Parar de amar

 Miguel Esteves Cardoso é, às vezes, irresistível. Como hoje!

O título do seu texto no Público: «Ser amado». O homem «põe-se» a dizer aquelas coisas sobre o seu amor a Maria João e vice-versa e eu não lhe resisto. Transcrevo a passagem que considero mais interessante:

Às vezes, é preciso conseguirmos o que não se consegue: parar de amar por um momento, para se ser amado por quem se ama. Seria bom podermos parar para nos sentirmos amados sem ser de volta, na confusão de duas pessoas a amarem-se.

Parar de amar não se consegue!

Fazer um «stop», uma «pausa» em amar.

Amar é movimento? É uma canção? Amar o que é para se poder parar «por um momento»?

Desliga. Liga.

Carrega no botão: põe o amor em andamento!

Comments

  1. Amadeu says:

    “parar para nos sentirmos amados sem ser de volta”
    Lindíssimo.

  2. Engraçado, Ceú.

    Foi a Ceú que me puxou para voltar a ler o MEC.

    Tinha-o muito colado ao Independente e ao Paulo Portas – ambos…..!!!!!!!! não gostei, nao gosto……o primeiro já não é!!!!!

    E agora tenho-o lido sempre – o MEC – no Público, e este amor incondicional pela Maria João, é lindo, é belo.

    Penso, hoje, que se se conseguir amar, alguem, sem pedir nada em troca….é muito bom……

    Obrigado Ceú.

    Por me trazer aqui, e por me fazer pensar, melhor dizer, que amo a minha mulher, a mesma de há 40 anos!!!!!!!

    Augusto

    • Maria do Céu Mota says:

      Augusto, parabéns pelos 40 anos! Nem todos «sabem» ou podem contar até 40!!
      Obrigada eu.

  3. Armindo de Vasconcelos says:

    Penso que o Amadeu tocou na tecla ao citar a frase certa: talvez seja preciso parar o amor, os amores, como o(s) conhecemos. Para sermos capazes do amor incondicional: o verdadeiro amor.
    Assim, como a amizade, sem posse, sem cobranças, sem necessidade de recompensa (sem volta). Quem o encontrou?

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