Diz que a administração da Parque Escolar se demitiu. Não se sabe é quando o Tribunal de Contas publica o que tem a publicar, notifica o Ministério Público e este age em conformidade. Esta gente deitou fora, não fez o que tinha a fazer (recuperar o parque escolar), não criou empregos, distribuiu pelas grandes empresas e ateliers e cometeu vários crimes de lesa-património, histórico e ambiental.
Foi isto a Parque Escolar, um exemplo de topo do socratismo a brincar com o investimento público a caminho da privatização do ensino, desígnio supremo de Maria de Lurdes Rodrigues, única razão que explica a complacência com que Nuno Crato os tratou ao longo destes meses. Vai uma aposta em como a seguir vamos ouvir falar da privatização da empresa que já é dona de dezenas de edifícios públicos?
A fotografia foi publicada pelo Paulo Guinote e feita aquando da intervenção da Parque Escolar no Liceu Gil Vicente. Embora alguém ali tenha comentado “Estes azulejos foram descobertos quando se procedeu a escavações com vista à actual remodelação da escola Gil Vicente. Foram retirados e encontram-se no Museu do Azulejo para serem recuperados.“, o mínimo que se lê na imagem é: prospecção arqueológica, não se faz? No governo que mandou o Museu Nacional de Arqueologia para onde não pode estar deve ter sido um acto de coerência política.
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