Confesso que nem sabia onde parava o Rui Araújo, que entre outros títulos distintos ostenta o de primeiro repórter português a entrar em Timor-Leste ocupado. Numa altura onde se confunde jornalista com licenciado em jornalismo, onde a investigação anda muito mais Cabrita que Felícia, sabendo que essa é a lógica dos donos dos órgãos, que investigar pode mesmo ser perigoso, encontrei-o hoje a contar a estória do “maior aterro nacional”.
Demolidor, Rui Araújo demonstra, encosta, narra, mais um processo e vários crimes que nunca existiram, até porque hão-de prescrever a tempo de evitar chatices a muito boa gente, gente dos poderes, políticos, e outros dinheiros.
Podem vê-la, 30 minutos a não perder. Recomendado a estômagos sensíveis apenas depois de uma refeição ligeira. Há sempre o risco de vomitar.
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