Salman Rushdie em Óbidos

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Momento alto e totalmente casual de uma visita a Óbidos, onde decorre o Festival Literário Internacional de Óbidos (Folio): o evento com Salman Rushdie (ainda com a cabeça a prémio por 4 milhões de dólares),  para um público de mais de 400 pessoas, maioritariamente jovens (lotação esgotada).

Sem qualquer pretensiosismo e com um notável e saudável humor, Rushdie não falou apenas de literatura, do “maravilhoso” mundo do facebook – esse mundo cor-de-rosa no qual confessar que não se está bem é quase obsceno -, do recrudescimento inesperado da religião e das formas que assume (IS, hinduísmo na Índia…), mas vai dizendo coisas lapidares como: “we are living in a dark age (…) this is the worse time that I remember” e denuncia os “falsos profetas” (Marine Le Pen, Trump, Boris Johnson…), cujo discurso é muito similar aos que foram proferidos  “da última vez”… mas sublinha: “history is not inevitable, history is not running on tram lines”.

Ou seja, o rumo da história depende também de todos nós, juntos.

Autarcas que poderão vir a despedir professores: Humberto Marques

Em Óbidos, o Presidente da Câmara mostra-se “impaciente para pôr no terreno a sua “escola municipal”.” A municipalização da Educação é, portanto, desejada no Oeste.

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Humberto Marques, Presidente da Câmara de Óbidos (PSD)

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Celeste Afonso, Vereadora da Educação (Independente – PSD). Professora.

Para conhecer o currículo dos elementos do executivo municipal, é favor consultar uma página do Óbidos Diário.

Despedimento colectivo

Ao contrário daquilo que por aqui se escreve, os manifestantes não contestam qualquer despedimento *coletivo. Aquilo que os manifestantes contestam é um despedimento colectivo. Basta ouvir as declarações de António Baião. Se Baião pretendesse mencionar um despedimento *coletivo, teria pronunciado  [kuɫɨˈtivu]. Contudo, Baião pronuncia [kuɫɛˈtivu], isto é, colectivo.

Aliás, o colectivo do cartaz dissipa quaisquer dúvidas acerca daquilo que os trabalhadores contestam. É escusado virem alguns OCS inventar a roda, deturpar declarações e perturbar o normal funcionamento da ortografia portuguesa europeia.

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Gente realmente importante

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Não percebo tanta obsessão à volta do regresso de Sócrates à vida política. São tantos os problemas do país e é com isso que se preocupam? Com um rodapé? Com uma espécie de vírgula que nem chegou a sê-lo?
Nos últimos dias estive junto ao Aquartelamento das Caldas da Rainha, de onde partiu a revolta de 16 de Março de 1974. Estive em Óbidos, junto ao edifício onde a 1 de Dezembro de 1973 se realizou uma das mais importantes reuniões do MFA. Atravessei a Ponte Salgueiro Maia. Querem falar de gente realmente importante?

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Em Óbidos.

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Em Óbidos

Políticos amadores

Queremos políticos amantes do nosso país. Políticos que sabem de cor a nossa fabulosa História. Políticos conscientes. Políticos que representam o povo. Políticos que defendem a nossa cultura e a valorizam mas não para dar nas vistas e por ocasiões como a Expo 98 e Guimarães – Capital Europeia da Cultura. Eliminam-se feriados históricos e religiosos por falta de respeito ao nosso passado. Temos políticos que se preocupam com Candidaturas a Património da Humanidade, mas a Cultura em Portugal está em «coma»… A lista é interminável.

O presidente da Câmara de Óbidos precisa de Cristiano Ronaldo para promover a sua cidade… Esperou por ele desesperadamente, o coitado! Como se Óbidos não fosse, só por si, motivo de orgulho e possuidora de uma beleza e história dignas de admiração. Quem acorre a Óbidos nestes dias de Estágio da Seleção vai com os olhos postos nos jogadores e mais ainda nos milhões de euros estacionados na cidade medieval linda de buganvílias, da pintora Josefa que viveu no século XVII ou do licor de ginja que se bebe pelo copinho de chocolate. Isto só para mencionar três dos aspetos que me levam a ir a Óbidos repetidas vezes. Mal estamos se o futebol é pretexto para a cultura… e esta vai a reboque.

Os políticos podem aprender uma coisa com estes futebolistas: o profissionalismo que lhes falta!!

Mas os nossos políticos têm culpa no cartório na manutenção desta mentalidade.

Não temos políticos que exercem por gosto e sem outro interesse que não servir. Temos políticos «amadores» no pior sentido.

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(Lagoa de Óbidos)

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(Lagoa de Óbidos)

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(Lagoa de Óbidos)

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(Lagoa de Óbidos)

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(Lagoa de Óbidos)

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(Lagoa de Óbidos)

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(Lagoa de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Chafariz da Vila (1575) e Pelourinho (1513))

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos – Travessa de Vasco Lourenço)

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(Caminhando pelas ruas de Óbidos)

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(Óbidos vista das suas muralhas)

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(Óbidos vista das suas muralhas)

Apontamentos de Óbidos (5)

(Óbidos vista das suas muralhas)

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(Óbidos vista das suas muralhas)

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(Óbidos vista das suas muralhas)

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(Óbidos vista das suas muralhas)