A Vingança Serve-se Fria

Talvez por não viver tão internamente, e por isso tão intensamente, a campanha do PSD à liderança, ao contrário da voz corrente, sempre tive a impressão de que conforme os dias passavam estava a acontecer um desvio do psicodrama. Se numa fase inicial a ideia que dominava era a de que, nem que Jesus voltasse outra vez à Terra, as hostes mais fermentadas e anquilosadas, diria mesmo esclerosadas, do PSD clamavam por um candidato contra Pedro Passos Coelho. Qualquer um! Viesse de onde viesse, de vagas de fundos ou de vagas de superfície, era preciso impedir uma aragem fresca, uma brisa que fosse, que perturbasse o sono rancoroso das lapas laranjas mais cheias de musgo.

À falta de melhor, movidos pela impaciência, inventou-se Paulo Rangel. E o pobre do rapaz que já tinha jurado mil meses que jamais sairia de eurodeputado, que jamais seria candidato, ou até, numa expressão engraçada ‘candidato a candidato’, de repente, era o principal candidato!

Confesso que me surpreendeu. Aguiar Branco estava a emergir, a revelar-se um líder de bancada de grande tacto, assertivo, com uma postura que não resvalava para a gritaria, nem para o insulto, nem para a picardia, a ser o rosto humano da actual direcção do Partido. Percebe-se que é um homem bem formado, tranquilo, que retira prazer do serviço público.

Se os velhos caudilhos queriam uma renovação na continuidade, Passos Coelho teria sofrido muito mais para se colocar no lugar onde agora se encontra, claramente distanciado dos restantes concorrentes. Aguiar Branco tem essa virtude. Sabe estabelecer pontes, compromissos, é confiável.

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A Câmara Municipal destrói o Rato

Naquele bem conhecido processo do “tanto insistir até conseguir”, a Câmara Municipal de Lisboa volta à carga com a questão do repulsivo prédio a construir no Largo do Rato, logo à entrada da Rua do Salitre.

É a completa cedência à destruição de todo o centro histórico de Lisboa que nas últimas décadas, viu devastadas as construções erguidas durante o século XIX. Este “projecto de arquitectura” nada mais é senão a suburbanização da capital e no eixo Largo do Rato/Alexandre Herculano e uma manifesta a vitória dos interesses especulativos, em detrimento daquilo que caracteriza a diversidade arquitectónica da cidade de Lisboa. Pior, consagra a quase completa terciarização de vastas zonas habitacionais.

Qual será a reacção da arq. Roseta e do arq. Sá Fernades?

Eles – os especuladores de negociatas – insistem e por isso acabarão por lograr os seus intentos. Até quando, o crime feito lei?

Directas PSD #6: MUDAR

As coisas são o que são. Este debate na RTP entre os candidatos à liderança do PSD serviu para esclarecer muita coisa.

Foi público e notório que Aguiar Branco e Paulo Rangel estão em ruptura, uma palavra grada a Rangel. Uma ruptura que deriva de uma traição e quando as coisas chegam a este ponto, nada mais há para dizer e nada se consegue esconder. Hoje ficou claro que Rangel traiu Aguiar Branco e que este, por sua vez, só não retira todas as conclusões, ou seja, desmascara toda uma direcção nacional cúmplice por óbvios motivos de educação e polimento. Goste-se ou não, Aguiar Branco é feito de outra massa.

O debate serviu, igualmente, para se perceber que Rangel, pela mão de Morais Sarmento e pessimamente aconselhado (mais valia ter mantido os assessores iniciais pois os posteriores mataram-lhe a eleição) nesta historieta das assinaturas deu um tremendo e definitivo tiro no pé. Conseguiu colocar Aguiar Branco no papel de vítima e fez-nos recordar todos os Antónios Preto que se colaram à sua candidatura num cimento exageradamente arenoso. Posso estar enganado mas hoje Paulo Rangel ofereceu uma parte substancial do seu eleitorado a Aguiar Branco.

Esta discussão na RTP deixou claro, se dúvidas houvesse, que Pedro Passos Coelho é o candidato da mudança. Uma transformação profunda e não apenas geracional no PSD e a afirmação de uma verdadeira alternativa ao actual Partido Socialista. Neste momento cinzento (não quero escrever negro para não ser acusado de exagero) da nossa sociedade, com Portugal mergulhado numa crise sem precedentes na minha geração, era fundamental ter no PSD uma verdadeira alternativa e é isso mesmo que Pedro Passos Coelho nos transmite: esperança.

A esperança numa mudança.

