Sou um privilegiado. Desde pequeno, graças aos meus pais, pude ler livros, ouvir e aprender música e ver teatro e cinema. A escola ainda ligeiramente elitista que frequentei desempenhou um papel muito reduzido na aquisição desses privilégios. [Read more…]
A propósito de teatro: um país desequilibrado
Duarte Marques e os ratos de biblioteca
“os ratos de biblioteca não têm sucesso imediato na vida política e pública, porque não lidam com pessoas, expectativas e emoções”.
A frase é de Duarte Marques, grande líder da JSD, que pelos vistos gosta pouco de bibliotecas. O resultado, frente a frente com Ana Drago (que não tem currículo profissional, nem fez carreira numa jota, mas sabe onde fica e para que serve a BGUC), foi este:
[youtube http://youtu.be/tYzQdsJtKOQ]Sem mais comentários, e veja lá se emigra.
«Pão para todos»
Já disse aqui que gosto de algumas crónicas de Frei Bento Domingues. Transcrevo uma passagem interessante e sublinho ideias tal como faço no jornal de papel:
Jesus não alinhou nem com o regime de austeridade de João Baptista, nem com o estilo de vida do rico avarento. Gostava da vida, de comer e de beber, como toda a gente que tenha os sentidos bem apurados. Até lhe chamaram glutão e beberrão (Lc.7 e 16). Não suportava ver uns à mesa e outros à porta. Era a partir dos excluídos que encarava a transformação da sociedade (Público, 29/7).
Jesus – quanto mais não seja, enquanto figura histórica para a maioria – devia ser um exemplo para os políticos.
Acordo Ortográfico: foi você que pediu uma gramática única?
Diz um conhecido aforismo que “uma mentira repetida muitas vezes passa a ser verdade”. Os defensores do chamado acordo ortográfico (AO90), usando de um entusiasmo cabotino, gritam aos quatro ventos que, agora, portugueses e brasileiros podem escrever textos conjuntos, iguaizinhos, mais parecidos que gotas de água: enquanto Jesus multiplicou os peixes, os profetas do AO90 proclamam ter reduzido as ortografias a uma una e única. [Read more…]
12 Angry Men
12 Angry Men – filme de Sidney Lumet, no sexto lugar do top #250 do IMDB, com Henry Fonda.
Um julgamento por júri. Um veredicto óbvio para 11 dos jurados, mas o décimo segundo tem dúvidas.
Em inglês, sem legendas.
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