Uma das profissoões mais bonitas, mais respeitadas, mais prestigiantes, torna-se a passos largos na ou numa profissão pesadelo. Quem quer ser professor?
É “humanamente preocupante”: este cenário de desemprego em massa e o futuro do ensino em Portugal, como se escreveu hoje no Público.
Este concurso de colocação foi um massacre, “de uma violência atroz”.
Eu sou professora. Tenho trabalho este ano. Mas sinto-me deprimida e revoltada com a situação de familiares meus, professores de EVT (entre os cerca de 2000 candidatos nenhum foi colocado) e do 1º ciclo, e de todos aqueles que não têm trabalho este ano.
“Só foram colocados 7600 professores dos 51 000 que se candidataram”. São cerca de 43 000 sem trabalho. Como se não houvesse tanto a fazer nas escolas. E depois exige-se aos professores o sucesso dos alunos… Querem alunos motivados, mas os professores têm que estar motivados primeiro.
Mas o que é isto?
É um profissão em crise. É o ensino em Portugal perto do abismo. Os alunos são vítimas e os pais ainda não viram isso. O que é que as Associações de Pais estão a fazer perante o número de alunos por turma (entre os 26 e os 30)? Ou turmas de 32 no caso do ensino articulado?
E o que é que os professores estão a fazer para defender a escola, os alunos, a língua, tudo? Não vejo grande coisa.
O AO reduz a mais bela lingua do mundo, inteligente e musical e numa macacada que nem é português nem brasilês – aceitar o AO é aceitar a troca do cozido à portuguesa por uma pizza sem piar – Se os professores têm como missão ensinar e formar e fazer pensar, pois sem a lingua prtuguesa bem sabida nem dá para aprender a pensar – sem cana não se pesca – aceitar matar a lingua é mesmo matar a “mãe” (lingua-mãe)
Estou totalmente de acordo.
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Obrigada, Maquiavel. “E sem professores não teremos mais nada.”
Eu é que agradeço aos professores (os dignos desse nome).
Queria meter a imagem para que visse imediatamente, mas näo consigo. Talvez se a metessem no fim do artigo?
Eu ainda não percebi bem isto dos mega agrupamentos (da parte dos professores). Durante toda a minha vida lectiva, o meu numero de aluno esteve sempre entre 32 e 28.
Só agora é que virou motivo de revolta? Pois no tempo das vacas gordas….. como estavam todos bem, ninguém se queixava.