Alguns perigosos anarco-sindicalistas-católico-ecologistas de feição maoista, que se acoitam nos sindicatos dos professores, tiveram a peregrina ideia de marcar uma greve para um dia em que deviam estar a trabalhar – na circunstância a vigiar exames.
Estes radicais-extremistas, uns, e extremistas-radicais, outros, maioritariamente oriundos dos bas fonds artístico-literários e do lúmpen proletariado mais recalcitrante e falho de maneiras, pretendem assim perturbar o regular funcionamento dos seus locais de trabalho e, desse modo, ter algum impacto no… bem, no regular funcionamento dos seus locais de trabalho.
Este sindicalismo não é um sindicalismo educado. Não é um sindicalismo respeitador. E todos conhecemos o valor e a importância do respeitinho, que é muito bonito desde que seja o nosso respeitinho.
Por essa razão, e de modo a que os professores respeitadores e que não alinham em aventureirismos revolucionários, embora apreciem a greve e gostem de a fazer ocasionalmente, deixamos abaixo um calendário com um conjunto de sugestões que, permitindo exercer esse direito constitucional tão importante, todavia não interferem no dia-a-dia escolar, nem nessa actividade tão nobre do Ensino, sempre no respeito de Deus, Pátria e Autoridade.
Dias disponíveis para Greves de Professores
– Desde logo, 25 de Dezembro, dia de Natal;
– Igualmente bons são todos os dias que ainda restam como feriados nacionais;
– Outro período apropriado, embora possa afectar 1 ou 2 pessoas, são as Férias: e, neste capítulo, é só escolher, apesar de as férias de Verão serem as mais aconselháveis.
Com uma oferta disponível tão variada, não têm os senhores professores qualquer justificação plausível para persistirem nessa teimosia, leia-se embirração, de marcar as greves para dias em que seriam necessários nas escolas.
Espero ter sido útil!
Eh! Eh!
Bem visto!
😉
Obrigado, João: finalmente, vi a luz 🙂
Temos de ser uns para os outros! Não há nada para agradecer. 🙂
Oh Homem você arrisca-se a ser cilindrado (…) com a pec,a que aqui publica.
(desculpe de a “,” ir fora do “c”, mas o meu teclado não reconhece)
E então porquê? Agora surpreendeu-me. Em todo o caso, como nunca fui cilindrado e gosto de experimentar coisas novas…. 🙂
Eu deixo o meu testemunho.Os profs que estão contra a greve estão a ser cilindrados pelos seus próprios colegas.O que é mais triste.
Ó Amélia, Ana, AA e outros, não se iniba, diga qual é a sua escola e terei todo o prazer em denunciar a sua situação.
Quando os grevistas começam a ser muitos, aparece este clássico que já conhecíamos dos tempos socratinos: coitadinhos dos fura-greves, que estão a ser pressionados, intimidados, quiçá “cilindrados” pelos colegas.
Será caso para dizer às meninamélias, tenham vergonha!…
O senhor vê pelo cú! desculpe ir direto ao reto!
Ou sendo dia de Portugal, diria: Camões, grande poeta português, via mais com um olho do que muitos com três!
Que paradoxo! Portugal no estado que está e há bestas destas ainda vivas!