Ai, falavas, falavas, Rui Pedro…

Negou-se a prestar declarações na Comissão para apuramento da verdade sobre o negócio PT/TVI. Rui Pedro Soares que ganha por mês o que não ganharia por ano se não fosse amigo de Sócrates e militante do PS, vem agora falar quando teve o tempo todo para o fazer na Comisssão, mas aí, fez uma declaração vexatória para defender Sócrates e a seguir remeteu-se ao silêncio.

João Semedo deputado do BE, que foi o relator, afirma que o boy foi “figura proeminente” nas duas tentativas de compra da TVI, uma por parte da PT, outra por parte do Taguspark e que “se empenhou pessoalmente nessas duas tentativas, promovendo diligências nesse sentido, conduzidas sob grande reseva e por sua exclusiva iniciativa”. Além de militante do PS é amigo de Armando Vara, José Sócrates, Paulo Penedos e Mário Lino. Acresce que à altura dos factos era administrador da PT e da Taguspark.

O Inquisidor – Mor, Rui Pedro Barroso Soares, vem agora dizer que “as semelhanças entre esta comissão e os julgamentos da Inquisição não são pura coincidência” .

Por acaso não sabia que  as testemunhas do caso tinham sido sujeitas a torturas para se obter a verdade, mas eu se fosse ao Rui Pedro não dava ideias. É que sujeito à tortura da roda falava, tornava a falar e dizia tudinho…

Há alturas que é uma pena…

Solidariedade Ferroviária

“Como é do vosso conhecimento, faleceu o nosso colega Fernando José Rico de Matos, colhido por um comboio, em Riachos, quando tentava ajudar dois idosos em situação de risco.

Um grupo de colegas tomou a iniciativa de lançar um apelo de angariação de fundos que, para além dos apoios que a empresa já concede neste caso, reforcem a ajuda à família (viúva e dois filhos menores), pedindo-nos a difusão do mesmo.

Os interessados em colaborar podem depositar a sua contribuição na conta N.º0639.018387.700, em nome da viúva, Maria Antónia Pita Cruz Matos, com o NIB:

003506390001838770071

na Caixa Geral de Depósitos de Ponte de Sôr.”

Fonte: fidedigna.

Arábia Saudita ajuda Israel a atacar Irão!

Para que os caças Israelitas possam atacar as instalações ligadas ao programa nuclear do Irão, terão que viajar cerca de 2000 Kms, limite da autonomia de vôo dos aviões. Mas a Arábia Saudita dá uma ajuda, abrindo um “corredor aéreo” limpo de radares de defesa para que os caças possam sobrevoar o território.

“Vamos olhar para o lado” dizem da secretaria de defesa, os sistemas de defesa não serão activados para os caças Israelitas poderem passar, e logo que passem, os sistemas serão reactivados ao máximo. Riad tem tanto medo do Irão como Israel e não quer que o programa nuclear siga o seu curso.

Entretanto, em Teerão, na passagem do aniversário das eleições, voltou-se a ouvir “morte ao ditador” apesar do medo que caiu sobre os que se manifestaram nas ruas o chamado “Movimento Verde” e que reinvindica ter ganho as eleições. A universidade tornou a agitar-se e houve envolvimentos de violência entre a polícia e os manifestantes. Dezenas de jornalistas foram presos e há um aparato militar e um ambiente de tensão enormes.

Num comunicado conjunto de toda a oposição, diz-se:”O regime devia avançar para termos uma imprensa livre, eleições livres e o respeito pelos direitos humanos, mas isso é o contrário do que se passa”!

Faz-me lembrar o velho aforismo : “a galinha do vizinho é melhor que a minha”!

O Estado, Thievery Corporation

Thievery Corporation, pelo contrário, boa música (clique)

as PME representam 99,5% do tecido empresarial, geram 74,7% do emprego e realizam 59,8% do volume de negócios nacional.

A estória que se segue assenta, rigorosamente, em factos irreais e consumados. De facto, irreais…

Imagine o leitor um país “abençoado por Deus e bonito por natureza”, imagine Portugal; imagine que nesse pequeno país uma parte maciça do emprego é gerado por pequenas e médias empresas (até 250 trabalhadores); imagine que muitas destas são apenas pequenas empresas (até 50) e destas muitas são micro-empresas (até 10). E, de entre estas, as nano-empresas. Temos um assim um vasto tecido empresarial de 214.527 (INE, 1998). Ou, como agora se diz, “nano, micro, pikenas e médias empresas”.

Imagine que estas empresas têm contabilidade trimestral e que, por isso, no final de cada trimestre têm que reportar às Finanças, nomeadamente entregando o iva sobre sobre os bens transaccionados no trimestre findo. Sem apelo nem agravo, o iva – um imposto sobre o consumo – será entregue ao Estado considerando a data de emissão das respectivas facturas pelas tais nano, micro, pikenas e médias empresas e desconsiderando totalmente se as mesmas facturas foram já liquidadas pelos clientes finais.

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Empobrecimento acelerado!

O país vai entrar num ciclo de empobrecimento que ainda poucos ou ninguem consegue medir. Só em juros da dívida bruta vamos pagar cerca de 5% do PIB ao ano, qualquer coisa como 2/3 do SNS!( andará pelos 8% do PIB).

Como vem acontecendo há pelo menos 10 anos a nossa economia não cresce, diverge dos outros países europeus que vêm crescendo afastando-se de Portugal.Pequena e aberta ao exterior a nossa economia depende do comportamento das outras economias, especialmente da Alemanha, motor da economia europeia e que agora, pela voz da Senhora Merkel, anuncia um pacote de medidas duríssimas, cuja primeira consequência vai ser arrefecer a economia.Arrefecendo a sua própria economia, não vai ter para já o efeito de arrastamento que estavamos à espera, para que a nossa alavancasse!

Percebe-se mal esta política seguida pela Alemanha, se a UE funciona-se como um todo, a melhor política seria atacar os diversos déficites dos países do Sul da Europa e, ao mesmo tempo, acelerar as economias mais fortes, invertendo as prioridades. Assim, aumentando impostos e com isso diminuindo a capacidade da procura interna e, cortando na despesa, a Alemanha pode estar a contribuir para uma situação de recessão que é bem mais perigosa do que todos os déficites razoáveis e, em alguns casos, virtuosos, como são os da Alemanha.E aproveitava para as suas exportações o enfraquecimento do euro face ao dólar!

Entretanto, cá no país, o FMI anda por perto o que é sinal sério de problemas, oxalá não se confirmem as muitas dúvidas que assomam aqui e ali quanto ao conhecimento real da nossa situação financeira.A grande questão é que neste quadro o Estado Previdência não é sustentável, o conceito “usador/pagador” vem aí em força como já se está a ver nas SCUTS e a seguir virá a saúde e a educação.A Segurança Social, com o desemprego em alta e a demografia a inverter a relação jovem/idoso a favor deste, não aguenta cinco anos, prazo que não é suficiente para a economia começar a crescer e o desemprego diminuir para valores muito mais baixos.

Estamos numa situação muito dificil e é pena que os nossos governantes tenham andado a mentir-nos sobre a real situação, com a desculpa de gerir as expectativas.