Enfermeiros o que quer dizer isto?

“E que tal criar um doutoramento em fazer um penso? Ou um pós-doc em medir a tensão?
Deixem-se de tangas e em vez de obrigar o estado a suportar um conjunto de auxiliares de acção médica que é obrigado a fazer o trabalho de enfermagem, trabalhem!”

Um nosso comentador deixou esta mensagem na caixa de comentários. Querem pronunciar-se, explicar ?

E que tal criar um doutoramento em fazer um penso? Ou um pós-doc em medir a tensão? Deixem-se de tangas e em vez de obrigar o estado a suportar um conjunto de auxiliares de acção médica que é obrigado a fazer o trabalho de enfermagem, trabalhem!


Comments

  1. Não sou enfermeiro, nem trabalho na área da Saúde. Trabalho em Informação. Acho que os enfermeiros têm razão na sua luta. Para além da qualificação académica indiscutível – grau licenciatura correspondente a curso de 4 anos (até agora) – junta-se a natureza do próprio curso, superior a muitos outros, no que toca à responsabilidade. Denuncio, com conhecimento de causa, que a função pública está repleta de incompetentes formados p. ex. nas áreas das ciências sociais, auferindo duas ou três vezes mais que o salário que o Governo pretende atribuir aos enfermeiros recém-formados. Por exemplo, um antigo Técnico (hoje Técnico Superior por via da reconversão de carreiras), que com os 3 anos de um Bacharelato aufere 1150 €, numa actividade que não exige a milésima parte da responsabilidade exigida a um enfermeiro.
    É possível fingir saber e fingir fazer em várias áreas profissionais em que a formação académica é exigida, como vejo diariamente na administração local e regional. Não acredito que tal coisa seja possível em Enfermagem. Aí não é possível simular que se sabe, não sabendo, ou que se faz, sem fazer.
    Por estas razões, acho vergonhosa a atitude do governo.
    Quanto à invenção – por parte de uns críticos mercenários -, da falsa questão do prestígio e do título académico, que visa apenas confundir e denegrir, reposicionando noutro eixo a luta e as reivindicações dos enfermeiros, entendo que os enferemeiros sabem perfeitamente que o tratamento por Dr. não resolve nem acrescenta nada à solução dos seus problemas, nem lhes confere mérito maior, antes pelo contrário: num país gerido por 99% de doutores, e tão mal gerido, aconselho os senhores/as enfermeiros/as a nunca trocarem o prestígio do trato que usam (ENFERMEIRO) por doutor. Hoje, doutor, é um jovem que termina qualquer curso de 3 anos – segundo a fraude bolonhesa -, e que na maioria dos casos e dos cursos, sai da Faculdade sem sequer ter resolvido a iliteracia funcional com que lá entrou. Ainda acerca disto, deparei recentemente, num fórum nacional ligado à enfermagem, com críticas à fraca qualidade do discurso escrito de alguns enfermeiros, apontando e galhofando sobre erros ortográficos e confusões entre palavras homófonas. Ora, que um enfermeiro troque “Passos” por “Paços”, mas não trocará seguramente uma seringa por uma algália. Já um licenciado em língua portuguesa, informação, comunicação social, cometer tal erro, é coisa de bradar aos céus. E no entanto, acontece.
    Finalizo reiterando a minha solidariedade com a luta dos Enfermeiros na defesa do estatuto e dignidade da sua profissão.

    Francisco

    • Luís Moreira says:

      F, isso que diz é bem visto, aconselhe os enfermeiros a não se preocuparem tanto com o dr, embora se perceba tratar-se de um caso de afirmação . Mas haver muitos doutores e engenheiros tem uma grande vantagem, aos poucos vamos passar a ser todos tratados pelo nome que os nossos pais nos deram.

  2. corrijo: “enferemeiros”
    acrescento: «Por exemplo, um antigo Técnico (hoje Técnico Superior por via da reconversão de carreiras), que com os 3 anos de um Bacharelato aufere 1150 €,…» Isso, em resultado de conversão directa pois se o mesmo bacharel concorrer hoje (a técnico superior – obviamente) a posição remuneratória será mais alta: 1.373€. Claro que me refiro a perfis remuneratórios de entrada, ou teria uma vasta lista de valores muito mais altos, de quem, com grau académico inferior ao dos enfermeiros, aufere o dobro e o triplo do que o governo propõe.

