120 milhões de pobres na UE!

O que representa cerca de 25% do total da população da UE! Segundo outro  critério pode calcular-se em 80 milhões! Destes 19 milhões são crianças.

Bruxelas estabeleceu como objectivo tirar 20 milhões da pobreza o que representa baixar para 20% o índice de pobreza. Estes números estão correlacionados com a taxa de desemprego que a UE espera conseguir baixar para 25% entre as pessoas dos 20 aos 64 anos.

Na verdade, é com a criação de emprego que se conseguirá combater a pobreza e a exclusão social e não com subsídios, embora ajude temporariamente.. É um passo gigantesco que os 27 membros tenham conseguido chegar a acordo sobre uma matéria tão importante.

Há, agora, que cada Estado membro estabeleça um objectivo adequado à sua situação particular e fixar um quadro de acção, para que tudo possa ser agregado ao nível europeu pela Rede Europeia Antipobreza.

O velho ditado,sempre actual. ” Não me dês um peixe, ensina-me a pescar” !

Da vuvuzela e do massacre dos ouvidos

Nunca fui grande fã de filmes de terror. Sobretudo daqueles onde são aplicadas grandes quantidades de corante vermelho, onde há corpos cortados aos pedaços e zombies comedores de massa encefálica. Não pelo nojo perante a visão de sangue fictício mas porque, por norma, as fitas têm argumentos insossos, apresentando uma sucessão de cenas de carnificina com o intuito de impressionar cada vez mais.
Mas foi de um filme de terror deste género que me lembrei hoje quando fiquei a saber que uma vuvuzela faz mais ruído que uma serra eléctrica. A corneta, soprada à maneira, vai a uns simpáticos 127 decibéis. Está ao nível, por exemplo, da descolagem de um avião. A tristonha serra eléctrica não passa de uns míseros 100 decibéis.

Na primeira metade da década de 1970, o realizador Tobe Hooper contou que teve a ideia para o filme Massacre no Texas quando estava na área de mecânica de uma loja cheia. Pensava numa forma de fugir da multidão quando encontrou, com o olhar, as serras eléctricas…. The Texas Chainsaw Massacre foi lançado em 1974 e tornou-se um clássico do terror, mesmo que uma parte da audiência não tenha chegado ao final dos 90 minutos de duração.

Tanto tempo como um jogo de futebol. Esperemos, pois, que este Mundial não se transforme num South African Vuvuzela Massacre.

Hoje Morreu um Ferroviário

linhadonorte

Hoje morreu um ferroviário ao serviço.

Portugal, Campeão do Mundo de Futebol

Gosto de futebol, do jogo dentro das quatro linhas, confesso que não estou ainda a par do calendário, da divisão de grupos e dos jogos entre as selecções que ultrapassarem a primeira fase.

A ser verdadeiro este calendário, hoje fiquei mais esclarecido em relação às eventuais possibilidades de Portugal chegar, vá lá, às finais ou meias-finais. Dizia o empregado do café onde fui beber a bica que Portugal vai ser campeão do mundo. E explicava: Portugal vai ser segundo classificado neste grupo e, a seguir, vai ganhar à Espanha. Depois defronta e vence a Argentina. Algures, nesta scontas, aparecia ainda a Inglaterra, naturalmente cilindrada pelos apodados “navegadores”. A grande final será contra o Brasil, jogo difícil, claro, mas que os canarinhos perdem sem apelo nem agravo.

Fiquei com um dilema: a fé, ou é uma coisa invejável, ou faz perder todo o contacto com a realidade.

o tempo definido entre picunche, galegos e portugueses

o tempo pasa num pestanejar

Tenho escrito uma carta aberta ao Poder Legislativo de Portugal, para definir una política da educação como primeira prioridade do seu Governo. As ideias não têm sido retiradas de ideias improvisadas. Uma delas, provem de um livro, resultado do meu trabalho de campo em vários sítios diferentes, texto usado já antes para o blogue: Como era quando não era o que sou. O crescimento das crianças, Profedições, Porto, 1998. A minha teoria sobre a educação não está apenas materializada em este texto, bem como em outros vários que os leitores devem conhecer. Este enxerto é apenas parta do livro citado e a teimosia de três raparigas que queriam aprender na vida académica, o que já sabiam na vida real, empregar-se e ganhar dinheiro para serem livres das tutelas familiares. [Read more…]

O desastre em Bhopal !

Uma fábrica de pesticidas na Índia, há vinte e cinco anos, matou vinte e cinco mil pessoas nos primeiros dois dias e calcula-se em cem mil as pessoas que ficaram a sofrer de doenças crónicas. Seicentas mil  serão as pessoas que terão sido afectadas.

