“É bom que a sociedade civil que elegeu os deputados se pronuncie. Nem sempre os deputados representam a sociedade civil”, argumenta o bispo de Lamego (…)
nos treinos para 2010, onde os bispos preparam para atacar o centenário da República que lhes tirou os privilégios, e em que seremos visitados pelo único chefe de estado não eleito da Europa (ainda há reis, mas essencialmente como papel de parede). Um ano em que o disparate promete boas colheitas, sendo mesmo previsível a existência de excedentes de produção, permitindo exportar um produto que ainda cultivamos através de processos artesanais. E assim se combaterá o défice.
Muita argúcia e acertada profecia, amigo João. A democracia deles é assim, e dpois armam-se. Cá estaremos para ir pondo umas areias nas sua engrenagens de 2010.
Bem, tudo muito certo, mas quanto ao Centenário, perguntem-se porquê. Em França, a igreja encolheu os ombros quanto à questão do regime, apesar de uns acontecimentos isolados. Aqui, foi o que se viu. Anos mais tarde, nos anos 30, fazia-se nas ruas de Berlim, exactamente o mesmo que as cenas de Lisboa demonstraram em 1910 adiante. Também usavam vestes longas, alguns. Eram judeus. Em Portugal, eram padres. Viram as fotos?
Iniciar uma guerra religiosa é um disparate, porque sabemos quem é o vencedor antecipado, mais tarde ou mais cedo.
Os Bispos são escolhidos a dedo para… animarem/encenarem/continuarem a tradição .
O que todos nós sabemos (e eles também o sabem) é que Bispos, Cardeais, Papa representam mais os corredores do poder e do Vaticano do que os crentes.