  3. Luis Moreira says:

    Isso que aponta e bem, resulta da força de quem reinvindica e não do mérito de quem trabalha . Não há uma gestão racional de carreiras e remunerações na função pública. É um Estado corporativo, manda a força das corporações.

  4. Comendador says:

    Caros amigos deixem-se de Inventonas, para que são precisos enfermeiros se temos o homem do talho a dar injecções, a vizinha do 1º esquerdo a desinfectar feridas com urina de cão, o barbeiro a dar palpites que já o tetravô dava, a Misericórdia a internar velhinhos em troca das reformas dos membros todos da família e de mais alguém como critério de desempate, enfim o cangalheiro a partir os ossos que nenhum enfermeiro estava lá para com dignidade e profissionalismo nos fazer a múmia de forma correcta 8 enfim despeçam esses inimigos do doente porque há por aí muito saber popular e é isso que a população pouco culta neste país precisa ( burros a tratar burros) se alguém se ofende é porque eu tenho mesmo razão !

  5. Comendador says:

    Há e já agora ponham professores, Médicos (sem enfermeiros); Engenheiros, Políticos, Gestores públicos, Assistentes Sociais, etc 24H a trabalhar numa Unidade de Cuidados Intensivos ou numa Urgência deste país e no dia seguinte tenham vários cangalheiros(entenda-se funerárias á porta pois vão precisar e talvez não haja suficiente) – parece que só assim alguns entendam o que queremos dizer quando afirmamos não ser Licenciados de 2ª é que no estrangeiro já entenderam e querem lá mais de muitos ! mas como sempre aqui querem preguiça., e Licenciaturas de Moderna.

  6. Comendador says:

    Fique Vsª Alteza ou Realeza sr. luis moreira a saber do seguinte
    Se um simples penso não for executado com o saber e procedimentos correctos poderá ficar sem uma perna ou acabar na morgue ! com uma infecção generalizada no sangue – ´Se não avaliar correctamente uma Tensão arterial não poderá providenciar um bom diagnóstico, pois existem vários tipos de Tensão ( sistolica, diastólica e média ) cada um destes dá-nos valores de refer~encia para várias patologias ( desde HTA, início de AVC, Ins. Renal, simples ansiedade ) pois mas isto é muito~´ frente para a Vsª Realeza contrate um qualquer auxiliar de qualquer coisa poi é disso que pessoas como vsª Alteza , Realeza precisam , andar medicados de forma errada, ou sem precisar por dados incorrectos mal registados ou confirmados ! Mas isso pouco importa desde que se pague pouco é o vale tudo por quase nada … enfim país este de cogonos.

  7. Luis Moreira says:

    Comendador, o comentário não é meu.É de alguem que comentou aqui no Aventar, e eu estou a dar-vos a possibilidade de explicarem o que é que isto quer dizer. o comentador trabalha num hospital, se não fosse assim, não tinha colocado o texto.

  8. indignado says:

    Já que o senhor dá oportunidade de dizer-se disparates, deixo-lhe aqui a referência de uma opinião mais fundamentada que a sua…

    http://masporque.wordpress.com/2010/03/31/greve-enfermeiros-luta-irresponsabilidades-e-afins/

    “Sinto-me obrigado a escrever umas linhas acerca da luta dos enfermeiros. Antes demais porque percebo algum sentimento de revolta de certas pessoas quanto à forma de luta – greve. Percebo apenas porque compreendo algum desconhecimento da realidade das greves no sector da saúde, bem como, concordo que a greve não é o melhor meio de luta, mas é por vezes o possível e mais forte! Depois de ler algumas barbaridades, de tal já se aperceberam, convém frisar alguns aspectos. A questão fulcral não é, de todo, o dinheiro – mas há quem diga que o dinheiro resolve tudo.

    Apesar de ser o mais badalado motivo da luta dos enfermeiros, o acréscimo remuneratório não é, nem de perto nem de longe, a principal reivindicação dos enfermeiros. Mais importante que isso é, a meu ver, a entrada na administração pública de milhares de enfermeiros com vínculos precários às instituições do SNS.

