Exame de Português – 12º ano (2ª fase)
Saiam lá do armário
Porque o presidente do Tribunal Constitucional disse o óbvio (se é para pagar que se divida o esforço entre o trabalho e o capital) a direita bufa, histérica, contra a Constituição. Compreende-se, cada um defende o que eu seu, e os blogues andam cheios de gente que queria ver a pimenta a arder apenas no orifício alheio.
Têm duas soluções: a primeira é fácil, arranjam uma maioria de dois terços no parlamento e mudam a Constituição.
A segunda é mais complicada: fazem um golpe de estado, instalam uma ditadura, e queimam a Constituição.
Acredito que esta gentinha podre e gananciosa prefere a segunda.
Relvas é que devia ser ministro das finanças
Nunca ninguém conseguiu tantos créditos num tão curto espaço de tempo.
Mais fraudes e incompetência do estado
O estado português recorre ao arrendamento de imóveis por dois motivos conhecidos:
Evita, através do arrendamento, fazer grandes investimento na construção ou recuperação de instalações para os serviços, ficando, em vez disso, com um custo mensal diluído no tempo. Esta prática, em certas circunstâncias, é uma boa opção de gestão.
Os 12 na Estrada
O retrato social, político e económico de um dos mais difíceis anos do pós-25 de Abril é a proposta de um grupo de fotógrafos portugueses, que se encontra a percorrer todo o país, incluindo ilhas, para registar em imagens o ano de 2012. O projeto leva o nome de ’12.12.12’ e reúne duas gerações de profissionais da área do jornalismo e documental, que se propõem a fazer a sua própria leitura da crise portuguesa.
Adriana Morais, Adriano Miranda, Duarte Sá, José António Rodrigues, José Carlos Carvalho, José Manuel Ribeiro, Lara Jacinto, Nuno Fox, Nuno Veiga, Ricardo Meireles, Rodrigo Cabrita e Vasco Célio, todos profissionais da imprensa nacional e internacional, juntaram-se para documentar o ano de 2012 num projeto sem paralelo no nosso país.
No final do ano, as imagens recolhidas e selecionadas serão objeto da interpretação de várias individualidades da sociedade portuguesa, que aceitaram associar-se a este projeto, compondo uma narrativa para o trabalho de cada um dos fotógrafos. [Read more…]
Demasiado grandes para falharem, demasiado grandes para mudarem
Permitam-me que emita e controle o dinheiro de uma nação e não me importo com quem faz as suas leis ~ Mayer Anselm Rothschild Banqueiro
Depois da Grande Depressão, a actividade dos bancos foi dividida, isolada. Passou a haver bancos dedicados apenas a actividades de comerciais e, completamente separados destes, existiam os bancos de investimento. Com a desregulação essa diferença esbateu-se e com ela surgiram os conflitos de interesses, no fim a ganância ganhou e os cidadãos pagaram a factura.
Portas, o judas, insiste na falácia
Paulo Portas no seu especial momento “ópramim a demarcar-me das medidas impopulares do meu governo, que tenho aqui uma oportunidade de marcar pontos eleitorais”:
“Não será comigo que Portugal vai diabolizar a função pública”, garantiu Paulo Portas, considerando, no entanto: “Temos de saber e entender que, se o problema de Portugal é défice do Estado, não é justo pretender que o sector privado tem a mesma responsabilidade de ajudar”. [Público]
Como recentemente demonstrei, nem o BPN era público quando faliu nem a restante banca é pública e, no entanto, absorvem metade – é melhor repetir: metade, do dinheiro que cá chega pela troika.
Conscientemente, Portas tenta ludibriar os portugueses com a sua falácia. Dizendo não fazer o que de facto está a fazer, acusa a função pública de ser a causa dos problemas do estado. Mas desta vez, ao contrário do que tinha feito no debate da nação, nem se deu ao trabalho de dizer que o buraco era culpa do estado. Foi bem mais directo a apontar o dedo, deixando de fora aqueles que personalizaram o estado quando governaram e que, com as suas decisões, foram de facto a causa da falência: os governantes do PS, PSD e CDS. Quem nacionalizou o BPN? Quem ainda não cortou nas PPP? Quem é que negociou um memorando onde metade do dinheiro é dado à banca? E quem é que continua sem questionar essa decisão.
Tenha vergonha, sr. Portas, ninguém precisa de ministros assim. Nem o seu governo.
Lucília
Lucília, posso contar a tua história? Tinha sido um dia longo, a fechar uma ainda mais longa semana e, mesmo assim, nos teus olhos escuros vi réstias de esperança no lugar da revolta que, justamente, de ti se poderia ter apossado. Podes, mas publica só à noite. Não quero que o meu marido saiba pelo Aventar.
Estes génios não previram isto!?
Ou estão a actuar cegamente, seguindo dogmas que não compreendem? – Riscos de incumprimento do défice “são hoje maiores”, diz Passos Coelho. Pois, pois…
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