Ao fim deste quarto de século, realizou-se o julgamento dos responsáveis que apanharam dois anos de prisão, alguns deles, e multas os restantes. O chefe máximo na India nem sequer foi pronunciado e é hoje o presidente do fabricante de automóveis Mahindra Mahindra. O chefe máximo americano, apesar dos pedidos de extradição pela India, nunca foi encontrado.

Este desastre causou mais prejuízos que o desastre de Chernobil, foram muitos milhares os que sofreram e depois dessa data  o ‘número de cancros e má formações nas crianças subiram em flecha.

É com indignação que a população de Bhopal, reagiu à sentença, considerando-a um insulto e dizendo que o desastre foi encarado pelo tribunal como se de um acidente rodoviário se tratasse. As indemnizações nunca chegaram à maioria das famílias afectadas e é certo que os responsáveia vão recorrer das sentenças, pois têm dinheiro e poder para o fazer.

O problema foi causado por má concepção da fábrica e práticas negligentes de manutenção, conhecidas da direcção mas negligenciadas por razões económicas.

Aldrabices…

Quantos portugueses terão recebido amáveis convites da banca, sempre desejosa em satisfazer a clientela? “Quer ir de férias? Vá e pague durante os próximos cinco anos! Quer um pedaço de lata nova com jantes de liga leve? Vá ao stand e quando estiver pronto para a troca, faremos outro crédito!”

Os portugueses habituaram-se a aderir. Passivamente aderiram ao 5 de Outubro e entusiasticamente adeririam ao 28 de Maio, 25 de Abril, 11 de Março, 25 de Novembro, NATO, CEE, etc. Aderem a tudo o que lhes é proposto. Até à moda das férias a crédito, coisa absurda e fora de cogitação para qualquer mente mediana.

A campanha presidencial já terá começado de forma mais ou menos declarada. À guinada à direita que Manuel Alegre de Mello Duarte terá protagonizado, juntou-se a “adesão” à República do até agora membro da Causa Real, o Dr. Fernando Nobre. Apesar do seu republicanismo de pacotilha – diz que continua a ser simpatizante – ficámos sem saber se ainda é, ou não, membro da Real.

É a reserva mental a funcionar a toda a força, esperando enganar uns tantos incautos. Pois não contem com qualquer colaboração.

Agora chegou a vez de Cavaco Silva, aconselhando os portugueses a fazerem “férias cá dentro”. Com a profusão de carteiras vazias, que remédio…!

Devido a inexplicáveis lapsos de memória, o residente de Belém anda a precisar urgentemente de um tratamento à base de fosfoglutina. Aquilo que aconselha aos outros, rejeita para si próprio e respectiva família. Quem já se esqueceu da hilariante viagem à Capadócia, terra montanhosa e distante que lhe emprestaria o cognome pelo qual ficará conhecido para a micro-história?

Quem já se esqueceu das recentes “bacánces” familiares na Ilha do Bazaruto (Moçambique), num resort de exclusivo luxo, à beira Índico e com todas as mordomias de que os velhos colonos jamais puderam desfrutar?

Para nem sequer referirmos os tais tostões acumulados e ainda mais relevante, o subrepticio “adiantamento” de mais 4.000.000 de Euros, para juntar à verba de 17.700.000 de Euros auferidos por Belém.

Começou o eleiçoeirismo da patetice encartada em Instituição. Durante uns sete ou oito meses, o ruído será ensurdecedor e apenas teremos de esperar pelos próximos episódios.

A Vida é Boa Longe de Lisboa (1)

Ainda que o Comboio não tenha, afinal, chegado a Ponte de Lima, prefiro a pacatez da mais antiga vila portuguesa (dizem uns) ao bolício bulício pornográfico de Lisboa. Viva o Minho… espoliado!

"corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais", além do resto

João José Cardoso já aqui falou no assunto, mas o caso é demasiado grave para passar despercebido. Veja na íntegra a reportagem de Rui Araújo para a TVI intitulada “O Estado do Crime” e desiluda-se: esta gente é uma gentinha e faz o que quer e lhe apetece. Havendo uns euros a ganhar nada os trava, nada os impede, nada tem importância. Veja o comportamento do estado neste processo, veja quem autorizou o quê, veja como se tramam os técnicos, como se desprezam as pessoas, como se ignora o ambiente e, finalmente, julgue a postura do Secretário de Estado (intitulado) do Ambiente manipulando o óbvio. Depois, perca as últimas esperanças.

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O estado do crime
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