Quem quer saber primeiro lê o Aventar:

O Aventar não é apenas um blogue de política. Mas também. Ao longo deste primeiro ano de vida fomos habituando os leitores a antecipar a realidade.

Nas últimas legislativas, hora e meia antes das televisões publicamos as sondagens à boca das urnas e os nossos leitores souberam em primeira mão os resultados. Não foi o único exemplo nem foi uma excepção, é a regra no Aventar. Os leitores sabem e já se habituaram.

Por isso, quando ontem, 26 de Março, antecipamos em mais de meia hora o nome do vencedor das directas antes de tudo e todos, boa parte de vocês já não ficaram espantados. É prática corrente por estes lados. Mas não posso deixar de destacar um pormenor que poucos conhecem. O trabalho colectivo.

Ontem, o Luís Moreira teve de me aturar. Eu berrava ao telefone os resultados e ele tratava de os escrever e postar. Passados 10 segundos já estava eu a mandar vir com ele, com maus modos, por não ver o post publicado – nunca mais uso computador no carro, de noite, de janela aberta por causa do cigarro e a todo o gás!!! – e ele, senhor de uma enorme paciência e maior educação, respondia-me que estava quase. Desta vez foi assim. Noutras são outros os protagonistas. Mas o objectivo é sempre o mesmo: informar os nossos leitores. E estes brindam-nos com a sua presença maciça.

Obrigado Luís.

26 de Março de 2010

Ao longo destes dias, um grupo de homens e mulheres cruzou os seus caminhos pelas redes sociais. É a eles e depois da retumbante vitória de ontem que quero dedicar esta música.

Obrigado:

CAA, ANL, VC, CGO, PG, RS, LM, CSC, MFR, PM, AV, AM, AAN, PMF, JCM, TAF, MS, SL, JSM, MX, TC, MA, FMF, RV.

(as minhas desculpas se me esqueci de alguém e por não ter o link de todos, mas vocês sabem que me lembrarei sempre de todos e de cada um).

Aqui jaz um homem mau

Aqui jaz um homem mau, há perto de cem anos parido de um resquício de mãe.

O homem mau morreu.

Não berrou nem tossiu, e cinquenta anos depois mijou e respirou.

Vomitou a mãe dez meses de gravidez de toda a gente indecente.

As pontas do corpo mirraram na avalanche de tripas inchadas.

O homem mau morreu.

Fez do ferrado retenção, dizem, para ter o gosto de borrifar as ventas do irmão.

Os olhos escorreram pus que os gatos lamberam e as moscas sugaram quando nasceu.

O homem mau morreu.

Expulso às avessas, o feto imundo deste caixão de há cem anos saiu enforcado no cordão, borrado e roxo, roxo e borrado até mais não.

O homem mau morreu.

O sangue da mãe correu, correu e o leite secou.

Aqui jaz um homem mau, alguém o conheceu?

Dizem vozes, reza a lenda, que a cor que o desfeou e a morte que o matou foi a ideia de ser quem era, e não o que os outros queriam.

Mais um 2010

(adao cruz)

Há vozes que só não falando se entendem, e há sonhos que tudo reduzem àquilo que se acredita.

Subimos o alto dos montes, descemos o fundo dos mares onde tudo se abre e se fecha na falsa harmonia dos contrastes que fazem a ponte entre a noite e o dia.

Nascem algemas nos pulsos abertos de sangue, e não sabemos quem seguir, se a alma se a razão, quando, neste cansado vaivém, uma entra e outra sai do coração.

São tantas vezes sepulcrais as ruas da nossa cidade interior!

A farsa que a gente é, só dói mesmo de pé, antes de a gente cair.