    O reconhecimento de um esforço suplementar dos enfermeiros, na última década e na actualidade, na reconfiguração das suas funções e competências, na revalidação e recertificação de conhecimentos. Como todos sabemos é notória a elevada taxa de enfermeiros com estudos superiores de 2º e 3º nível e tende a aumentar, igualmente sabemos que isso custa dinheiro, esforço e dedicação.

    Os enfermeiros reclamam um tratamento idêntico ao que é garantido a outros técnicos superiores de saúde. Os enfermeiros não são, como muitos ignorantes vieram afirmar, meros subditos dos médicos. Uma relação de multidisciplinariedade cumpre-se nos princípios de ajuda, discussão e partilha. Os enfermeiros também não mandam nos auxiliares de acção médica. O facto de um médico prescrever determinado fármaco ou plano de tratamento implica que o enfermeiro o ponha em prática? Sim, mas nunca sem que o enfermeiro discuta com o médico da possibilidade, vantagens/desvantagens, segurança do tratamento. Nunca sem antes verificar a prescrição, a dosagem, a segurança, a fiabilidade, a adequação de determinado fármaco a uma certa doença. Sim, o enfermeiro reduz drasticamente o erro clínico. Sim, o enfermeiro é responsável pela administração de fármacos (compreendem a responsabilidade – 1 mEq por vezes mata), pela instituição de planos de cuidados, pela monitorização do utente no seu todo, pelo tratamento de feridas (as feridas – querem falar delas?). Este parágrafo termina assim com o intuito de esclarecer a suposta irresponsabilidade dos enfermeiros. Aqueles que não podem de modo algum ganhar o mesmo que os médicos porque têm menor responsabilidade – não é sr.º henrique raposo (com letra minúscula) [consultem barbaridades deste senhor aqui]?

    Os enfermeiros vivem numa situação de precariedade, competitividade exagerada e desemprego. Não há regulação no acesso ao ensino superior de enfermagem, tal como, e não menos preocupante, não existe noutras áreas. Acresce, em particular, o facto de as instituições de saúde não contratarem os enfermeiros necessários. Os serviços de saúde estão saturados e os enfermeiros são obrigados a trabalhar a 150% – dados do Ministério da Saúde.

    Outras questões – transição de carreira, taxas de acesso a enfermeiro principal, entre outras – estão manifestamente postas de lado pelo Ministério da Saúde que, arrogantemente, tem demonstrado uma atitude de desprezo pelos enfermeiros. O sector dos Cuidados de Saúde Primários está em completo stand-by, uma série de concursos anulados, mais enfermeiros sem vínculo à administração pública – mais enfermeiros na precariedade. O INEM – concurso para SIV’s – colocado na reciclagem, enfermeiros com expectativas frustradas ao longo de meses a fio. Enfermeiros nos CODU’s retirados, o Pizarro diz que foi para os colocarem nas SIV’s – a Ordem dos Enfermeiros já pôs os pontos nos i’s (link).

    Os Enfermeiros já são discriminados há mais de uma década – algum dia a bomba tinha de rebentar – para os mais incautos e para aqueles que levantam a bandeira da crise para argumentar da irresponsabilidade dos enfermeiros em reivindicar nestes moldes, relembro-vos que esta luta já conta mais dias, meses e anos que a palavra ‘crise’ – mas o governo nunca deu ouvidos.

    Esta breve descrição não expõe todos os motivos desta luta mas aqueles que acho mais preponderantes e urgentes. Relembro que discordo de muitas formas de greve, da calendarização das mesmas, entre outras; mas urge salientar que a forma de greve utilizada pelos enfermeiros não é irresponsável como muitos lamentam. A greve dos enfermeiros é feita com pré-calendarização de modo a diminuir os prejuízos da mesma para os utentes e instituições de saúde. A greve dos enfermeiros assegura os cuidados mínimos em todas as instituições. O facto de mais de 90% dos enfermeiros efectuarem greve não implica que mais de 90% dos enfermeiros estejam fora do seu local de trabalho. Há enfermeiros em greve que se mantém nos seus locais de trabalho a assegurar os tais ‘cuidados mínimos’. Nenhuma situação de urgência ou emergência deixa de ser atendida devido à greve.

