Agora já podemos ir a tratamento, se necessário, a um qualquer país europeu. Os países depois fazem contas. O que parece é que está ainda tudo muito no ovo, não se sabe bem o “modus operandi”, há limites, será para todas as doenças, é para quem é apanhado fora de casa, ou cada um de nós pode escolher?
Numa doença grave, para quem tem dinheiro e é informado, esta medida política tem vantagens extraordinárias, permite-lhe escolher os centros de excelência para aquela doença. Mas para quem não tem dinheiro ? Bem, assim, à primeira vista, parece que mesmo com estas dúvidas ninguem ficará pior, no mínimo o SNS, no nosso caso, ficará aliviado de uns milhares de doentes que irão lá fora, o que tambem concorrerá para a melhoria dos serviços e da qualidade.
Mas o Estado paga tudo? A estadia, os tratamentos, paga uma parte, paga segundo os rendimentos individuais? É que a factura que pode vir de um processo destes pode ser “insustentável”! E quanto aos seguros privados? Cobrem os tratamentos nos hospitais privados e não no SNS? Os hospitais públicos vão ser o “reservatório” de todas as doenças e doentes que têm custos acrescidos?
A medida é para mim, amigável, sinto que vamos no bom caminho mas faltam muitas respostas. Este modelo de saúde é insustentável, têm que ser introduzidos factores de correcção tendo em atenção o rendimento de cada um. Que ninguem fique sem tratamento por razões económicas, mas está visto que estes modelos estatais são muito humanitários mas inviáveis, se não pagamos na hora, pagamos mais tarde com impostos.
Como há muito se sabe e agora nos estão a recordar, com aumento de impostos, cortes nos vencimentos e nas pensões. Ah! e as SCUTS que tinham, inicialmente um “S” de “sem” e passou a terem um “S” de só…
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