As mulheres não gostam de nós

mulher a mandar no seu home

Com justa razão, parece-me a mim. Se lermos o livro de Durkheim de 1893, A divisão social do trabalho, podemos de imediato reparar que o mestre fala do trabalho social sem mencionar o trabalho doméstico em nenhuma das suas hipóteses como analisei no meu trabalho de 2007: O presente, essa grande mentira social, Afrontamento, Porto). Fala, e bem, do trabalho organizado conforme os costumes ou mecânica, e em obediência à lei ou orgânica (disponível em: http://classiques.uqac.ca/classiques/Durkheim_emile/division_du_travail/division_travail.html). É verdade que escreve vários textos sobre o matrimónio, nomeadamente, no Egipto, Japão e Roma e da família conjugal. Mas a minha intenção não é a de analisar o que a ciência social diz sobre essa temática, é, antes, tentar entender o(s) porquê(s) de que a mulher pode não nos amar.

Assim, pretendo fazer falar os meus sentimentos, os dos meus colegas masculinos heterossexuais, e das felonias cometidas por nós em relação às mulheres. Fazer falar o coração e os factos sociais que tenho observado durante anos, nas minhas pesquisas e o que pensam outros autores que têm investigado a relação homem – mulher. Essa permanente subordinação da fêmea ao macho.

Estes dois adjectivos, retirados da forma de falar costumeiras nas nossas sociedades e em outras, denotam de imediato a minha ideia que dá título ao texto: as mulheres não nos amam. Eu, acrescentaria em sub-título: e com justa razão.

Porque é que me parece que as mulheres não nos amam? Pelo sítio social no qual a colocámos, sempre a servirem o homem com quem casaram, com quem vivem ou se amancebaram. Mulheres que sabem não serem as únicas na vida dos seus homens, que aceitam as traições que esse ser comete com outras mulheres ou com outros homens.

Nem todas andam com os seus homens nos sítios que são para homens.

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E agora Passos Coelho?

Com um primeiro ministro profundamente desgastado, num ambiente político de privação, aumentos de impostos e desemprego, o que é preciso para que o PSD seja uma alternativa séria de governo? Ter uma liderança!

É isso que se pede a Pedro Passos Coelho, que seja um líder!

Os caminhos políticos, neste lamaçal a que nos levou Sócrates, sempre mentindo, vendendo “manhãs que cantam” quando  muita gente séria e que não vai em cantigas o avisava que o que vinha aí nada tinha de bom, não podem ser muito diferentes. A economia não cresce, o desemprego vai aumentar, as contas públicas são piores que as que nos vendem, o garrote dos impostos vai aumentar o aperto.

Não há pressa para chegar ao poder, um executivo moribundo faz melhor o papel de estar “quieto, devagar e devagarinho” , não manda nada, está nas mãos das instituições externas que não controla. O PSD deve , pois, preparar-se bem para a tarefa de reerguer o país, na altura certa. No ínicio vai ter paz, um prazo de confiança que lhe vai permitir lançar políticas de relançamento da economia e reformar diversas áreas que estão por conta própria.

Há medidas que todos sabem quais são, não é preciso inventar nada, o diagnóstico está feito, mas é necessário governar, não andar de braço dado com os Grupos económicos que dominam a política, nem com as corporações que co-governam o país . É preciso liderar, tomar a iniciativa, não se meter em buracos e escândalos que retiram a confiança e a credibilidade!

Precisamos de alguem que seja íntegro, que não nos envergonhe, que não nos minta, que não invente, que não ande a empobrecer o país enquanto torna milionários os seus amigos.

Numa palavra, Pedro, o país precisa de um homem sério!

O MUNDO É UMA BOLA DE BERLIM

O mundo é uma bola colorida entre as mãos de uma criança? Ou será, antes, um berlinde caído numa cova? E porque não uma absurda bola de Berlim?

A seringa que matou Michael Jackson vai ser leiloada no dia do primeiro aniversário da sua morte. Avaliadores estimam que possa atingir os três milhões de euros. Não se sabe quem está mais maluco, se os ditos avaliadores, se o putativo comprador. Falta esclarecer se a agulha vem incluída.

