O Aventar chegou ao 6


Pelo menos por uns tempos, que os algoritmos do Google não param, atingimos um Google Pagerank de 6/10. Não será coincidência que no mesmo género de blogues em Portugal esta avaliação seja também atingida por outros dois alojados no WordPress (Blasfémias e Insurgente). E, sendo assim, obrigado, WordPress.

Armando Vara, este cidadão foi muito moderado

Hoje à entrada do tribunal Armando Vara ouviu na cara aquilo que 99% dos portugueses pensam dele (e de outros Isaltinos e Limas da mesma laia).

No final ainda teve a lata de reclamar.

Cidadão Armando Vara: convença-se, você e os restantes que colocaram a política ao seu serviço, que não há presunção de inocência que abafe a vox populi. Pode sair ilibado do caso Face Oculta, mas essa é uma questão jurídica.

Nós, os que assistimos à vossa carreira miserável entre a política e os tachos, não abdicamos do nosso julgamento político: por isto, isto e aquilo. E disso já não pode lavar a cara, tal como o vai ouvir na cara até ao fim dos seus dias (e que sejam muitos, se possível sem problemas de audição).

Está tudo bem? Então, mude-se!

O Ministério da Educação deu ordens à Inspecção-Geral da Educação, organismo do dito Ministério, para que abrisse um inquérito em que o primeiro era, de certo modo, parte interessada. O inquérito referia-se às queixas feitas a propósito de eventuais irregularidades no âmbito do concurso de colocação de professores. Com a necessária independência do inquérito ferida à partida, a verdade é que se concluiu que “não se verificaram indícios de irregularidades ou ilegalidades que justifiquem qualquer tipo de procedimento, designadamente de natureza disciplinar”, reconhecendo-se, embora, alguns problemas pontuais que afectaram a vida profissional e, portanto, pessoal de cerca de uma dezena de professores.

No seguimento desse inquérito que descobriu uma tão formosa imagem do concurso de colocação de professores, a mesma Inspecção-Geral propôs que as regras do concurso fossem alteradas, o que se deve, evidentemente, ao facto de ter tudo corrido tão bem.

E um dia o cinema será feito por quem o ama

Uma curta com um orçamento de 27 euros, uma trincheira aberta à pázada, um resultado, chama-se Comando,  bem simpático e pelos vistos premiado. Os moces da New Light Pictures – Independent Filmmaking demonstram que hoje em dia onde há talento e vontade não é por falta de orçamento que se deixa de fazer cinema.

Um bom indicador para este século, em que a linguagem do cinema, ia a escrever vídeo mas no fundo é a mesma 7ª arte, vai explodir. Se escrever estava ao alcance de quem se tivesse pena, tinteiro e papel, hoje não é preciso muito mais para filmar. Fixe.

via Denúncia Coimbrã

Oi Sr. Relvas sacuda aí o forró Mentiroso!

O loquaz Miguel Relvas é um homem de sólidas relações no Brasil, sustenta o jornal Mundo Lusíada. José Dirceu, oriundo do PT brasileiro, e considerado o ‘corrupto-mor’ do processo “mensalão”, é amigo de Relvas. Da  direita, podemos seleccionar Jorge Oberhausen, um ex-DEM, que decidiu fundar o PSD do Brasil. De  imediato, houve bronca: das listas para a fundação do partido dos amigos de Relvas, ‘os laranjinhas do Brásiu’, constavam milhares de assinaturas falsificadas, algumas de gente já falecida.   

Hoje como sempre, na política, é da tradição não haver amizades sem negócios. Relvas cuidou de introduzir a Alert, empresa de tecnologias de informação e comunicação para a saúde, em negócios com instituições governamentais brasileiras do sector. Um dos contratos, de 365 milhões de reais, com a prestigiada Fundação Oswaldo Cruz (FRIOCRUZ), não se concretizou. Azar de Relvas, compensado por outro contrato de menor valor, 47 milhões de reais, entre a Alert e o Governo de Minas Gerais.

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Autarquias vivem à custa dos funcionários

Segundo notícia saída hoje em vários jornais e transcrita mais abaixo, a receita obtida com os cortes nos subsídios servirá para pagar as dívidas das câmaras, instituições que, como se sabe, têm dado um contributo sólido para o buraco financeiro em que o país caiu. Explicado de outra maneira: os funcionários das autarquias pagam do seu próprio bolso os gastos disparatados dos presidentes das câmaras.

Entretanto, o governo, com a coragem que se lhe conhece, recuou na intenção de baixar os limites de endividamento das câmaras, tendo declarado, ainda, que já tem uma solução para reduzir as dívidas anteriores. Cruzem as duas notícias e descubram qual é a solução.

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O desígnio de Crato é cortar

Santana Castilho *

Nuno Crato encheu de nada e de cortes três páginas deste jornal. Lê-lo a 31 de Outubro traveste-lhe a graça para Nuno Cortes. Quando não identifica medidas para cortar, responde que não sabe. Nuno Nada, tão-pouco destoava para sua nova graça. Que desgraça!

Tirando o desígnio de castrar, despedir e poupar, não há na entrevista a mais ligeira ideia consistente sobre Educação. Perguntado sobre como se vai cumprir a escolaridade obrigatória até aos 18 anos, responde com profundidade: “Está tudo em aberto”. Interrogado sobre a verdadeira grandeza da redução orçamental, riposta com rigor: “Depende do quadro que se leia”. Questionado sobre o número de professores estritamente necessário, que antes havia invocado, é preciso: “É um bocado menos do que temos hoje. Não consigo quantificar”. Solicitado a esclarecer o objectivo que propõe para um novo modelo de financiamento do ensino superior, que acabara de preconizar, repete-se: “Está tudo em aberto”. À insistência dos entrevistadores, que querem conhecer os critérios a incluir no tal modelo, responde filosoficamente: “Vamos pensar nisso”. Quando lhe perguntam se já começou a pagar as bolsas de estudo, é negativamente claro: “ Ainda não”. Quando lhe perguntam se tem ideia de quantos alunos perdem o direito à bolsa, é claro, negativamente: “Ainda não”.

Estamos a estudar”, “estamos a ver”, “estamos a identificar”, “temos de ver” “temos que pensar” e “vamos ter de repensar” são fragmentos frásicos abundantes na entrevista, que ilustram a vacuidade predominante. Mas há passagens concretas, que patenteiam impreparação, ignorância e manipulação da realidade. Passo a fundamentar. [Read more…]

O presente, essa grande mentira social. V – Socialismo heterogéneo. Engels

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Engels, homem de posse, tinha ideias para colaborar com a melhoria de vida do povo inglês. Ele não ignorava os esforços de David Ricardo – que, infelizmente, na apresentação do autor que faz a Gulbenkian, é denominado como filho de Holandeses, sendo, de facto, filho de portugueses fugidos para Amesterdão, terra de acolhimento de judeus – o caso exacto da sua família. [Read more…]

Ai Sim!? 4

Património Mundial em Risco!

Afinal, o que tem a ministra do Ambiente a dizer sobre o assunto? ou é que se não existisse?