueado por mais banqueiros?

Ai não aguenta, Ulrich, ai pois não.

Homem mau

Lembro-me de ter ido pela 1ª vez a um comício por alturas da campanha de Mário Soares em 1986, contra o Freitas do Amaral. Quando tudo era bem mais simples, perguntei porque é que ia a um comício do Soares e não ia a um do Freitas. A resposta foi de uma limpeza cristalina:

– Soares é o bom! Freitas é o mau.

Mesmo quando tento explicar a crise a quem vê o mundo nessa simplicidade, tenho dificuldade em explicar algumas coisas. É verdade que, na situação presente, é fácil identificar os maus!

A complexidade do dia de hoje é o de procurar um significado para a sigla BPI.

Sim, claro que é complicado e não estou a misturar a árvore com a floresta- quando fala Cavaco eu não estou a ouvir o sr. Silva. É o Presidente que fala.

E quando ouço Vítor Gaspar é o Primeiro-Ministro que estou a ouvir- não é o familiar do Louça.

Logo, quando fala o tipo, é o BPI que eu estou a ouvir.

Felizmente não sou, nunca fui e, por este andar, nunca serei, cliente do BPI!

(Se és, deverias, desde já, deixar de o ser!) [Read more…]

Branqueamento de Capitais

Não, não é piada: a elevus existe, e pede alguém com Formação superior em Gestão; Finanças; Direito ou similar;  Experiência mínima de 3 anos como formador na área referida (factor eliminatório). 

Bem, pode ser uma formação destinada ao investigadores policiais e judiciais, vamos acreditar nisso.

Mas tenham mais cuidado na forma como colocam anúncios.

Formador de Violações
Formador em Homicídios violentos

ia cair mal. Mas vai dar ao mesmo

O homem na Lua: uma grande produção da NASA ou de Hollywood?

Dia 31 de Outubro de 2012, a partir das 21h30, o OAL promove a videodifusão da Palestra Pública integrada nas “Noites no Observatório”. Veja a palestra clicando aqui.

Vamos partir umas montras do BPI?

Penso que Fernando Ulrico não se importaria: “os gregos estão vivos, protestam com um bocadinho de mais veemência do que nós, partem umas montras, mas eles estão lá, estão vivos”. Não levem o homem a mal: foi fazer análises e acusou gorduras do Estado no sangue.

O ensino das humanidades e a democracia

Martha Nussbaum, Prémio Príncipe das Astúrias para as Ciências Sociais, em entrevista ao ABC: “A falta de estudos clássicos é um perigo para a democracia.” Leia-se, ainda, a crónica de Fernando Alves sobre essa entrevista.

Alô PGR

Descarada violação do segredo de estado.

A crise explicada às crianças

Era uma vez uma família que tinha 100 euros. Viviam felizes – os pais trabalhavam e os filhos andavam na escola. O Rex era o cão da casa e o Tareco era o gato.

Não eram nem mais nem menos do que outra qualquer família da sua terra, a terra das pessoas felizes.

Na televisão iam ouvindo que uns senhores, lá longe, na cidade, onde toda a gente vestia fatos cinzentos e gravatas azuis, andavam a fazer grandes negócios. Faziam coisas grandes, coisas muito grandes. É verdade que também faziam coisas menos grandes e algumas até muito pequenas.

Mas, de uma maneira ou de outra nunca usavam o seu dinheiro. Pediam emprestado. Iam aos bancos e diziam que precisavam de dinheiro para fazer uma rua nova. Faziam de conta que a rua custava 1000 euros, quando ela só custava 500. O Banco emprestava e eles faziam a rua por 500 euros e ficavam com os outros 500 só para eles. Muitas vezes os Bancos que emprestavam eram também parte do grupo que ia fazer a rua nova, mas isso explicamos mais tarde.

Mas, sabemos todos, quando pedimos uma coisa emprestada, temos que devolver. Certo?

Errado. [Read more…]

Um caquizeiro mais forte que a bomba atómica

Acabo de descobrir que o fruto que eu mais aprecio tem um outro nome, o malandro! Não é que o meu dióspiro – chego a comer 2 ou 3 por dia na sua época (que é justamente agora), simples, com banana e/ou bolacha Maria- , também é conhecido como caqui (kaki, no Japão)?

Santa Ignorância!

Estou mesmo radiante, porque aquilo que eu ia escrever sobre um certo caquizeiro é afinal, sobre a minha árvore predilecta.