Uma inglesa de 16 anos anos foi despedida através do Facebook. Por aqui se prova que o Facebook não serve só para fazer amigos. Deviam criar também a secção inimigos; “Francisco deseja ser teu inimigo no Facebook”. Como os inimigos não se escolhem, a aceitação seria obrigatória.

Já um político búlgaro foi despedido por causa do Facebook. O desgraçado foi apanhado a tirar leite de uma vaca virtual no Farmville. Se o leite virtual pudesse ser exportado deveríamos aconselhar os políticos portugueses a seguirem-lhe o exemplo. Não podendo, chamamos a atenção de José Lello. Brincadeirinhas bucólicas nos computadores do Parlamento podem azedar.

Precisa de relaxar? Vá a um Spa e deixe que uma piton lhe faça uma massagem nas costas. Mas atenção, escolha uma cobra que se destaque pela sua seriedade e profissionalismo. Até no que respeita a répteis os indicadores portugueses são maus, mas resolve-se com Novas Oportunidades e formação contínua. Afinal, sempre soubemos que a política pode ser muito reptilínia…

Passado o inverno e com a primavera a aquecer Pedro Passos Coelho vai formar um governo sombra. A indústria do Turismo ainda não reagiu. Mas vai ressentir-se.

Quer comprar uma mãe bem treinada? Kieran McGowan vende a dele no eBay. O negócio tem um pequeno problema, no entanto; não se aceitam devoluções. Comprou? Não reclame, habitue-se.

O amor vence sempre a inveja e o ódio“, escreve Berlusconi em livro acabado de lançar. Berlusconi ama-nos. É bom saber, podemos dormir descansados.

O mundo é uma bola de  berlim. Gosta mais com creme ou sem creme?

Pombas

O Aventar apanhado em flagrante:

Estes tipos do 31 da Sarrafada são um verdadeiro perigo!!!

Bullying

No meu tempo de estudante, havia rufias que se metiam com os mais fracos.

Houve sempre rufias. Houve e continuará a haver.

Parece-me que a diferença nos dias de hoje, é que a comunicação entre pais e filhos não será a melhor. O que os pais dão aos filhos, afasta-os do diálogo: computadores, mp4 com auscultadores, consolas de jogos, telemóveis para mandar mensagens e ouvir música, etc. E como parecem muito dinâmicos a mexer em tudo que é aparelhos e afins, todos dão ares de independência e sagacidade. Esta diferença leva a que os pais estejam convencidos que os filhos estão bem, porque estão lá no mundo deles. E o mundo deles é cada vez mais distante. Esquecendo-se, os pais, que os filhos continuam crianças, com as suas naturais fragilidades e os seus naturais medos e vergonhas.

Há pouco tempo, soube de um comentário de uma miúda de 10 anos que confessando a sua paixoneta por um colega de escola, o caracterizou como bom rapaz, não porque seja bom aluno, mas porque não é daqueles que batem nas raparigas.

Se fosse minha filha, eu trataria, imediatamente, de indagar que coisa é essa de rapazes baterem em raparigas, e cuidaria de responsabilizar não só a direcção da escola como, acima de tudo, os pais das crianças agressoras. E sem rodeios afirmo, que se algo acontecesse com uma filha minha, seria o pai do agressor o primeiro a levar troco. Depois se veria o que acontecia.

Infelizmente este é um país cultural e civilizacionalmente tão inábil, que até precisa de usar expressões estrangeiras como “bullying” para rotular comportamentos rufias, pela simples razão que com tal rótulo estrangeiro transformam tudo num complexo fenómeno sem fronteiras, próprio das sociedades modernas, com o qual temos de lidar com  muito cuidado, sem ofender ninguém, e só depois de se ouvir variados especialistas na matéria.

No meu tempo de criança e adolescente, assuntos de rufias resolvia-se com um pouco de porrada. E confesso que, neste particular, tenho alguma saudade desse tempo.

Canção para um país agrícola (Poesia & etc.)

