O negócio dos chips

Arranja-se uma lei emanada do governo que obriga todos ou quase todos os cidadãos automobilistas a comprarem um “chip” para poderem pagar as portagens das autoestradas. Esse “chip” já existe, é de invenção e produção Dinamarquesa, que com esta lei passa a ter um mercado de 2 milhões de automóveis, mercado sem concorrência, o preço é o que quiser impor ao cidadão, ninguem sabe se é caro ou barato, sabemos que temos que o comprar.

Por acaso, o chefe máximo dessa empresa em Portugal é um ex-assessor de um secretário de estado ainda em funções, que passou directamente das funções públicas para a empresa privada, tendo estado directamente envolvido nas negociações que levaram ao negócio “da china”!

São estes negócio da “china” que se repetem sem cessar ao abrigo deste governo, negócios feitos a partir de uma qualquer  lei que cria uma mercado à revelia das leis do mercado, ninguem precisa dos “chips” para nada, é o próprio governo que cria essa necessidade e, por acaso, há sempre uma empresa que já tem o produto ou o serviço para corresponder a essa necessidade artificialmente criada.

A prova disso é que é o próprio governo a dizer que o pagamento das portagens pode começar já no pŕoximo dia 1 de Julho sem “chips!...

Cobria a cara de merda…

Se um dia recebesse um elogio dessa criatura abjecta e repugnante que utiliza o nome Miguel Abrantes.
Paulo Pinto Mascarenhas, para não ter de fazer o mesmo, saiu do 31 da Armada.

O pior do Campeonato do Mundo de Futebol em 56 segundos

O descalabro francês, o regresso a casa da seleção italiana, os 7-0 de Portugal à Coreia do Norte e o futebol praticado pela Argentina marcaram a primeira fase do Campeonado do Mundo de Futebol 2010. Mas nada se compara à falta de desportivismo evidenciada pelo selecionador francês quando, derrotado pela África do Sul, se recusou a apertar a mão ao seu colega Carlos Alberto Parreira.

O bacalhau está caro mas não era preciso poupar tanto, monsieur Domenech.

nas dissertações, nós ou eu?

meditações sobrejúri de agregação de Ricardo Vieira, ISCTE, Março 2006

…para Ricardo Neve Vieira, o meu melhor discípulo….

Umberto Eco, no seu livro Como se Faz Uma Tese em Ciências Humanas? recomenda o uso do nós. Existem outros que exigem esta posição aos seus orientados e ainda outros que não se manifestam, sendo-lhes indiferente. Mas, contudo, quando a natureza dos estudos tiver uma componente etnográfica e porque o trabalho etnográfico vive do eu do investigador? (Silva, 2003, p. 71), e também porque todo o texto etnográfico deve sempre utilizar a primeira pessoa do singular? (Ball, cit. ibidem), parece-me que será mais indicado seguir este caminho. Como as características da abordagem qualitativa se confundem com as características do método etnográfico, sendo esta comparação acentuada na obra de Bogdan e Biklen (1994), de Caria (2002) e de Silva (2003), não fosse a referência à descrição profunda? (Bogdan e Biklen, 1994, p. 59) ou ao vocabulário diferente? (ibidem), onde acrescentam que actualmente os investigadores utilizam o termo etnografia quando se referem a qualquer tipo de estudo qualitativo, uma vez que ambos acentuam a vertente descritiva relativamente a conversas e pormenores com pessoas e locais, o uso do eu numa investigação predominantemente qualitativa (intensiva) tem todo o sentido. Outras das razões é a coerência descritiva, e evitar alguns contra-sensos sem qualquer lógica, como por exemplo afirmar que somos presidentes do conselho executivo na Escola. Parece-me também, que não se deve responsabilizar ou mesmo abusar do orientador, afirmando [Read more…]

90% de chumbos ! E do grosso!

Na Ordem dos Advogados os candidatos a estagiários foram corridos a chumbo grosso!

Os alunos dizem que é assim porque a Ordem quer limitar o acesso à profissão. O bastonário diz que os alunos estão mal preparados!

E o que dirá quem passa a licença de abertura dos cursos e autoriza o número de vagas? O Ministério da Educação!

Em outros países decentes costuma funcionar o mercado, mas como o mercado não tem “mão invisivel” os interessados resposáveis regulamentam, analisam e verificam se andam a vender gato por lebre. Aqui quem se lixa é o aluno, o que tem menos força, não está organizado nem tem voz, atraem-no a um curso e depois verifica que o tão desejado curso não tem saídas profissionais.

E se estes alunos todos accionassem judicialmente o Ministério da Educação, exigindo compensações pecuniárias pelos prejuízos? E as Universidades? Seria que todos estes irresponsáveis não teriam mais cuidado em abrir cursos que sabem à partida não terem futuro?

Ou o melhor é os alunos inscreverem-se nas Juventudes partidárias?

de menina subordinada a figura carismática

a capacidade de acolhimento universal de uma mulher carismática
Nel Museo dell’Opera del Duomo di Firenze. Foto personale aprile 2005.

Ensaio de etnologia da infância

Para a Senhora Engenheira Maria de Lourdes Pintasilgo

Por assuntos vários, tive um desgosto hoje e lembrei-me deste texto dedicado a uma amiga:

Vamos andando, Maria de Lourdes. Vamos andando. Com passo lento, com memórias, cheio de respeito. Um passo que acompanha um modelo de comportamento. Vamos andando ao ritmo das minhas letras, enquanto a nossa Antiga Primeira-ministra é levada a descansar. [Read more…]

A Segurança Começa por Si

Apesar dos esforços desenvolvidos no sentido de combater o desrespeito pelas regras de segurança na utilização do caminho-de-ferro, são prática frequente acções negligentes em plena via-férrea ou em passagens de nível, que colocam em perigo a integridade física dos transgressores e dos próprios passageiros do comboio.”

Passagens de Nível no Facebook. O Livro Verde deu lugar a algumas conclusões. O comboio tem sempre prioridade.

Assim, sim!

Segundo “fontes bem informadas” e alguma imprensa, o papel de Marco António Costa na decisão do PSD no tocante às SCUTs foi fundamental.

Numa primeira fase os deputados Adriano Rafael e Agostinho Branquinho foram fundamentais – lembro a visita à Maia do Grupo Parlamentar do PSD e os consequentes requerimentos na Assembleia da República. Recordo a forma como ficaram sensibilizados para a matéria.

Nesta fase final, com o PSD em negociações com o Governo, o facto de Marco António Costa conhecer muito bem a realidade e dela não se ter esquecido, bem pelo contrário, foi determinante para sensibilizar toda a Direcção Nacional e, dessa forma, evitar uma gritante injustiça.

Ora, ficam assim provadas duas coisas: a importância de se conhecer a realidade e a existência de verdadeiros representantes das populações que os elegeram. Numa época em que todos nós criticamos os eleitos por se esquecerem de quem os elegeu, devemos enaltecer aqueles que contrariam essa regra.

Na altura sublinhei a importância da eleição de Marco António para Vice-presidente do PSD e alguns cépticos manifestaram a sua estranheza pela minha posição nas respectivas caixas de comentários. O tempo deu-me razão. Espero que agora compreendam.