    Outras formas de luta? Talvez. Mas nem com greves o Ministério da Saúde nos ouve! – Estamos esclarecidos?”

    Concordo a 100 % com esta análise. Mas não se preocupem os invejosos e os treinadores de bancada. Cada vez mais os Enfermeiros emigram e irão fazê-lo cada vez mais… As Agências de Recrutamento dão pulos de Felicidade por haver um Paíus como o nosso que desperdiça a sua maior riqueza. Os Recursos Humanos Especializados com os Enfermeiros ( EUA, Canadá, Austrália, Dubai, Espanha, Andorra, França).

    Continuem a gozar com coisas sérias, continuem…

  9. Luis Moreira says:

    Indignado, como vê a sua opinião está publicada, todos podem ler o que acha que está certo. aqui , desde que não ofenda ninguem, pode dar a conhecer a sua opinião. O nosso comentador é director hospitalar, não podemos deixar passar em claro a opinião de quem está dentro do assunto. Mas há sempre muito a tendência de se pensar que as greves não podem ser criticadas. Podem, e custou a muitos de nós porrada da grossa, quando era dificil entrar em greve. Olhe eu comecei no liceu. Sem saber o que era uma greve apanhei 5 dias de suspensão (juntamente com o Luis Rocha que já aqui tem comentado) por ter feito greve às aulas, quando o general sem medo andou às nossas cavalitas em Castelo Branco, Mas as greves não são imunes a críticas. Era o que faltava!

  10. Falar Verdade says:

    http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=44&highlight=977

    “Press Release – Não obstante declarações do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde – CODU sem escalas de enfermeiros

    Lisboa, 31 de Março de 2010 – Face à informação veiculada à comunicação social pelo Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde – de que o afastamento dos enfermeiros dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) não é real e que até ao final de Abril não haveria alterações no CODU – a Ordem dos Enfermeiros (OE) entende vir a público reafirmar o seguinte:

    1) A partir das 0.00 horas de 1 de Abril de 2010, não há escala de serviço para enfermeiros em nenhum dos CODU – Norte, Centro, Sul e Algarve;
    2) Até ao momento em que esta comunicação é tornada pública, não existe nenhuma instrução que contrarie a afirmação do ponto anterior;
    3) Por outro lado, até ao momento a OE não recebeu qualquer resposta do Dr. Manuel Pizarro ao dossiê que enviou na passada semana sobre este assunto. Recordamos que no dia 25, o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde garantiu à OE que responderia até dia 29 de Março.

    Perante o que foi dito, a OE reitera na íntegra o conteúdo do press release de ontem e lamenta profundamente a incoerência clara entre o discurso produzido pelo Ministério a Saúde e as acções levadas a cabo pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

    Reafirmamos, uma vez mais, que a decisão de afastamento dos enfermeiros dos CODU tem graves consequências para o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica e afectará, decisivamente, a qualidade e a segurança dos cuidados prestados em ambiente pré-hospitalar.

    A Ordem dos Enfermeiros manifesta, de novo, a sua disponibilidade para ajudar a construir uma solução que estabilize um dispositivo que responda verdadeiramente às necessidades das pessoas que recorrem ao serviço 112 e apela à Senhora Ministra da Saúde que revogue a decisão de afastar os enfermeiros dos CODU até que essa solução seja encontrada.
    Lisboa, 31 de Março de 2010
    O Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros”

    “Press Release – Afastamento de enfermeiros dos CODU – Ordem dos Enfermeiros responsabiliza a Senhora Ministra da Saúde por consequências que podem advir desta decisão”

    Lisboa, 30 de Março de 2010 – A Ordem dos Enfermeiros (OE), de acordo com as atribuições que lhe estão cometidas, vem por este meio denunciar a degradação que se está a verificar no acompanhamento e encaminhamento dos meios de socorro pré-hospitalar, após a decisão de afastar os enfermeiros dos CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM). Tal afastamento já acontece em Lisboa e perspectiva-se que venha a acontecer nos restantes centros a partir de 1 de Abril.

