Greves, CGTP na rua, manifestações… até parece que há eleições em Janeiro.
Tudo perfeito, mas só agora é que se lembraram, sindicatos?
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Greves, CGTP na rua, manifestações… até parece que há eleições em Janeiro.
Tudo perfeito, mas só agora é que se lembraram, sindicatos?
Ainda sobre as comemorações do Dia do Trabalhador, aqui vai um excerto do decreto presidencial (Presidente da República = Marcelo Rebelo de Sousa) que renova o estado de emergência para a sua terceira e última fase. A renovação foi aprovada com os votos do PS, PSD, BE, CDS e PAN, as abstenções do PEV e do Chega, e os votos contra do PCP, IL e Joacine Katar Moreira.
O decreto, que não está sujeito a aprovação parlamentar, é da exclusiva responsabilidade de uma pessoa: Marcelo Rebelo de Sousa. Não vou transcrever o que está escrito na imagem, parece-me claro e o destaque é objectivo, mas vou dizer isto: resumir esta situação a uma cedência do governo ao PCP e à CGTP não é apenas um absurdo. É, apenas e só, mais um exercício de manipulação da direita trauliteira do costume, ancorada nos observadores e no Twitter. [Read more…]
Está por aí um alvoroço muito grande, com cataclismos, resgates e pragas bíblicas à mistura, porque a malta da Autoeuropa, imagine-se o desplante, decidiu fazer uma greve. Estes esquerdalhos, sempre a querer lutar pelos seus direitos. Se fossem assaltar bancos ou adjudicar coisas a troco de robalos, luvas, putas e vinho verde é que eles eram gente de valor. Uma Maria Vieira a disciplinar cada um destes bandalhos era pouco. [Read more…]
Durante anos a comissão de trabalhadores da Auto-Europa foi liderada por um sindicalista sério, que colocou o interesse dos colegas de trabalho e da entidade patronal acima dos interesses sindicais. O resultado foram mais de duas décadas de estabilidade, com algumas crises pelo meio como é óbvio, porque a economia e indústria automóvel não estão sempre em alta. Após a passagem à reforma do antigo líder da Comissão de Trabalhadores, foi negociado com a administração um acordo entretanto rejeitado em plenário, o que levou à demissão da actual CT. [Read more…]
foto@expresso
O Estado, conforme o negócio político feito entre o PS, BE e PCP que sustenta o actual governo, voltou a ter 50 por cento da TAP, sendo que a gestão da empresa vai continuar a ser efectuada pelo consórcio Atlantic Gateway.
Esta reversão do negócio polémico feito pelo anterior governo, no final da legislatura, vai custar agora quase dois milhões de euros .
Mas este negócio pode vir a tornar-se ruinoso porque a factura a pagar nos próximos anos pode vir a ser muito pesada, podendo vir a custar muitos milhões de euros ao País.
A isto acresce ainda que estamos agora numa sociedade a 50% em ninguém manda!
O BE, mas sobretudo o PCP, não aprovam o negócio por razões político/ideológicas, que pode vir a ter repercussões ao nível da CGTP. Por outro lado Passos Coelho pede esclarecimentos.
Agora a palavra é de António Costa e do seu governo.
Lugar comum nº 1, repetido vezes sem conta: Mário Nogueira é comunista.
Lugar comum nº 2, repetido tantas vezes como o lugar comum nº1: Mário Nogueira é líder da FENPROF há milhares de anos.
Lugar comum nº3, repetido mais vezes do que os lugares comuns anteriores: os Professores são todos comunistas.
Com base neste conjunto de lugares comuns o Miguel Noronha, do Blasfémias dá voz ao papagaio António Barreto. Um texto sem conteúdo a que importa acrescentar algumas pistas para que o Miguel possa ter mais dois lugares comuns na sua cabeça:
a) Quem está há mais tempo na liderança? Mário Nogueira na FENPROF ou João Dias da Silva na FNE?
b) João Dias da Silva é militante de que partido? Boa parte dos dirigentes da FNE são dirigentes de que partido?
Conclusão: porque é que os blasfémias não escrevem sobre os laranjas o que escrevem sobre os comunistas?