A politóloga

Ao fim de vários anos sem perceber a utilidade dos politólogos, não que tenha algo contra a ciência mas porque tenho muitas dúvidas sobre o carácter científico da chamada “ciência política” (deve ser um trauma por ter frequentado tal cadeira sob a regência de Vital Moreira, admito), eis que se me fez luz, num dia chuvoso e enevoado. Preenchimento de documentação, redacção de requerimentos, traduções, serviços de intérprete, organização de eventos, lá está: polis, cidade, prestação de serviços numa pequena cidade, tem tudo a ver.

Quando voltar a ver um politólogo opinando num qualquer programa paineleirista vou-me rir com muito mais vontade, aí se vou.

Filosofia de bolso (11)

Para quem gosta de sonhar, ler um livro é óptimo.

Para quem gosta que lhe contem um sonho, o melhor é ir ao cinema ver a adaptação do livro.

A mulher que tirava pregos com o cu


«Partir nozes com o cu?», perguntava a Carla Romualdo na caixa de comentários deste «post. E eis que me lembrei de uma das mais delirantes cenas do cinema contemporâneo..

Um país pobre! Os amigos ricos!

Este é o legado da governação socialista, ainda mais visivel que nas governações anteriores. Que pensar disto quando se assistiu à tomada pelo Partido Socialista da estrutura da Administração Pública, das Empresas Públicas, de uma rede alargada de Empresas Privadas, ditas do regime, e ainda, a uma parte importante do Sistema Financeiro?

Antes de mais é preciso que se conclua que o resultado foi péssimo para o país e maravilhoso para muitos boys socialistas. E isto é incontroverso! O aumento de impostos mil vezes negado, o empobrecimento da população, o desemprego por um lado, do outro, os milionários vencimentos dos amigos do primeiro ministro.

O que levou este homem tão mal preparado para exercer o lugar de primeiro ministro a ter a sobranceria de o desejar? Mil vezes negou o que entrava pelos olhos de qualquer observador atento e imparcial, e só perante a evidência e quando as instituições estrangeiras lhe barraram o caminho é que, enfim, se rendeu à realidade.

Como é possível que este político minta todos os dias, como agora em jogos de palavras negue que haja aumentos de impostos ? Como é que este homem não vê que o PEC é uma certidão de óbito para o país e para as nossas empresas, e atinge com estrondo a classe média, a eterna sacrificada, que paga todos os desmandos?

Onde está o Plano, a definição das actividades, os objectivos para o país para os próximos cinco anos? Que país queremos ser? O que vamos produzir? Onde vamos investir para ser melhor que os outros? Como vamos apoiar a inovação ? Como vamos melhorar a nossa produtividade que é metade da Alemanha?

A José Sócrates nada disto interessa.O verdadeiro poder é o discricionário, é o que permite tudo. Os planos, os programas, os objectivos fixados, “formatam” as decisões, encaminham os meios, apontam uma direcção. Não é isso que faz correr Sócrates e os seus amigos milionários!

Aguiar – Branco entrega assinaturas

Mais de duas mil assinaturas, mais que as necessárias, foram entregues hoje pela candidatura de Aguiar-Branco.

Parece que o problema foi terem sido entregues por “pdf”, mas agora estão todas em papel e com o carimbo do notário. Teria sido uma tentativa de “juntar” a candidatura, à força, com a de Rangel? Porque é que a candidatura de um homem com vida profissional feita, com experiência parlamentar e ministerial acolhe tantos anti-corpos? Não fala bem? É um orador medíocre? Não me parece. Não é um mentiroso compulsivo que diz o que lhe vem à cabeça mas está longe de ser um Cavaco Silva, esse sim, um péssimo orador o que não o impediu de ser quem foi e o que é!

Rangel, tem atrás de si Manuela Ferreira Leite, como se percebe pelos apoios de António Preto , (o tal que deu a primeira machadada séria na candidatura do PSD nas legislativas) e de Cavaco Silva, que sempre apoiou MFL. Pedro Passos Coelho, tem consigo importantes estruturas do partido que tem conquistado desde há vários anos, na preparação de uma candidatura para a qual se preparou, honra lhe seja, a tempo e horas. Aguiar -Branco, não tem estruturas do partido a apoia-lo. É uma desvantagem? Pelo que sabemos e a experiência nos ensina, é mau para o próprio mas pode ser muito bom para o país e para o próprio partido. Foi sem apoios mas com um “boca de sapo” em rodagem que Cavaco ganhou o partido na Figueira da Foz.

Ser independente em relação às estruturas partidárias é o primeiro passo para se poder vir a ser bom governante!

Contributo do Terramoto de 1755 para as expressões populares

Após o terramoto do Haiti, este blogue preocupou-se em divulgar não só os cuidados a ter em tal caso, como a aprofundar o célebre Terramoto de 1755, bem como o histórico dos sismos em Portugal. Fez-se mesmo um cuidadoso caderno – onde, possivelmente este texto também vai parar -, dedicado ao tema.