Hoje, deixo-vos um poema que publiquei em 1970 no livro “A Poesia Deve Ser Feita por Todos”. Este poema foi transcrito em diversas publicações e colectâneas, nomeadamente na antologia «800 Anos de Poesia Portuguesa», organizada por Orlando Neves e Serafim Ferreira, publicada pelo Círculo de Leitores em 1973.
Canção para um país agrícola

Quem a morte semeia
a morte colhe,
que a espingarda é arado
que não escolhe
leira ou prado
para lavrar.

Quem a morte semeia
a morte colhe,
que a baioneta é foice
que não escolhe
courela ou seara
para ceifar.

A espingarda tem gatilho,
mas não memória,
tem cão,
destino não,
hoje incendeia o dia,
amanhã constrói a História.

Quem a morte semeia
A morte colhe,
que a espingarda é enxada
que não escolhe
a terra que trabalha –
destrói e constrói,
liberta e escraviza,
incendeia sem destino,
mata hoje o herói,
amanhã o assassino.
Não escolhe o peito,
o sangue, a veia.
Quem a morte semeia,
a morte colhe.

).

Combater o terrorismo com terror

o terrorismo laico engendra terror de estado

A frase do cabeçalho tem estado a dar voltas na minha cabeça desde esse dia doce e alegre. Dia de hospital e melhoria e de conhecer a minha neta, como relatei no texto anterior.

As viagens foram sempre uma delícia, ou assim nos têm parecido à minha mulher e filhas: bem atendidos no avião, voos suaves e sem pressa. Sem se suspeitar dos vizinhos da aeronave nem das pessoas que nos acompanhavam até ao aeroporto. Era uma simples delícia…

Infelizmente, os que não deviam entraram em terras alheias pela cobiça do ouro preto que o país possuía. Primeiro, o Irão no Iraque, a seguir, o Iraque no Irão, duas vezes em menos de vinte anos. Não menciono o Vietname nem a Coreia: tiveram o seu tempo, longe das terras da Europa e das dos Estados Unidos da América.

Enquanto o pacificador do mundo, por nome Estados Unidos da América, tentava pacificar a eterna guerra entre palestinianos e israelitas sem sucesso, os proprietários do ouro negro batiam-se entre eles. Era uma guerra denominada santa entre ismaelitas, como Saddam Hussein, ou chitas, ora no Irão, ora no Iraque.

A guerra santa ultrapassou fronteiras até ao Afeganistão governado a sangue e fogo pelos Talibães, até entrarem as forças comandadas pelas Nações Unidas e a União Europeia, que tiveram que acalmar também as guerras separatistas das Antigas Jugoslávia e União Soviética. Guerras acalmadas pelas forças da União Europeia e dos Estados Unidos. Histórias todas, bem conhecidas por nós, por serem do nosso tempo. Novas Repúblicas apareceram e a paz entre elas eram resguardadas pelas forças americanas e europeias.

Guerras de terror que nunca mais acabam, especialmente pela liderança do príncipe muçulmano Ossana-bin-Laden, que nunca se sabe onde mora nem desde onde comanda as suas forças para, como disse um dia, acabar de vez com os infiéis ou não crentes em Alá.

As consequências foram duras. Enquanto os Talibãs governavam o Afeganistão. Retirados do poder, as forças norte-americanas e europeias nomearam um Presidente muçulmano de ideias políticas pacifistas, que hoje manda nesse país, enquanto no Irão os Islâmicos Aiatolas mantinham, sob o poder do terror, a população. Os islamitas do Iraque caíram duas vezes sob o mando dos Presidentes dos Estados Unidos, George Bush pai e filho, estado estrangeiro que cativou o petróleo iraquiano, até à chegada ao poder do islamita por parte de pai e cristão por parte de mãe, o metodista americano, Barack Hussein Obama, aparentado com o islamista Saddam Hussein. É a guerra que está na agenda do 44º Presidente dos Estados Unidos, para ser terminada em breve e devolver ao Iraque o petróleo que os Presidentes Bush dos EUA, confiscaram com lucro pessoal (para eles) e uma parte para o Estado Norte-americano. O pouco que ficava era para o povo muçulmano do Iraque.

