É o desemprego em massa dos professores,
é a TSU,
são os salários que estão mais magros a cada ano que passa,
foi o investimento em formação académica (licenciatura e mestrado e livro publicado) que não teve nem tem contrapartidas financeiras (só a realização pessoal) – o ministro não foi Gago ao exortar os portugueses a voltarem à escola e a conquistarem o canudo e o título de «doutor»,
são agora as dezenas de vozes a apregoar pelo ensino profissional (o outro, o Paulo Rangel, que escreveu esta semana «Pelo direito fundamental a não ser dr.»),
é o outro, quase gago, que nos pede mais sacrifícios,
é a outra, também sabida em Finanças, a Ferreira Leite, que até é do mesmo partido do PM, a avisar o governo que se não «arrepia caminho» este país fica destroçado,
somos nós que não dormimos a pensar onde podemos cortar ainda mais nas despesas,
que ganhamos menos que há 4 anos, por exemplo,
nós que até somos sortudos em ter trabalho, mas não sabemos até quando,
é o outro, um José, que desesperado já aos 28 anos, se resignou, baixou a cabeça e aguarda de braços cruzados que lhe arranjem emprego,
são os outros, «vão p´ro diabo», que se lembraram de mandar erguer uma Cidade do Futebol,
é o mimado do CR que chora, choras porquê, “menino da lágrima”? – olha à tua volta!
é o futuro dos nossos meninos, dos nossos filhos, que nos preocupa…
A eles não queremos que falte o necessário.
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