Passado o terramoto do Haiti, o assunto esmoreceu, apesar do recente caso do Chile.

Ora, lendo aquele dossier, apercebo-me que ninguém tratou de abordar o enorme contributo que o Terramoto de 1755 e as suas consequências trouxeram para as expressões populares. Haverá, até, quem desconheça a origem de algumas frases que, no entanto, usa de modo rotineiro.

É o caso da expressão: “Resvés, Campo de Ourique”.

Ao que parece, esta expressão surgiu pelo facto do mar, após o sismo, ter invadido Lisboa e chegado às imediações do Campo de Ourique.

Mas há mais…

Durante o sismo, ouviu-se por toda a Lisboa um enorme estrondo: tinham os Conventos do Carmo e da Trindade. Terá daqui surgido a expressão “Cai o Carmo e a Trindade”.

Fazer tijolo” terá resultado do facto de ter sido usada, para a reconstrução de Lisboa, argila proveniente de antigos cemitérios árabes, sendo por vezes encontradas ossadas.

As catástrofes são marcantes, e dificilmente as marcas não se fazem sentir na cultura dos povos.

Acima de tudo, serve este texto para lembrar que o que usamos com vulgaridade, tem muitas vezes origem em algo de único, e muitas vezes trágico.

A Comissão de Inquérito do Aventar

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A loja americana que veste Sócrates

José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.
Além do primeiro-ministro português, esta loja conta na exclusiva lista de clientes com nomes como Vladimir Putin, Bill Clinton, Steven Spielberg, Larry King, Sir Elton John, Al Pacino ou Robert de Niro.
Falta explicar a todos os portugueses como é que é possível alguém que vive apenas do ordenado de primeiro-ministro ser um dos principais clientes da loja.
Não consta que a loja pense montar algum outlet em Portugal ou se dedique ao negócio de sucata.
Neste país xuxialista onde a igualdade se prega, existem sem duvida alguns mais, muito mais iguais que outros.
Os sacrifícios, são pedidos aos trabalhadores, aos pequenos e médios empresários, a restante camarilha grande capital e políticos do sistema, vestem nos grandes costureiros, e fazem ida desafogada porque por eles a crise não passa nem belisca.

Strogonoff de frango à moda do Parlamento

Tempere o frango com sal, oregão, azeite e 1 dente de alho. Doure a cebola em um pouco de azeite, 2 dentes de alho e o louro. Em seguida refogue o frango, acrescente o champignon, o molho de tomate, a mostarda e vá colocando água aos poucos para cozinhar. Desligue o fogo e junte o creme de leite mexendo bem.
Para que os nossos deputados não tenham de andar à procura de receitas em plena sessão parlamentar, como ainda ontem se viu na capa do «24 Horas», o Aventar deixa aqui a sua contribuição. Serviço Público!

Ao soar das horas mortas

 

Ao soar das horas mortas, nest’outro modo de ser hoje, recolho as asas tombadas à saída do corpo, asas de voo natural, sublime, acima das coisas.

Para lá do nevoeiro, sei que moram os dias claros e as nirvânicas noites. Apetece-me gritar: Menino, pastor da noite! Menino, pastor da noite!

Vestido de tempo sem espaço e de espaço sem tempo, tento fundir a neve com o calor da nudez. O cansaço e a ideia, do lado de fora de uma teia sem olhos, são fios que tecem, mais tarde ou mais cedo, o mundo das sombras.

A respiração acabou e o poema nasceu fechado, cianótico, asfixiante. No imediato corpo, tão longe e tão perto, um frio azul anidrido carbónico encharca as palavras secas.

Velha semente sem terra, nova terra sem semente, um tal dizer feito de gestos, e o prazer de supor que a água ainda corre nas entrelinhas da secura.

Faltam 415 dias para o Fim do Mundo

E o nosso Primeiro continua em campanha eleitoral (será que ele é candidato nas directas de sexta do PSD?). Por falar em directas, depois de Alberto João, nada como contar com o apoio de Ribau Esteves para ajudar à festa. Entretanto, Aguiar Branco manda um recado forte: não desiste!

O Twitter festejou ontem quatro anos a atormentar-nos com 140 caracteres e mais nada. Já Messi está cada vez melhor…que Ronaldo e quase tão bom como Maradona! As grandes dores são mudas…

Alguém me consegue explicar este surto de quedas de avionetas? E pé ante pé, lá vai Obama levando a água ao moinho.

Uma Marina na Capital

Do meu quarto, via-se assim

Um PEC muito consensual

O governo do partido no poder, o BES, apresentou um Plano chamado PEC. Em princípio não é grave, os planos apresentam-se, não se cumprem. Mas uma parte lá se alcança.

