A escola e os seus mestres, a universidade, bibliotecas, a formação cívica. Tudo isto consiste no primordial ponto de insistência dos convivas da perdulária Comissão Oficial do Centenário republicano. Coincidentemente, aqueles que reivindicam a fanada memória da abjecção costista – uma supersticiosa questão de espiritismo de mesa de pé de galo -, liquidam de uma penada, páginas e páginas de prolixa escrita intencional, fazendo mofa dos textos oficialistas tão mal propagandeados pela dita Comissão. Mentiras, ganância, negociatas com o privado, incompetência e sobretudo, uma falta de respeito por quem ensina, por quem paga esse ensino e sobretudo, pelo corpo discente condenado a definhar ou a submeter-se à qualitativamente muito discutível escola privada.
O governo, ou melhor, a chamada República, pretende fechar um gigantesco número de escolas que por sinal, se situam maioritariamente no Norte do país. Por “mero acaso”, o núcleo duro da nacionalidade. Tudo isto em nome da concentração de recursos ou da racionalização de custos. Argumento infalível para qualquer manga de alpaca Armani, mas completamente avesso à realidade de um país onde a desertificação é notória. Não tardará muito, até os pais de crianças habitantes nas regiões fronteiriças, serem obrigados a enviar os seus portugueses filhos, para escolas do reino espanhol. A intenção não pode ser outra, tornando-se inevitável.
Habituámo-nos à virulenta crítica às escolas que o salazarismo – a 2ª república que O Esquema envergonhada, mas ingloriamente esconde – ergueu por todo o país, encontra assim o epílogo ditado pelo encerramento. Ligando-se políticas educacionais miseráveis a todo um regime de enganos, desfaçatezes e porque não dizê-lo abertamente, de reserva mental e clara má fé, deixamos a questão: tal como existe, merecerá sobreviver?
Mais uma infâmia e uma questão a colocar aos justamente furiosos republicanos que ainda acreditam na honorável ideia. Que saltem a barricada e se juntem a quem quer, vale e sabe como servir.
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