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O "i" vende 10 000 exemplares diários…

Mais um jornal sem viabilidade económica apesar da minha ajuda que o compro quase todos os dias. É sempre uma tristeza ver um jornal fechar. Não tem leitores e não tem publicidade !

Num artigo ao abrigo do direito de resposta, na Sábado, o Grupo de Joaquim Oliveira vem mostrar quem é que leva a publicidade do governo. Curiosamente, o Correio da Manhã leva a maior parte do bolo, seguido dos habituais. Estava convencido que o “i” tambem tinha direito a qualquer coisinha mas enganei-me.

Os estudos económicos mostram, quando queremos que mostrem, que o investimento se paga em cinco anos. A vender dez mil exemplares/dia nem daqui a 30 anos. A intenção de venda já está em cima da mesa, com um acumular de milhões de dívidas a fornecedores. Nem pelo valor das dívidas alguem lhe pegará, pois o seu valor são as tiragens e estas, são baixíssimas muito longe do “break even point”, a partir do qual deixará de ter prejuízos.

A comunicação social vai ficar mais pobre, tão pobre já ela é!

“Shutter Island”: Quando Scorsese brinca com o medo

Shutter Island” não é a primeira visita de Martin Scorsese ao mundo do medo provocado pela loucura. Basta recordar Travis Bickle, personagem de Robert De Niro em Taxi Driver, ou Bill Cutting, interpretado por Daniel Day-Lewis, em Gangs de Nova Iorque. São personagens a roçar a loucura mas dentro de circunstâncias especiais. São loucos, pois, mas com atenuantes.

scorsese_dicaprio

“Shutter Island” tem, no entanto, características especiais. A loucura percorre todo o filme. Jogando num ambiente de grande ambiguidade, e utilizando todas as regras do terror psicológico clássico, Scorsese gere com mestria a história que lhe foi proporcionada por Denis Lehane, escritor norte-americano que tem aqui o seu terceiro livro adaptado ao cinema, depois de “Mystic River” e de “Gone, Baby Gone”.

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Apontamentos de Óbidos (20)

(Lagoa de Óbidos)

Directas PSD: resultados finais

Pedro Passos Coelho é o novo líder do PSD com 61% dos votos. Paulo Rangel obteve 34%, Aguiar Branco, que anunciou que deixará de ser líder parlamentar, ficou-se pelos 3% e Castanheira de Barros obteve uns residuais 0,23%.

PSD não andará com o governo ao colo“- afirmou Pedro Passos Coelho no discurso de vitória.

“O único adversário que tivemos ao longo da campanha foi o PS”- declaração final de Paulo Rangel.

O Sporting perde na Madeira

Mauzinho! A defesa leonina é um autêntico passador, dói ver a facilidade com que as equipas adversárias marcam golos ao Sporting. Depois, hoje jogaram com uma equipa onde falta muita gente, e isso notou-se muito. Moutinho e Veloso, Carriço e  Izmaielov são do melhor que o Sporting tem e hoje não jogaram. Mas aquela defesa…

O Marítimo fez pela vida e teve sorte nos golos mas a sorte procura-se. Marcou, ganhou , nada a dizer!

O Pongolle jogou hoje um bocadinho e já marcou dois golos , um em cada baliza. Alguem vai ter que explicar porque compraram este jogador, o mais caro de sempre.

Aqui há gato e não há leão…

PSD directas – resultados Vll

Pedro Passos Coelho ganha com 60% dos votos a nível nacional!

PSD directas – resultados Vl

Pedro Passos Coelho ganhou as eleiçoes !

PSD directas – Resultados V

Passos Coelho ganha em: Moimenta da Beira, Mealhada, Marco de Canavezes

Todo o distrito de Portalegre dá a vitória a Pedro Passos Coelho!

Esperamos a todo o momento poder dar o resultado final definitivo.