Jantares de Passos Coelho

O João Gonçalves já escreveu sobre o jantar de ontem de Pedro Passos Coelho com vários bloggers e o Paulo Guinote informou sobre a posição que o PSD irá tomar, na AR, sobre a ADD.

Pedro Passos Coelho é um dos mais atentos líderes partidários ao que se passa na blogosfera e redes sociais. Mais do que participar directamente ou fazer de conta que o faz, ele prefere reunir com diferentes bloggers e responder às suas questões. Sem qualquer “agenda” prévia e absolutamente sem rede (não lhe vi um papel). Temas como a Educação, Justiça, Economia, a Saúde passando pelo mercado de trabalho ou as recentes manifestações da “geração à rasca” estiveram em cima da mesa num jantar (muito bom, por sinal) que se prolongou até perto da meia-noite (fomos os últimos clientes a sair do restaurante).

 


 

As provocações de vários presentes e as respectivas respostas de PPC animaram a noite naquele que foi, a meu ver, o melhor encontro de bloggers com Passos Coelho até agora realizado.

Em resumo e para não repetir aquilo que outros presentes de certeza vão escrever, destaco: “Quando formos governo teremos o mais pequeno governo de sempre em Portugal”; “A Justiça e a Administração Interna serão um só ministério”; “O novo programa do PSD terá as bases do nosso programa de governo (será apresentado no próximo dia 26 de Março)”.

Comments

  1. parece que foi um encontros… demasiado restrito.

  2. Rodrigo Costa says:

    … Eu escrevi, aqui, neste blog, a propósito da ou das manifestações “à rasca”, que, se Sócrates viesse à varande e convidasse um dos manisfestantes para jantar com ele, ele iria; e que, quando saisse, teria, para dizer, que o homem não é nada daquilo que dizem; é um sujeito afável, atencioso; que ouviu, com toda a atenção, tudo o que tinha para lhe ser dito; e que, com sinceridade, se propôs corrigir o que reconheceu estar mal —muito embora soubesse que já estava, bem antes do jantar.

    Qual é o político, com personalidade, que se disponibiliza para debater (?) questões políticas com bloggers, sem estar disponível para o debate aberto?… Que esperam os bloggers, na generalidade, conseguir, que os cidadãos não conseguem?… Esperam, quais jornalistas, poder vir vir a ser grupo de pressão, pelo facto de usuofruirem de espaço para produzirem palavras?…

    Se assim é, aonde é que isso nos leva? Ao que tem levado o jornalismo: a coisa nenhuma e à confusão; mas, essencialmente, à esperança de que alguém lhes pague o silêncio…

    Nota: acho que os políticos não têm nada a temer. Eles já sabem no que resultou a manifestação de Março: em nada;. porque a rapaziada não quer nada; quer apenas emprego, alguma fonte de rendimento que lhes pague as necessidades e os excessos; alguma coisa que possa substituir os pais, por ser sabido que, como todos os pais, não duram sempre.

    • Senhor Rodrigo, até gosto de o houvir falar, mas quando fala do governo de Sócrates, esquece de que
      ela não podia fazer nada pois não tinha a maioria neste mandato como teve o barroso, se o Rodrigo pensar, que toda esta desgraça comessou pela paragem total da construçao cívil, que arrastou consigo portugal para esta clamidade, pois bole com tudo, e porcima, o interesse dos comedores, faz despedimentos para obter salários baixos, e então quem foi o “mentiroso, o ladrão, o trocatintas eo fojitivo basta pensar.

  3. Artur says:

    Ainda muita água há-de correr debaixo das pontes, até que os bloggers consigam ter alguma influência significativa no eleitorado português.
    Os politicos sabem bem como manipular o povinho, e não são uns artistas na net que lhes vão estragar os planos.
    Não sobrestimemos as reais capacidades do povo português no momento da escolha dos governantes para não termos mais desilusões. As massas ignorantes que são fiéis a partidos tal como são fiés a benficas e a portos e a nossas senhoras de fátimas, dominam nas mesas de votos.

  4. mourisca44 says:

    Ora lá está, a realidade do povo, não só português, como todo o povo da clace pobre, seja a onde for. Então, a onde está a intelegencia dos governantes: basta dar-lhes aquilo que eles precisam ou gostam, como uns tostões, uns bons momentos de alegria ou uma boa festa e aí está, a maioria, para depois lhes apertar o papo.

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