Descobri, ontem à noite, uma história linda, mas ainda mais fenomenal por ser verídica: conta-se que um diospireiro (caquizeiro) foi mais forte que a segunda bomba atómica que matou 200 mil pessoas em Nagasaki.

Escreve Rubem Alves, em Do Universo à jabuticaba:

Morreram os seres humanos, morreram os animais, morreram as plantas. Foi então que uma coisa extraordinária aconteceu: passado o tempo, uma árvore que o fogo havia queimado e todos julgavam morta começou a brotar. Era um caquizeiro. Os japoneses se assombravam com aquele milagre: uma árvore mansa que foi mais forte que a bomba! E tomaram a ressurreição da árvore do caqui como um símbolo da teimosia da vida. Começaram então a colher as sementes lisas dos frutos daquela árvore e a plantá-las. Quando as plantinhas nasciam e cresciam um pouco, eles as enviavam como presentes de paz a todas as partes do mundo. Para que ninguém perdesse as esperanças…

E sabem que mais? Eu mesma tenho um diospireiro… e assim que puder, vou contar-lhe esta história de um certo primo que vive lá longe, na ‘Terra do Sol Nascente’!

Greve Geral a 14 de novembro

São cada vez mais os sindicatos a aderir, muitos filiados na UGT: Função Pública, CTT, Fisco e muitos mais.

Cresce também pela Europa um sentimento de cumplicidade com a Greve Geral marcada para Portugal – 14 de novembro. Também por França.

É geral, de TODOS os que trabalham e vai ser estrondosa: TODOS a podem fazer.

E, sem margem para qualquer tipo de dúvida: Esta Greve vai ser uma Greve especial.

Quanto a isso, já não há dúvidas.

14n ficará na história como o primeiro momento de luta à escala europeia.

Refundamentalização

Invasões Francesas

Um último filme sobre este tema, as Invasões Francesas em Portugal. Também aqui em 2 minutos. Num momento em que, no cinema, acaba de estrear Linhas de Torres – Linhas de Wellington. Quem sabe se futuramente estará na net.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 7 – As transformações do mundo atlântico: Crescimento e rupturas
Unidade 7.2. – O triunfo das Revoluções Liberais

Nem para piadas

Confesso que andei aqui às voltas a tentar fazer uma piada fácil à volta da situação do Sporting, mas não consegui. A coisa é tão séria que nem consigo brincar com o estado do meu adversário.

Fica um vídeo para animar a bancada verde:

Será que é o Cavaco ou o Pedro?

Um e outro andam pelo Face.

A resposta de Seguro a Passos Coelho

Confesso que começo a ter pouca paciência para os convites, em público, de Passos Coelho ao PS.

Estas coisas não se fazem assim e muito menos em público.

Até porque dão ao adversário todas as cartas para a resposta que bem entenderem.

O PSD começa a parecer um tipo encostado a um precipício que implora a todos os que passam que o empurrem, para assim vestir o papel de vítima. O problema é que o tombo é demasiado grande para ser feito, sem ser por acidente. Gaspar já meteu água uma vez, não faz sentido que use a mesma receita para repetir o equívoco.

A resposta do PS chega no tom e na forma certa:

“Ao fim de 16 meses de governação, o desemprego é o maior de sempre, a economia continua a cair, a divida pública a aumentar e o défice orçamental é superior ao previsto. As pessoas estão mais pobres, há cada vez mais famílias insolventes e mais empresas a entrarem em falência. Há famílias desesperadas, sem dinheiro para pagarem a renda da casa, a luz, a água ou o gás. Há cada vez mais desempregados, e em cada dia que passa mais desempregados sem qualquer apoio social.
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O discurso das Caldas de Aguiar Branco

Aguiar Branco decidiu contestar os destaques da imprensa ao seu discurso no dia do Exército, nas Caldas da Rainha, o dos comentadores das gravatas azuis e casacos cinzentos. Está no seu direito. Até acredito quer o faça por só o ter lido uma vez e em público.

