e agora, é assim

E não, não é só um jogo, temos a curiosa coincidência de o estado espanhol levar com a Catalunha nas trombas, hoje mesmo, e mais teremos, quando os scolaristas acordarem do pesadelo que lhes vai apagar a luz.

Força Argentina, e quero ver o Maradona nu em todas as televisões do mundo: a ver como lhe escondem a tatuagem. A luta continua.

Um Burro Tirou o Hugo Almeida

O Homem vê Futebol Pelo Olho do –?

Portugal jogou taco a taco, e jogou bem até aos 17 minutos da segunda parte. Nessa altura, um asno, que dá pelo nome de seleccionador nacional, resolveu tirar um dos melhores jogadores em campo e matou a equipa. Logo a seguir a Espanha marcou, e a equipa Portuguesa virá para casa sem honra nem glória.

Bye, bye, baby

Custa-me ter razão, mas é a vida. O sr. professor com habilitações vai fazer as malas e vem para casa.

“Hugo Almeida estava quase esgotado”, disse o sr. professor com habilitações. O Hugo Almeida não sabia que estava esgotado e abanou a cabeça ao ser substituído, mas compreende-se a sua ignorância, não é professor.

Ricardo Costa foi um passador, mas tese é tese, há que inovar. O sr. professor ainda quer o doutoramento.

Lá vai ter que ganhar uma seleção com um treinador sem habilitações nem curso superior, daqueles que já não se usa. Há teorias académicas tão boas e o futebol insiste em ignorá-las. Por falta de habilitações, claro.

comuna de paris e analise de marx

breve governo popular e federativo que gobernou París del 18 de marzo al 28 de mayo de 1871.

operariado marcha ao trabalho por auto determinação

(extracto do meu mais recente livro)

breve governo popular e federativo que governara París entre o 18 de Março até o 28 de Maio de 1871.

O governo revolucionário foi formado por uma federação de representantes de bairro (a guarda nacional, uma milícia formada por cidadãos comuns). Uma das suas primeiras proclamações foi a “abolição do sistema da escravidão do salário de uma vez por todas”. A guarda nacional se misturou aos soldados franceses, que se amotinaram e massacraram seus comandantes. O governo oficial, que ainda existia, fugiu, junto com suas tropas leais, e Paris ficou sem autoridade. O Comité Central da federação dos bairros ocupou este vácuo, e instalou-se na prefeitura. O comité era formado por Blanquistas, membros da Associação Internacional dos Trabalhadores, Proudhonistas e uma miscelânea de indivíduos não – afiliados politicamente, a maioria trabalhadeira braçal, escritores e artistas.

Eleições foram realizadas, mas obedecendo à lógica da democracia directa em todos os níveis da administração pública. A polícia foi abolida e substituída pela guarda nacional. A educação foi secularizada, a previdência social foi instituída, uma comissão de inquérito sobre o governo anterior foi formada, e se decidiu por trabalhar no sentido da abolição da escravidão do salário. Noventa representantes foram eleitos, mas apenas 25 eram trabalhadores, e a maioria foi constituída de pequenos – burgueses. Entretanto, os revolucionários eram a maioria. Em semanas, a recentemente nomeada Comuna de Paris introduziu mais reformas do que todos os governos nos dois séculos anteriores combinados:

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Pensem nisto!


Um bando de preguiçosos, parasitas, irresponsáveis, maus gestores, cretinos obcecados pela bola e a caminho da miséria. Entre risos de gozo e antecipado prazer por tudo aquilo que nos sucederá, os chineses vão-se preocupando, pois no futuro, serão eles a “enviar sacos de arroz para a Europa”.
Por cá, tudo na mesma.

Luís Filipe Vieira: Um homem providencial

Conhecem aqueles homens mobilizadores, capazes de elevar a moral e provocar o orgulho de um país? Daqueles capazes de tomar decisões difíceis? Pois Luís Filipe Vieira não é um deles. Não eleva a moral de ninguém e não provoca qualquer orgulho.
Acredito que mesmo os adeptos do Benfica, apesar dos dois títulos em oito anos de liderança, não devem sentir grande orgulho no seu presidente.

O líder da agremiação veio agora anunciar que, apesar dos 225 milhões de euros de dívidas, números dele, “este é o momento chave do clube” e que por isso pretende “investir mais”. “Se tivermos que nos endividar mais, vamos endividar-nos mais”, anunciou com a pompa e a circunstância de quem deseja mesmo gastar (ele chama ‘investir’) mais dinheiro no futebol, essa indústria cada vez mais longe da realidade do mundo.

É destes homens que Portugal precisa. Homens que não hesitam em dar o passo em frente quando o abismo está apenas a meio passo. Homens capazes de acelerar mesmo com o muro à frente. É desta gente, capaz de exemplos dignificantes, que temos necessidade para afundarmos ainda mais.

Não é o único? Pois não, infelizmente estamos inundados de criaturas com espírito de kamikaze.

1.300 milhões euros/ano – parcerias.

Neste momento pagamos só em parcerias público/privadas 700 milhões de euros/ano. A partir de 2012 passaremos a pagar 1.300 milhões de euros /ano!

Esta é a factura das tais obras sem custos para o Estado, que durante anos nos andaram a vender. Começou, a ideia genial, com Guterres e fez caminho nos governos seguintes perante a indiferença de todos nós. Então com Sócrates até dói a mentira mil vezes repetida, que os grandes investimentos se pagam , faz-se agora paga-se depois, o velhinho de Bruxelas paga, tudo grátis, está aí a factura.

Ser  o país com mais autoestradas por metro quadrado custa dinheiro, fica muito caro alimentar as construtoras com ciclos de obras públicas cada dez anos.

E agora paga-se como? Com o empobrecimento da população, com mais impostos, congelar vencimentos e pensões, cortar nos subsídios sociais, arrefecer a economia reduzindo a procura interna, correndo o risco de entrarmos em recessão…

Há três meses atrás o grande desígnio de Sócrates era lançar as grandes obras públicas…

Homem de Estado, visionário, estadista…