Assim, estou convicto de que o Miguel Noronha poderá reflectir sobre uma área que domina – a Educação – com mais conhecimento. Poderá, por exemplo, relembrar o que escreveu quando Nuno Crato obrigou os meninos deficientes (alguns dos quais nem uma letra conseguem ler) a fazer o exame do 4º ano. Sim, foi algo que aconteceu a meio do ano. E, se a sua linha é o famoso mérito, poderá até procurar o que escreveu quando Nuno Crato acabou com o prémio para os melhores alunos do secundário, decisão que foi concretizada no ano seguinte ao que permitiu os alunos ter esse direito. Isto é, não foi no meio do jogo – foi depois do jogo ter acabado.
Mas, tenho um palpite – Miguel Noronha, como João Dias da Silva e a FNE estiveram distraídos enquanto Nuno Crato foi Ministro.
O porta voz do governo – um tal Luís Marques Guedes, se não erro – hoje, em conferência de imprensa, verberou severamente a CGTP por não querer assinar o “acordo” do salário mínimo e, pertencendo à “concertação social”, criticar sistematicamente os amorosos entendimentos entre patrões, governo e UGT.
Ena! Começar o dia recebendo um elogio destes, Arménio! Boa continuação.
Ao contrário daquilo que por aqui se escreve, os manifestantes não contestam qualquer despedimento *coletivo. Aquilo que os manifestantes contestam é um despedimento colectivo. Basta ouvir as declarações de António Baião. Se Baião pretendesse mencionar um despedimento *coletivo, teria pronunciado [kuɫɨˈtivu]. Contudo, Baião pronuncia [kuɫɛˈtivu], isto é, colectivo.
Aliás, o colectivo do cartaz dissipa quaisquer dúvidas acerca daquilo que os trabalhadores contestam. É escusado virem alguns OCS inventar a roda, deturpar declarações e perturbar o normal funcionamento da ortografia portuguesa europeia.
Foram um fracasso as manifestações organizadas pela CGTP no passado sábado. Uma capitulação dramática da central sindical perante o povo e os trabalhadores. E a mobilização fraquinha, como se previa na bloga mais pura, verdadeiramente rubra. [Read more…]
Atravessei a ponte, claro.
Vi muita gente, muitos milhares de rostos que mostraram, na rua, a sua indignação. A palavra mais ouvida, de Gaia ao Porto, foi DEMISSÃO!
Não vi na multidão, nem tão pouco nas pessoas que a formavam, os rostos de sempre. Estiveram pessoas diferentes, outras gentes. Isso sentia-se nos olhares, nas roupas que traziam, na forma como não aderiam a todas as palavras de ordem – as mais tradicionais ficavam por dizer.
Senti o desespero da classe média na Manif da Ponte.
E é esta classe média que comenta a necessidade de subir um pouco a parada. A CGTP teve a ponte como oportunidade, mas optou pelo caminho mais fácil – como Dirigente de um dos seus sindicatos, manifesto publicamente o meu desacordo. Eu, teria esticado a corda da ponte. Penso que é preciso, como me dizia um amigo no sábado, pregar um cagaço a estes gajos.
Os bandalhos que estão no governo e que tomaram um partido SOCIAL DEMOCRATA de assalto têm como objectivo um novo país: a escola pública será para os desgraçados que não tiverem lugar nos colégios financiados pelo estado. As portas dos hospitais públicos serão a enfermaria dos mais desgraçados e a segurança social estará nas mãos da igreja para assistir os mais carenciados. O dinheiro de poucos será entregue às seguradoras e o dinheiro de muitos será para dar esmolas. Este é o projecto que Passos Coelho e os seus amigos têm para Portugal.
E, para lutar contra esta gente, está na hora de subir o tom. Não me parece que a solução esteja no dia 26 – lá estarei – ou no dia 1 ou na Greve do dia 8. Está na hora desta gente começar a ter medo do povo!
O telejornal da RTP1 interessou-se muito pelos custos da manifestação de hoje da CGTP. Com elaborados gráficos fez cálculos e mais cálculos. Comovente preocupação!
Não precisam de tanto trabalho, cambada de sabujos. Eu resumo: custou metade da conta de maquilhagem que a RTP pagou este ano à empresa que tem a ingente tarefa de vos embelezar o focinho. E deixem que vos lembre: os trabalhadores pagaram a sua manifestação. Como deve ser. Mas o mais extraordinário é que pagaram também a vossa conta de beleza.