O problema é que está lá literalmente escrito (ler pdf):

O nosso maior adversário é o sentimento, inegavelmente crescente, de que as Forças Armadas, num contexto de carência geral, não são necessárias
Uma visão que, infelizmente deixou de estar limitada a uns quantos idealistas mas que passou a ser defendida, também, por comentadores de fato cinzento e gravata azul. [Read more…]

No meio do Nada, Eu e o Meu Vírus da Felicidade

Já me deprimi. Já me envenenei de ressentimento. Pelas desventuras nacionais e minhas, já culpei Sócrates, Cavaco, a mim mesmo, o Diabo a Quatro, mas há actores e responsáveis de quem não gosto, os quais, pelo seu egoísmo, hipocrisia e dormência, tenho de verberar e verbero mesmo. Hoje, entendo a escrita quotidiana no PALAVROSSAVRVS REX e no Aventar como a minha luta por um novo Portugal. Progrido por tentativa e erro. Erro muito, mas não é possível que erre sempre.

Tenho 42 anos. Laboralmente, desde 1996, nunca tive paz. Nunca tive certezas. Nunca fui sendo senão precário e pontualmente desempregado. Correr todos os dias os meus dez quilómetros bordejando a minha praia, ajuda. Ler ajuda. Viver da família, para a família, ajuda. Estar de alma e coração com a Mulher e as Filhas, Irmãs, Cunhados, Sobrinhos, e os Pais Amados, ajuda, todos, aliás, cada vez mais amados, cada vez mais solidários e, se isso é possível, mais próximos. Estar em casa pressupõe não gastar dinheiro. Nada. Pressupõe privilegiar muitas vezes uma ou duas boas sopas e nada mais. Acho que correr como um cavalo ou um galgo ou uma avestruz a qualquer hora do dia ou da noite os meus cinco mais cinco quilómetros, decisão tomada há três meses e fielmente mantida, devolveu-me um vírus que inconscientemente havia recalcado desde os meus catorze anos, como se camadas e crostas de rotina e habitualidade se soltassem do meu couro: o vírus de um certo messianismo relacional, coisa benigna, fonte inesgotável de comunhão com a Humanidade e concretizada coração a coração. [Read more…]

Fala um funcionário da Católica

Mentir já não é pecado, Roberto Carneiro?

Virtuais e reais

Foram anos a abrir todas as manhãs o Jornal de Notícias on line para ler a crónica de Manuel António Pina. Era um prazer imenso aquela prosa enxuta, aquele estilo directo, aquela cultura e carácter enroupados de ironia.  Era um conforto de alma ver que, neste naufrágio em que tantos se têm perdido, o Pina era como um farol de coerência, de coragem, de desassombro na luta pela Pátria.Estava do lado certo na batalha e combatia o bom combate. De súbito, no verão, as crónicas do Pina deixaram de aparecer. E eu, cheia de pena, mas a pensar que era tempo de férias, que o Pina bem as merecia. Chegou Outubro e a morte do Manuel António Pina fez a primeira página de todos os jornais. Foi um choque e uma desolação. Nunca vi o Pina, nunca nos falámos, estou certa que ele nem sabia da minha existência, mas para mim era uma pessoa em quem acreditava, que estimava. Um amigo virtual, mas um amigo.

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Parabéns Idanha

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Que faz a oposição na Assembleia de Portugal?

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Partido Social Democrata, 38,63% e 105 deputados.

Partido Socialista, 28,05% e 73 deputados.

Centro Democrático Social-Partido Popular, 11,74% 24 deputados.

Coligação Democrática Unitária (Partido Comunista PortuguêsPartido Ecologistas Verdes), 7,94% e 16 deputados.

Bloco de Esquerda, 5,19% e 8 deputados. Fonte: Instituto de Informação Estatística, ou IIE.

Esta é minha imagem de hoje.

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Joana Gonçalves é a nova Presidente da FPH

Armindo de Vasconcelos

A lisboeta Joana Gonçalves, candidata única à presidência da Federação Portuguesa de Hóquei para o Ciclo Olímpico 2012/2016, foi escolhida para o cargo na eleição da passada sexta-feira.

José Alípio de Oliveira, que foi um dos mais destacados presidentes da FPH e tem como momento alto da sua participação cívica e desportiva a chefia da missão olímpica portuguesa a Atenas, foi eleito Presidente da Assembleia Geral, cargo que também ocupou de 1993 a 1995.

A responsabilidade pelo Conselho de Arbitragem foi entregue a Patrícia Castro; António Paes de Faria será o presidente do Conselho de Disciplina; José Carlos Vilaça Fernandes responde pelo Conselho de Justiça; a BDO % Associados, patrocinador da FPH, mantém-se como Fiscal Único (Conselho Fiscal).

Lista completa dos elementos que constituem os corpos sociais.

Foto: fphoquei.pt