Se a Hipocrisia Matasse

Os tudo fizeram para destruir a ferrovia… os que destruiram o Tua… com o aplauso dos responsáveis de Carrazeda e Vila Flor… agora querem e exigem…

Carrazeda perde 20 Km de um vale único… 20Km de uma linha de caminho de ferro única… Não é sucata.. fazer uma nova custava mais que a barragem segundo o(Mexia) que Mexe com todos… e nunca teria o valor da obra prima da Engenharia Portuguesa… Estamos a falar em valores na ordem dos 300 milhões de Euros no mínimo.. Carrazeda perde o Rio, a água, as margens , os inertes e sobretudo a sua dignidade….

Irá perder, concerteza, a independência… pois nem concelho será num futuro muito próximo…!! Quem poderá recordar recordar , com orgulho, estes responsáveis ???

Mário Carvalho

Dos Noticiários esta noite:

“Ideia de que PSD vai aumentar o IVA “não tem fundamento”

Pedro Passos Coelho afirmou que a ideia de que o PSD vai aumentar o IVA “não tem fundamento”, mas reiterou que prefere essa medida, se “faltar dinheiro”, do que ir buscá-lo às “pensões mais degradadas”.

“Os impostos têm um efeito recessivo sobre a economia. A ideia que se foi gerando em Portugal de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento”, declarou o presidente do PSD.

Passos Coelho reiterou, contudo, que “se depois de falhar tudo aquilo que é importante realizar-se e que este Governo não conseguiu cumprir, que é o ataque à despesa pública, se ainda assim faltar dinheiro”, prefere “pensar nos impostos sobre o consumo do que ir às pensões mais degradadas que existem em Portugal”.

“Nós não sujeitaremos as pessoas que vivem com 200 ou 300 euros por mês de rendimento a um sacrifício que não é justo nem é moral. Foi isto que eu disse e que eu reafirmo. Julgo que ninguém no PSD discorda desta minha afirmação”, concluiu”.

 

Agora fiquei esclarecido.

Novamente os ajustes directos: uma boa notícia

O assessor que assina com o nome fictício mas pretensamente real Miguel Abrantes (ó “Miguel”, quando é que deixa de aprovar só os comentários que lhe interessa?) foi exímio a bramar aos céus por achar que o jornal do “amigo Oliveira” tinha sido injusto na forma como a questão dos ajustes directos foi colocada. A coisa não é assim tão linear, mas adiante.

Acontece que hoje há uma boa notícia. O ataque reforçado às obrinhas eleitorais não irá para a frente pela simples razão de, segundo Bernardino Soares, «o decreto de lei que aumenta os limites para autorização de despesas do Estado [ser] “ilegal” porque está baseado numa autorização jurídica do Orçamento que caducou no final de 2010» (ionline).

Fui confirmar e faz sentido. No novo decreto consta:

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Um conselho de amigo para Portugal

No passado domingo, o Sunday Independent resolveu publicar uma carta em forma de crónica, ou vice-versa, sobre  o novo desígnio português, o FMI. Como as coisas boas são para se saberem, Francisco da Silva resolveu fazer o que ele designa de “tradução livre”, a qual aqui reproduzimos com uma vénia. 

Um conselho de amigo para Portugal

Querido Portugal, daqui escreve a Irlanda. Sei que não nos conhecemos muito bem, embora tenha ouvido dizer que alguns dos nossos investidores estão por aí a cavalgar a recessão.

Podem ficar por aí um tempinho. Não quero parecer intrometido mas tenho lido umas coisas sobre ti nos jornais e acho que posso dar-te um ou outro conselho sobre o que se passa contigo e que vem aí. A piada que corre é: sabem qual a diferença entre Portugal e Ireland? Cinco letras e seis meses. [Read more…]

maldadezinha :)

Música para os meus ouvidos

Música para o povo, pá

Avaliação dos professores: perceber a revogação

Carta aberta à ministra da Educação

São inumeráveis as coisas que ignoro: a vida íntima da formiga branca, os elementos da tabela periódica, os hábitos alimentares dos povos indígenas do Chile, as vicissitudes do quotidiano profissional que não seja o meu. Como sei que sei pouco, é usual – digo-o com toda a imodéstia – reduzir-me ao silêncio sobre todos esses muitos assuntos sobre os quais ignoro tudo. Como se costuma dizer: reduzo-me à minha ignorância. Ou ainda: procuro ser do tamanho daquilo que sei. Mais: se não sei, calo-me ou, no máximo, pergunto.

Todas estas características fazem de mim alguém completamente inapto para poder ser um comentador moderno, como um Miguel Sousa Tavares ou um José Leite Pereira ou um Pacheco Pereira, gente abrangente, capaz de perorar sobre tudo com base em nada.

Para aqueles que desejem continuar sem saber quais eram os erros contidos no modelo de avaliação dos professores, é aconselhável que continuem a ler os comentadores modernos. Se preferirem saber, podem, por exemplo, seguir a ligação para a carta aberta à ministra da Educação e lê-la. É certo que tem a desvantagem de ter sido escrita por quem percebe do assunto, mas, por vezes, é preciso experimentar coisas novas: uma pessoa até corre o risco de ficar informada.

Ainda os ajustes directos

Vai por aí um frenesim por causa das notícias dos ajustes directos, assunto já focado aqui no Aventar. O que é que está em causa? O DN, mais alguns jornais  e as televisões abordaram a questão do aumento das autorizações de despesa e de quem as pode autorizar numa perspectiva de se terem aumentado os limites dos ajustes directos.

Foi a abordagem correcta? Não. E sim, também. Vejamos.

 

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Peidódromo Nacional

Ontem, a noite de Prós e Contras (contra quê?) atingiu o seu pleno e Fátima Campos Ferreira não teve de poupar cordas vocais, coisa que honra lhe seja feita, raramente faz.

A RTP convidou umas tantas sumidades que nos betões daquilo a que se designa por “universidade”, fazem render a faina da recolha do seu marfim. A palavra universidade é por esta gente tida como uma espécie de condomínio medieval e a posse de um testemunho de uma passagem por esse purgatório, permite o mastigar entre risos escarninhos, de nomes com Y, Th, K e citações a bel-prazer.

Refastelado no meu sofá e com a Luna ao colo, fui trincando umas bolachas ricanela, atentamente seguindo um concurso de basófias mais ou menos circunspectas. Abundaram os sobrolhos carregados, os esgares indignados e os sorrisos de contentamento pelo imaginado sucesso da auto-complacente empáfia. Uns tantos remoques “pró do lado” – José Reis e João Salgueiro – e um longo empanturrar de “sonhos, ousadias, quereres e paradigmas”. É claro que não entendi patavina e o rebuscado das receitas era de uma ordem tal, que não se descortinava o peixe da carne, nem os nabos dos alhos e tudo isto condimentado com doses cavalares daquelas bem conhecidas especiarias descobertas algures no século XIX e que tão bons resultados deram nos ruminantes ocidentais. A prova disso, é o constante avolumar de gasosas barrigonas que de vez em quando convém desaustinar através do pipo bocal que na melhor das hipóteses, evita a mais óbvia e usual válvula terminal do sistema digestivo. Para isso, temos as tv’s da “tudoemaisalgumacoisalogia” actual. [Read more…]

Islândia, as crises não são solteiras

Em breve no Aventar, os factos, as opiniões: afinal o que se passa na Islândia?