    Esta decisão foi tomada sem uma avaliação prévia das suas consequências, apesar de o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Dr. Manuel Pizarro, se ter comprometido com a OE que não o faria.

    Aos CODU chegam diariamente milhares de chamadas telefónicas provenientes do serviço 112 que dizem respeito a situações de doença súbita ou acidentes. A definição dos meios a envolver carece de avaliação clínica prévia, o que acontecia quando nos CODU existiam enfermeiros e médicos. A concretizar-se o afastamento dos enfermeiros que trabalham nos CODU, grande parte das chamadas serão avaliadas por Técnicos de Operações de Telecomunicações de Emergência – que não têm qualquer competência para fazer juízo clínico relativo aos dados transmitidos – dada a impossibilidade humana de só dois médicos poderem responder a todas as chamadas.

    Esta situação terá feito com que, durante o mês de Março, numa altura em que durante a maior parte do horário deixou de haver enfermeiros no CODU de Lisboa, não houvesse qualquer activação de Via Verde Coronária e o número de erros de encaminhamento na Via Verde de AVC fosse de cerca de 50% (de um total de 42 activações até 15 de Março, 19 estavam erradas).

    A OE considera este facto da maior gravidade, especialmente num país em que as doenças coronárias e os AVC têm uma taxa de mortalidade altíssima. Numa palavra, os objectivos que se pretenderam atingir com a criação das Vias Verdes estão seriamente ameaçados, o que significa que há milhares de portugueses em que o tratamento daquelas situações pode estar comprometido.

    Esta decisão terá ainda implicações no processo de validação dos procedimentos efectuados pelos profissionais no terreno. Esse processo sofrerá atrasos expressivos que serão prejudiciais para a saúde das populações, bem como implicará o aumento significativo de chamadas não atendidas – que, segundo dados apurados pela OE, atingem hoje cerca de 25%.

    Estamos perante uma decisão inqualificável, que objectivamente, diminui a qualidade do socorro pré-hospitalar.

    A OE não pode aceitar que o acompanhamento das intervenções efectuadas por enfermeiros, no âmbito da emergência pré-hospitalar, seja efectuado por profissionais não qualificados. Assim, recomenda-se que na sua acção diária, os enfermeiros que trabalham nesta área não transmitam nem recebam dados clínicos a profissionais não clínicos.

    Conforme referiu o Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, tratou-se de «fazer uma escolha».

    A OE lamenta que a escolha tenha sido a de diminuir a qualidade e a segurança na emergência pré-hospitalar, em claro prejuízo da saúde dos cidadãos portugueses, e responsabiliza a Senhora Ministra da Saúde por todas as consequências que daí possam advir.

    Denunciaremos, como é nosso dever, todas as situações que chegarem ao nosso conhecimento que coloquem em causa a qualidade e a segurança dos cuidados prestados em ambiente pré-hospitalar.

    Lisboa, 30 de Março de 2010
    O Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros”

  11. Luis Moreira says:

    Obrigado, pelo “press release”, está publicado!

  12. COMENDADOR says:

    Caro Luís Moreira

    Como vê também aqui deixo a minha opinada memória factual
    Ou tem razão de queixa de um enfermeiro ou então, algum enfermeiro lhe cobiçou um bem muito desejado, ou está apenas do contra os pobres destes seres trabalhadores como a formiga. Entram a horas, são honestos, cumprem a sua missão, aumentam do seu bolso e esforço competências, suportam todo o tipo de situações que o sr nem imagina por isso teimo em defendr esses senhores a quem me dobro em respeito. não trabalho com eles,sei disto porque me inormo de forma a não comprometer a minha avaliação. admiro a coragem e determinação, já ouvi que choraram por não poderem fazer mais – milagres talvez para salvar vidas. Mas como já reparei estar em todas contra eles – estarei em todas a favor deles porque estou convicto das suas reais intensões. Até já.

    • Luís Moreira says:

      Eu trabalhei 5 anos no MS, mas neste momento não tenho informação suficiente para ter opinião sobre as reinvindicações dos enfermeiros. aqui no Aventar, todas as opiniões são publicadas. A favor e contra! Um abraço caro Comendador!

  13. COMENDADOR says:

    Até Já !

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