O PEC engendrado pelos dirigentes do BCP tem como medida mais inovadora privatizar. Em Portugal não há memória de se terem privatizado empresas que dão lucro ao estado, quando se privatiza é tipo banca e seguradoras, que só dão prejuízo.

Vão então privatizar os CTT. Acho bem. Uma empresa que tem centenas de balcões espalhados pelo país está mal gerida, e nada como um privado para acabar com tal regabofe.  E as oficinas da CP: está mal, toda a CP devia sair das mãos do estado, uma cambada de incompetentes que prejudica os negócios da sucata e mantém em funcionamento linhas que ninguém utiliza.

Infelizmente também ainda não é desta que se privatiza a CGD, ao contrário do que preconiza a ala BPP do partido no governo.

Outra medida salutar será a do congelamento dos salários, que deve ser encarada à luz das alterações climáticas, um esforço necessário para ajudarmos a arrefecer o planeta.

Ao que consta os benefícios fiscais, esse fantástico mecanismo que permite a quem sabe poupar nos impostos, vão ser reduzidos. Está mal: a tendência BPN ameaça abandonar o governo, e pese embora o seu pouco peso, pode abrir uma brecha insanável na coligação Mota-Engil.

Eu gosto muito deste governo.

Aguiar-Branco: o preço da lealdade

É voz corrente, dentro e fora do PSD, que a escolha do próximo líder social-democrata, será também, a escolha do próximo Chefe de Governo.

Futurologia à parte, aquilo que, para mim, está em causa, além da escolha do líder do PSD, são os valores dominantes dos seus militantes. E nesse aspecto, devo dizer que as previsões disponíveis não são muito agradáveis.

Pelo terceiro lugar ocupado por Aguiar-Branco, conclui-se facilmente que o valor da lealdade não suscita admiração por banda dos militantes do PSD. Porque foi e é esse o sinal distintivo de Aguiar-Branco ao longo dos últimos tempos: o da lealdade para com a liderança do partido mesmo quando não estaria de acordo, o da lealdade no exercício das funções de líder da bancada parlamentar não trocando o sentido de responsabilidade na discussão do Orçamento do Estado a troco de protagonismo, e o de lealdade para com o compromisso assumido de só avançar como candidato para a liderança do PSD após findo o debate do Orçamento.

Nas sucessivas previsões, vejo à sua frente Paulo Rangel, que repetindo o ambíguo chavão da ruptura, deu o dito por não dito e mandou à fava  o compromisso de ficar no Parlamento Europeu, e passou uma rasteira a Aguiar-Branco para se candidatar primeiro do que este a todo o vapor.

Resta a liderança, por enquanto, de Pedro Passos Coelho, que não sendo para mim o melhor dos quatro candidatos, a sua eleição sempre poderá revelar-se uma manifestação dos militantes em se desembaraçarem de barões e de traições.

Se a lealdade não for premiada, que seja a do arrojo em tentar algo diferente. Se Rangel ganhar, o PSD voltará a prestar ao país mais um péssimo serviço: o de premiar a ganância sem escrúpulos, enterrando de vez a lealdade no cemitério dos princípios.

A homenagem a MC Snake: Ela nunca se vai lembrar do pai

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A manhã das pombas brancas e, em casa, uma pomba de 2 anos que nunca se vai lembrar do pai.

Descobrimentos

Poemas do ser e não ser

Delicadamente

ela abriu a blusa e levantou os olhos

decidida.

Era uma mulher de guerra combatida

daquelas cuja face conta a história.

Mansamente baixou a medo as alças do soutien

inclinou a cabeça e fechou os olhos

à espera da minha mão.

Depois

comemos pão de centeio molhado num golpe de azeite

bebemos um capitoso vinho

e fomos à procura de uma paisagem com cegonhas.

Os enfermeiros, os pilotos da TAP, os salários e a minha estupidez

Só posso ser estúpido. A sério. Só uma clara e inevitável estupidez me impede de perceber onde estão os argumentos sensatos dos sindicatos dos enfermeiros e dos pilotos da TAP.

Vejamos os primeiros. O Ministério da Saúde propôs pagar aos enfermeiros em início de carreira – reforço: em início de carreira – 1201,48 euros (aumento de 17,7%), isto é, mais 180 euros do que é pago actualmente. O sindicato da classe não gostou e quer um salário-base de 1510 euros. Vai daí, marcam-se quatro dias de greve, de 29 de Março a 1 de Abril.

A chefe do sindicato alega que o Governo “ainda não conseguiu explicar por que razão os enfermeiros não podem receber salários iguais aos de outras carreiras da função pública, como a dos professores”. Eu, trabalhador por conta de outrem, também não consigo perceber porque é que há outros trabalhadores por conta de outrem que ganham mais. Devem ser mais bonitos.

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Apontamentos de Óbidos (15)

(Caminhando pelas ruas de Óbidos)