Porque não fazem também estes cálculos, corja?
Centenas de milhar de assalariados da Portugal S.A. funcionários públicos e reformados exigiram hoje nas ruas em diversas cidades do país, em plenário protesto promovido pela CGTP a demissão do patrão governo. Pretendem a manutenção das regalias dos serviços públicos, o fim das restruturações da redução do número de funcionários e corte das remunerações. Os accionistas contribuintes na sua maioria ficaram em casa a usufruir do merecido repouso após a semana laboral, alguns até a trabalhar, porque a vida não está para facilitismos. António José Seguro aspirante a CEO da Portugal S.A. líder da oposição disse compreender os protestos. Ficamos todos a saber, só os tolos é que desconheciam, que ao PS, importa conseguir os votos que permitem colocar os boys nos jobs, pouco indiferente aos custos, haja quem pague. Em tempos recordo ter existido em Portugal quem até defendesse que o crédito era um direito, não me recordo foi ver alguém a colocar identico ênfase quanto a deveres. Por mim, se os portugueses quiserem manter um Estado asfixiante, sintam-se à vontade. Não se admirem é de ver partir profissionais qualificados e empresários empreendedores, rumo a paragens onde não sejam esbulhados do fruto do seu esforço e capacidade, para manter e já que gostam de citar Abril, “o estado a que isto chegou”…
Pode chover, mas quero acreditar que o S. Pedro vai estar do lado certo da história.
Pode acontecer também, que algum medricas como eu, tenha medo das alturas.
Pode também haver uma ou outra pessoa que concorde com o roubo que o governo está a fazer a quem trabalha e até a quem já deixou de trabalhar.
Pode até existir uma ou outra pessoa que não consiga observar grande eficácia neste tipo de lutas.
Pode tudo!
Mas, amanhã de tarde, como por vezes acontece nas nossas vidas, há dois lados. O lado de lá e o lado de cá. A pé, pela Ponte do Infante vamos procurar unir dois lados com uma Marcha de energia positiva que aponta caminhos diferentes – não estamos, claro, todos a dizer as mesmas coisas. Para alguns a solução está num pinheiro, para outros teria que ser a floresta toda.
Para mim é simples: nasci depois do 25 de Abril e tenho consciências plena que o povo conseguiu construir um país melhor para mim e para os meus. Da luta, muitas vezes na rua, nasceu um país com um fantástico sistema nacional de saúde, com uma Escola Pública, cheia de defeitos, mas das mais eficazes da Europa, uma Segurança Social de todos e para todos.
A direita no poder e quem a apoia não suportam que os pobres possam ser gente. Não admitem que os pobres possam ser tratados nos mesmos hospitais, tenham acesso à mesma escola pública, tenham a mesma dignidade na reforma.
Não admitem que os pobres possam atravessar a ponte da ascensão social. E, caros amigos, é APENAS isto que está em cima da mesa: um ajuste com as conquistas dos meus pais!
Por eles, mas fundamentalmente pelos meus filhos, vou atravessar a ponte.
Há movimentações sindicais no sentido de convocar uma greve para o dia 8 de Novembro. Um dia de greve.
Se estivéssemos a lidar com um governo desconhecido ou sério, concedo que pudesse fazer sentido usar a greve de um dia como uma espécie de tiro de aviso. O problema é que se trata de gente contumaz, gente que vai impor, pela terceira vez seguida, um orçamento de Estado criminoso, porque se baseia em mentiras e em insensibilidade, como está amplamente demonstrado.
O João José lembrou, hoje, outros tempos em que protestar era muito mais perigoso ou simplesmente perigoso. O Ricardo critica a atitude da CGTP, ao desistir de fazer a manifestação na Ponte 25 de Abril. Concordando com ambos, acrescento a minha crítica recorrente às greves de brincar. [Read more…]
Por imperativos de bom senso e mínimos de segurança, a propalada manif-marcha do próximo dia 19 de Outubro não poderá decorrer na Ponte Salazar-25 de Abril.
