Nasceram com um ano de diferença. O segundo filho do Dario e a SPELL. Renovar a humanidade com novos frutos será sempre uma responsabilidade, mas é sobretudo um momento de alegria e amor.
Ao Dario, amigo recente pelas mãos do Aventar, os meus parabéns nortenhos e vizinhos, e que, para júbilo e exultação da família, bebé e mãe continuem bem.
À SPELL, cofre de amigos e ex-colegas de tradução / revisão, os desejos de que cresça, sólida, neste incerto mundo, engrandeça o mercado, vos traga felicidade, e faço minhas as palavras da Ana Cristina, que, na sua página do Facebook, escrevia às primeiras horas de hoje: “Um ano Spell. Faz precisamente um ano em que acreditei que a humanidade pode ser melhor se, no espelho dos outros, nos virmos a nós próprios. Um ano depois, confirmo. Teria razão quem me ensinou e quem me ensina todos os dias a lição do que é ser humano. Obrigada, sócios”.
É preciso ser herói, nestes tempos, para fazer crescer a humanidade. Vá lá, até, um pouco de loucura. Aventurar-se, com um grupo de amigos, a criar uma empresa, num mundo como o da tradução audiovisual, mantém esses contornos de heroísmo e loucura, qualidades e atributos que sempre admirei, embora me perca, por vezes, à porta do risco.
Uma das minhas filosofias de vida é a de que, quando estamos menos mal, a felicidade e o sucesso dos amigos podem ser o nosso único alento, portador que é de ânimo, esperança, alma, expectativa, confiança no futuro.
À Ana, à Astride, à Sílvia e ao Karim – em particular – e aos restantes sócios (7) que erigiram a Spell (o seu último grande trabalho em televisão foi a tradução e legendagem da série “A Bíblia”, transmitida pela SIC no sábado e domingo de Páscoa, e onde brilhava o português Diogo Morgado), um grande abraço, e que se aplique a vós, por inteiro, a máxima latina: fortuna audaces juvat!
Não consegui melhor presente de aniversário do que esta singela homenagem, e dizer aos meus amigos e leitores o orgulho que sinto em ter partilhado com muita gente boa e bonita, de 2008 a 2011, trabalhos, experiências, incentivos, até frases de circunstância que, tantas vezes, são o que basta para nos fazer levantar a cabeça e sorrir em momentos da vida difíceis, como foram os meus na época em que nos conhecemos. Não raro, andávamos na madrugada a encontrar-nos com traduções e revisões sem hora (eu tinha todas as horas, e a vossa luta pela vida não tinha tantas assim). Foi essa experiência que me ajudou a ultrapassar um período mau, porventura o pior, e a encarar sem relutância o que a vida me dá hoje. Malgré tout!
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