Extrema direita vence em França

(FILE) A file picture dated 12 February 2012 of Marine Le Pen, leader of French far-right political party National Front (FN) arrive on stage to deliver a speech during a meeting at the Palais des Congres, in Strasbourg, France.ANSA/YOAN VALAT
A Frente Nacional, partido de extrema-direita, liderado por Marine Le Pen, obteve 30,6% dos votos, vencendo as eleições regionais francesas, à frente do partido de direita de Nicolas Sarkozy. Os Republicanos ficaram pelos 27% e o Partido Socialista do Presidente, François Hollande, recolheu apenas 22,7% dos votos.

Esta votação confirma o que as eleições anteriores francesas já indiciavam, mas que ninguém queria admitir que pudesse tornar-se uma realidade.

A Frente Nacional passou a ser o primeiro partido em França apesar de ainda ter uma curta representação  no parlamento francês.

Este resultado representa inequivocamente um tempo de mudança que deve merecer uma reflexão profunda em França mas também a nível europeu.

Lições de História

Não há dúvida que as lições de História são extremamente elucidativas. Estando eu a ajudar a minha filha a estudar para o ponto de História, que inclui o tema “colonialismo e imperialismo”, deparo-me com a seguinte citação proveniente do discurso do senador norte-americano Albert Beveridge, pronunciado em Boston, em Abril de 1898:

“As fábricas norte-americanas produzem mais do que o povo americano pode utilizar; o solo norte-americano produz mais do que podemos consumir. O destino traçou a nossa política: o comércio mundial deve ser e será nosso. E nós vamos consegui-lo, como a nossa mãe (Inglaterra) nos ensinou. Em todo o mundo, estabeleceremos sucursais comerciais como centros de distribuição dos produtos americanos. A nossa frota comercial cruzará todos os oceanos. Edificaremos uma marinha à medida da nossa grandeza. As nossas sucursais comerciais tornar-se-ão colónias, que se governarão a si próprias, içarão a nossa bandeira e farão comércio connosco. Pela via do comércio, as nossas instituições seguir-se-ão à nossa bandeira. E a lei americana, a ordem americana, a civilização americana e a bandeira americana serão içadas em territórios até então sangrentos e selvagens que, através destes instrumentos de Deus se tornarão belos e civilizados.”

Neste sentido, saudações da Monsanto!
O que no fim do século passado podia ser dito às abertas é agora enroladinho por exemplo num Tratado Transatlântico de Comércio e Investimento… Vá-se lá perceber porque é que os governos europeus estão tão entusiasmados com a ideia…
TTIP- assinaturas

Uma ideia simples para ajudar quem precisa

AJudar

As redes sociais são, como diria Jaime Pacheco, “uma faca de dois legumes“. Um dos legumes bons é a facilidade com que se pode “viralizar” um pedido de ajuda quando todas as outras opções se esgotam. Deparei-me recentemente com o caso da Luna, uma menina de Vila do Conde que sofre de leucemia linfoblástica aguda e que, perante a ausência de soluções em Portugal, encontrou em Londres uma alternativa que poderá muito bem salvá-la desta terrível doença. Contudo, e apesar do valor dos tratamentos ser incomportável para a família, ninguém baixou os braços e, com a ajuda de outras pessoas, lançou uma campanha de angariação de fundos com vista a obter o valor necessário para concluir os tratamentos.  [Read more…]

Os perfis falsos e a criminalização da sua conduta na Internet

2_thumb-1Hoje as diversas redes sociais, os fóruns de comentários de jornais, rádios e televisões estão repletos de perfis falsos.

Aqui fica o alerta, para aqueles que, neste blogue, ou noutro qualquer, bem como nas redes sociais se encondem atrás de perfis falsos com o intuito de mal tratar, insinuar ou insultar as mais diversas pessoas ou instituições,que poderão ser sancionados civil e criminalidade pelos tribunais.

Numa notícia muito interessante do jornal Público que aborda a questão da actividade das pessoas no Facebook e dos perfis falsos o advogado Manuel Lopes Rocha recorda que ” a identidade de cada um é protegida civil e criminalmente. Ninguém tem o direito de usar a identidade de outrem”.

Na mesma notícia o juiz Joel Ramos Pereira afirma que “se a coberto desse perfil falso forem proferidas expressões ou feitas imputações, não está excluída a responsabilidade do efectivo autor do facto”.

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