Internet: em velocidade, Portugal é o 20.º

Os pormenores e a notícia (via João Roque Dias).

Brasil – ouvir, ver, ler e interpretar

De acções censuráveis do mandato de Lula da Silva, da tremenda corrupção a obras faraónicas do Mundial de Futebol de 2014 e das Olimpíadas de 2016, creio ter expressado de forma transparente e sem tibiezas o meu pensamento, no que escrevi antes.

Do pesado legado deixado a Dilma Rousseff, dos desvios de políticas sociais, bem como do torvelinho de manifestações em que foi capturada, também exprimi opiniões claras.

Das motivações e legítimas reivindicações dos manifestantes do Movimento do Passe Social (MPT), não as crtiquei a não ser pelos objectivos limitados visados – outras causas, como a quebra da evolução económica, os juros em alta, a inflação, a fuga de capitais e a famigerada PEC 37,  ao estarem ausentes do discurso reivindicativo, fundamentaram a minha discordância explícita.

O que verdadeiramente me perturba – e a isso me leva assumido rancor contra a extrema direita – é o ignóbil aproveitamento e agressões perpetradas por ‘jovens neonazis’ a militantes de esquerda, nas manifestações em causa.

Para defesa da minha honra e do juízo formado, recorro a relatos credíveis de quem está no terreno e testemunha as ocorrências, como o conteúdo – não é opinião – da seguinte notícia:

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21/06 às 18h44 – Atualizada em 21/06 às 18h47

Com militantes feridos, PSTU acusa extrema direita de orquestrar agressões

A aversão de grande parte de manifestantes a partidos políticos gerou consequências mais graves no Rio de Janeiro. Dez integrantes do PSTU foram agredidos no protesto dessa quinta-feira, declarou o presidente regional do partido, Cyro Garcia. Segundo ele, as agressões foram orquestradas e executadas por grupos nazifascistas que estão sendo “pagos para reprimir a livre expressão dos partidos políticos”.

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Ontem, em Belo Horizonte,

manifestantes avançaram irados contra a polícia a cavalo.

A casa de Aristides de Sousa Mendes

casa do passal

foto daqui

Antes de mais, saúdo a decisão da Secretaria de Estado da Cultura. O não restauro da casa do cônsul de Bordéus que salvou mais de trinta mil pessoas, contra a vontade de Salazar, era um atestado de indiferença e desprezo pelos actos de um dos raros portugueses que, sozinho, se dispôs a pagar um elevado preço para fazer o que julgava estar certo.

Durante anos, quase nada se soube sobre Aristides de Sousa Mendes. Pouco a pouco, (especialmente após o lançamento da Lista de Schindler) fomos sabendo de como possibilitou a fuga de milhares de pessoas do pesadelo nazi, de como morreu na miséria, de como ele e a sua família foram penalizados e ostracizados pelos seus actos.

Há muito tempo que se falava na necessidade da recuperação da Casa do Passal sem que sucessivos governos, autoridades regionais ou mecenas privados mexessem uma palha para honrar esta página exemplar.

Foi necessário que descendentes dos fugitivos, radicados nos EUA, começassem pouco a pouco a organizar-se para que o cenário mudasse. Com as pesquisas facilitadas pela internet, a Sousa Mendes Foundation localizou cerca de três mil sobreviventes e seus descendentes, passando a palavra e recuperando a memória do cônsul português de Bordéus. Foi ainda necessário que um jovem arquitecto americano, igualmente descendente da “diáspora Sousa Mendes” decidisse montar frente às ruínas da Casa do Passal um “museu temporário” cuja iluminação contrastasse com o buraco negro da casa, para que a campainha soasse em Portugal e a decisão fosse anunciada. [Read more…]

As causas do povo [Brasil]

Saúde, Educação, “prisão de bandido corrupto”, respeito pelo povo, etc, etc.