Não será, mas já é um sucesso. Não acontecerá, mas já é uma vitória. Após pareceres negativos de duas entidades, Conselho de Segurança da Ponte Salazar-25 de Abril e PSP, a manif na Ponte foi interditada. Inconvenientes técnicos ditam o fim da fantasia, da pose em grande, coisa que não se coloca à alternativa, a pista n.º 1 do Aeroporto da Portela, com a anuência de todas as entidades, incluindo o Observatório de Aves em instalações aeroportuárias e os caçadores de gambuzinos.
Entretanto, o secretário-geral da CGTP-PCP, Fóssil Espingardante Camarada Arménio, considera virtuais os pareceres negativos do Conselho de Segurança da Ponte e da PSP: não os recebeu nem por carta, telex, telegrama, ou e-mail, nada. Já o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, garante que dois pareceres contrários é muita areia para as pretensões desafiadoras da CGTP-PCP e que os comunicados técnicos negativos já foram devidamente remetidos ao PCP-CGTP, tendo mesmo as câmaras municipais de Lisboa e de Almada manifestado a sua completa incompetência para quaisquer pronunciamentos pela autorização ou não da realização da marcha pontifícia que-era-para-ser.
A comunicação social veiculou a novidade mas, segundo Fóssil Camarada Espingardante Arménio, isso não chega. Nada lhe chegou às mãos. Importante é que alternativas existem: a Pista n.º 1 da Portela. O problema deixou de ser rodoviário. Passou a aéreo. Os aviões podem esperar.
Há textos belíssimos na sua forma, escritos de uma forma que apetece beber as palavras uma a uma e saboreá-las, devagarinho, como a um bom vinho de décadas. Ora, eu sou abstémio e é uma pena que quem escreve tão bem desperdice talento a espingardar em todas as direcções e mais algumas que surjam, à espera que um dia tudo passe.
A hora oportunista da CGTP, isto é, do PCP, chegou e é a da radicalização, seja na ponte Salazar-25 de Abril, seja em outra ponte qualquer. Radicalizar o risco. Erigir o patético. Criar espectáculo. Imitar a escala brasileira do protesto e talvez do descontrolo. Eis tudo. E porquê esta sanha nova, fase seguinte, do PCP-CGTP pelo patético e a pantomina nas manifestações rotineiras de Outubro-Novembro-Dezembro? O que é possível mudar nas Políticas Europeias e do Governo em Funções sem o poder de ruptura de uma invasão extraterrestre, sem a força transformadora de um assassínio político, sem o virar de tabuleiros de uma guerra continental?! Nada. Porém as coisas correram muito bem ao PCP nas autárquicas. Portanto, a manif rotineira de 19 de Outubro quererá subir de tom, provocar o Governo, confrontar as polícias, engendrar vitimas involuntárias, levar o protesto minoritário ao patético e ao truque da maioria minúscula que tornou célebre o desvanecente Bloco. Em suma, Arménio passou-se e aí vai ele, de peito feito, na sua fantasia vã e caprichoso aventureirismo. A tradicional disciplina manifestante da CGTP-PCP não é um dogma religioso nem uma fatalidade papal.
A Ponte é um Symbolo. Foi na Ponte e graças à Ponte que o último Governo Cavaco tombou fragorosamente graças a um erro do animal ávido-BPN Dias Loureiro. Portanto, nada mais auspicioso que o PCP regressar à Ponte em nome das massas populares, dos trabalhadores contra as Políticas de Direita. [Read more…]
Uma das pontes sobre o Tejo nasceu Salazar e foi baptizada 25 de Abril.
A canalha salazarista andou anos a chorar que era uma injustiça, foi o Salazar que a construiu, snif snif, sacando do lenço para limpar o focinho ranhoso, o Salazar no tempo dele é que era bom.
Nem sequer é verdade: a ponte foi construída por operários (alguns lá morreram) e desenhada por engenheiros, mãos, cérebros, quem trabalha (esse exercício diário e quotidiano a que Salazar nem nas vindimas de S. Comba se dedicou: os meliantes não trabalham, roubam, trafulham ou assassinam).
O que um ministro (enquanto pessoa um tipo sensato, mas o poder desfaz os homens) agora tem nas mãos é muito simples: ou manda às urtigas um parecer canalhita, ou compra a guerra que nunca ninguém tentou: reprimir uma manifestação nacional da CGTP é um filme que, indeciso pelo meio Portugal, me fará trocar o Porto por Lisboa. E já agora, com resultados muitos óbvios nos mercados.
