E depois do adeus…

…a quem será que eles vão prestar vassalagem?

A lata dos marretas…

O Corporações, lar oficial dos assessores do governo, é assim uma espécie de blogue cómico.

Imaginem o humor destes velhinhos a querer comparar currículos. Cuidado, meus caros, olhem bem para o extraordinário currículo do vosso chefe. Uma espécie de licenciatura tirada por correspondência, sabem? Fax? Inglês técnico?

Uuuiiiiiiiii…

Finalmente…

A recente mudança do Aventar acrescida de ter perdido a minha password obrigaram-me a um silêncio forçado de umas semanas.

Finalmente, regressei! Tenham medo, muito medo….

:)))))

etnopsicólogo em trabalho de campo

200px-William-Adolphe_Bouguereau_%281825-1905%29_-_A_Calling_%281896%29.jpgParece-me importante começar por definições, para que o leitor não se engane, mas definições leves, para não aborrecer. Um etnopsicólogo, é quem faz psicanálise às crianças no sítio em que moram. Normalmente, por serem crianças, a análise é em grupos de brincadeiras, a imitar a vida dos seus adultos, a melhor forma que um investigador sabe ou aprende, o que acontece em casa, sem ter entrar nas vidas privadas de grupos domésticos. Grupo Doméstico, como define Jack Goody em 1974, no seu módulo Addison-Weslley da Universidade de Nova-Iorque: os que partilham o mesmo teto, a mesma comida e colaboram nos mesmos trabalhos produtivos.

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Sócrates e a fuga: guião de uma legislatura (I)

a grande fuga

Onde o nosso herói decide fugir quando colocado sob os holofotes da iminente necessidade de recorrer ao FMI. O filme de uma legislatura incapaz de controlar a despesa pública.

Ficha técnica:

Álvaro de Campos: Soneto já antigo

Não sei porquê, acordei com este poema na cabeça:

Olha, Daisy: quando eu morrer tu hás de
dizer aos meus amigos aí de Londres,
embora não o sintas, que tu escondes
a grande dor da minha morte. Irás de

Londres p’ra Iorque, onde nasceste (dizes…
que eu nada que tu digas acredito),
contar àquele pobre rapazito
que me deu tantas horas tão felizes,

Embora não o saibas, que morri…
mesmo ele, a quem eu tanto julguei amar,
nada se importará… Depois vai dar

a notícia a essa estranha Cecily
que acreditava que eu seria grande…
Raios partam a vida e quem lá ande!

(Retirado de Fernando Pessoa, um blogue inteiramente dedicado ao poeta)