Depois de ter ouvido ao longo da tarde a palavra milagre, o meu lado mais jacobino renasceu.
Confiem na santa e vão vendo o trambolhão que levam.
A gente que desde pequenino aprendi valer um bocadinho mais do que todos nós, os pescadores e suas sempre antecipadas viúvas, volte ao tempo em que se cantou: quem não teme o mar não teme os patrões. Ou vão todos jogar à bola, caxineiros do caralho.
Está-me a parecer que o amigo ganha “ao comentário”, ou seja, que quantos mais comentários tiverem os seus posts, mais você arrecada. E digo isto, porque, a meu ver, só assim se explica o cariz provocatório dos seus escritos, muitas vezes exagerado.
Posso estar a ser injusto, mas que é assim que eu penso. E o seu post de hoje parece confirmar a minha tese: como é possível passar de uma posição de defesa cega dos pescadores das Caxinas (“mas em que século estamos?”), para uma crítica tola àquelas gentes, ademais de uma forma malcriada?
Eu aprendi a ler com a Cartilha Maternal do João de Deus complementada com o Diário de Lisboa. O jornal já não existe, embora esteja disponível online. A Cartilha tem sido reeditada. Peça-a ao Pai Natal, vai ver que depois chega lá.
Eu também lia o Diário de Lisboa, e gostava muito das Redacções da Guidinha, escritas pelo Luís de Sttau Monteiro, infelizmente bastante esquecido.
Amigo, por mim, vai ficar a falar sozinho. Acabou-se!.