Em qualquer dos casos, e definitivamente, a ponte ficará de vez crismada de 25 de Abril. Espero que se evite o sangue, mas voltando atrás, dos operários ali já o houve semeado.
Ninguém pensou no risco para as pessoas quando a Vasco da Gama foi inaugurada com uma feijoada. Os gases nos dias seguintes foram insuportáveis.
A direita mais reaccionária sempre teve um problema com a Ponte 25 de Abril. Foi assim em 1994 e é assim em 2013. Não é de estranhar, uma vez que, de cara lavada com as mãos igualmente sujas, os rostos do poder são os mesmos. [Read more…]
O exercício do blogger é o de manifestar algum pensamento com o máximo liberdade e verdade emocional. O que se escreve sente-se com as tripas. Daí uma linguagem mais dada ao coloquial e às interjeições e vernáculos do nosso descontentamento. Gostar do que se gosta. Detestar o que se detesta, isso passa rente à pele e como nenhum inócuo artigo de jornal o faz. A capacidade para fazer sentir ideias e seduzir intelectualmente para elas mora na bloga e noutros domínios da rede, mas os seus efeitos são imediatos e consolidam, como um fermento, as moções da grande massa de cidadãos. O socratismo percebeu demasiado bem essa importância de gerar um conjunto de blogues e de federar um conjunto de bloggers, os quais, devidamente avençados, coordenassem e sincronizassem a apresentação quotidiana da mundividência exclusivista que esses dois Governos quiseram passar, ainda que a realidade íntima das contas, das acções e das movimentações de bastidores indicassem o conhecido rumo inexorável em direcção aos cornos da realidade.
Hoje vivemos noutro modelo de relação do Governo com a bloga. Não é possível vender a austeridade como se vendia o optimismo mais imbecil, rapace e charlatão. Não se pode falar bem da dor, da fome, da inactividade profissional. A política de austeridade é o que é. Uma merda. Uma necessidade. Visa corrigir as consequências de um modo de governar que resolvia problemas à superfície, atirando uma torrente de dinheiro sobre eles. Há quem diga que a austeridade tem sido extrema. Do meu ponto de vista, ela foi concentrada no tempo, nos últimos dois anos. Teria de ser. Foi uma escolha estratégica. Se se colocarem na pele de um Governo que surgiria sempre como odioso por cortar de modo extremo durante dois anos, hão-de concluir que não seria justo ficar tal Governo com todo o ónus político por ter feito o que devia e seria incontornável fazer numa legislatura: salvar o País, represtigiá-lo, recredibilizá-lo externamente; apertar a gestão das contas públicas segundo um modelo sóbrio, sólido, sustentado, realista; e, claro, com isso penalizar milhões de cidadãos. E depois?! [Read more…]
A CGTP reuniu hoje o seu Conselho nacional e não descarta o agendamento de uma nova Greve Geral, a par de outras formas de luta. Obviamente que, com o circo que o país viveu durante 21 dias, com o morto em passeio com as cagarras, coitadinhas, exige-se uma resposta dos trabalhadores e do povo. Depois de 21 dias, duas demissões, uma irrevogável, mais duas que estavam prontas a ser entregues e ficaram na gaveta, um Portas sem espinha e um Passos invertebrado, é imprescindível que o povo volte a ter a palavra. O morto não nos dá as urnas, nós damos-lhe com as ruas. [Read more…]
Os últimos dias devem ter sido os mais surreais de que há memória na história política portuguesa. De um lado, um primeiro-ministro morto, do outro um ministro de Estado suicida e um Presidente da República que. Sim, que. Ninguém consegue perceber muito bem o que vai na cabeça daquele senhor para não ter ainda demitido o governo e convocado eleições antecipadas. O que move esta gente? Bem, vamos por partes. [Read more…]
A realidade, mostra, um dia após o outro, que não temos alternativa.
É só empurrar mais um pouquinho…
CGTP e UGT – será que ainda vão demorar muito a convocar a GREVE de TODA a Função Pública para dia 17 de junho?
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
e comprou-lhe um imóvel a preço de custo, após investimento de 340 mil euros da autarquia. Serão Carreiras e Pinto Luz os mais recentes avençados do PCC?
Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
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