Os melhores professores e as melhores escolas estão no Norte e no Centro

Antes que algum leitor mais empernido de entendimento apareça por aí, quero deixar claro que o título deste texto não corresponde à minha opinião, por muito lisonjeiro que fosse para mim, profissionalmente nortenho há quase vinte anos.

Com base nesta notícia, será possível ler e ouvir comentários simplistas semelhantes ao título deste texto. As causas do insucesso escolar são conhecidas, sobretudo quando se está, efectivamente, interessado em conhecê-las e dependem muito das condições socioeconómicas dos alunos ou da importância dada à escola, entre outros factores menos decisivos (embora não menos importantes).

Que simplismos desses nos cheguem do exterior do sistema não admira. Já é mais grave quando são proferidos por quem está nas escolas, o que acontece, todos os anos, quando são publicados os rankings das classificações dos exames e os estabelecimentos mais bem cotados se apressam a publicitar o que fazem para que esses resultados aconteçam, como se o mesmo não fosse feito em escolas com piores resultados.

Aguardemos, então, pelas reacções, como costumam dizer os jornalistas desportivos, no fim do jogo. Entretanto, a Educação continua a ser um Património Imaterial ao abandono.

 

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