ECONOMIA GLOBAL – EUROPA – EURO – PORTUGAL
Na plêiade de países em risco de entrar em «default» (falha nos pagamentos da divida externa = bancarrota), Portugal – pasme-se – não está entre os primeiros 10.
Reino-Unido, Grécia, EUA, Irlanda, Argentina, Espanha, Turquia, Dubai, Japão, lideram neste momento este ranking.
O Reino-Unido comanda distanciadamente este ranking, pois congrega várias condicionantes que empurram aceleradamente este país para um estado de bancarrota. A Libra tem vindo a deslizar face ao Euro, prevendo-se que atinja muito em breve a paridade 1 Libra = 1 Euro, ou até mesmo uma cotação inferior ao Euro. Soluções possíveis, prováveis: Fim da Libra, adesão ao Euro, intervenção indirecta do BCE, a curto prazo, se não for antes o FMI.
A Grécia, está neste momento confrontada com uma divida externa que já supera o valor anual do PIB, e prevê-se que fechará 2009 com um défice do orçamento de estado próximo dos 15%, de resto valor muito idêntico ao do Reino-Unido. Solução possível, provável: Saída do EURO, ou intervenção indirecta do BCE, no curto prazo.
Os EUA, continuam a usufruir da Dolarização da economia mundial, especialmente das reservas dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia & China) estarem tituladas em USD., veremos por quanto tempo maís.
No entanto a velocidade de endividamento do estado norte americano e o actual recurso (único) á emissão de moeda, empurrará o dólar muito em breve para uma cotação inferior a 2 USD = 1 Euro. (O que será das exportações Europeias ?) Solução possível: Forte redução das despesas do estado nomeadamente as despesas militares.
Sem a disciplina imposta pelo pacto de estabilidade que está na base do Euro, Portugal seria hoje um país falido, sem qualquer credibilidade nos mercados internacionais e portanto sem crédito. Com despesas sociais a absorverem anualmente 80% das despesas correntes do orçamento de estado, tentem agora imaginar em que situação económica e social nos encontraríamos?
A Índia adquiriu recentemente 200 toneladas de ouro, tendo-nos finalmente ultrapassado e relegado agora para a 13ª posição mundial em reservas de ouro (7º em 1973), com as nossas 382,5 Ton, (a nossa vizinha Espanha tem menos 100 Ton.).
As nossas reservas de ouro, não chegam hoje para assumir mais do que 5% da nossa divida externa (em 1973 , não havia divida externa de monta, excepto o plano de financiamento da Ponte sobre o Tejo).
A liberdade de expressão sai muito cara…
PS: enviado por leitor identificado
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