RTP – milhões deitados à rua!

Não há nenhum serviço que a RTP preste que não possa ser comprado aos canais privados! Por um preço infinitamente inferior. Agora que vamos entrar na era do digital que vão ser necessários investimentos de muitos milhões é a altura de optar. Ou se continuam a deitar para o lixo milhões , entrar na era do digital com a tecnologia existente “analógica”, ou privatizar a RTP e passar a comprar “tempo” aos canais privados e emitir tudo o que os governantes quiserem emitir. Só não podem “alinhar” os telejornais mas de resto podem emitir todo e qualquer programa, incluindo os que se dirigem aos portugueses da “diáspora” de todo o mundo. Tudo por 1/10 do dinheiro gasto todos os anos!

Com os enormes problemas que o estado enfrenta, manter o luxo de um serviço privativo, em nada diferente dos privados, é um crime, quando se exigem sacríficios de toda a ordem aos cidadãos e às empresas. Ou se privatiza, ou se reestrutura, por forma a manter um serviço mínimo, de outra forma a asfixia económica é certa, a não ser que continuemos a ter uma vasta escolha de programas e uma cada vez menor opção quanto aos serviços de saúde, educação e serviços sociais.

A opção diz tudo quanto às prioridades dos nossos governantes!

Comments

  1. António Soares says:

    Esta rtp…é outra( Golden share),que pagamos,a peso de ouro…ou será de platina?!!!!!!!!!!!É um emprego,que mesmo mudando de patrão,está sempre garantido…é quase vitalício,para quem opte por isso!!!

  2. Alfredo says:

    Caro Luís, quando estamos a falar de programação generalista estou inteiramente de acordo consigo e acrescentaria ainda o facto de ser imoral estar a ser utilizado dinheiro público para fazer concorrência desleal aos canais privados.
    No entanto quando estamos a falar de programação que não obedece à lógica das audiências, mas que não deixa de ser importante para a formação cívica, não estou a perceber como implementar o seu raciocínio de “comprar tempo”. Um canal privado vender-lhe-ia de boa vontade as madrugadas para passar uma ópera de Wagner desde que pagasse mais que as televendas, mas já não estou tão certo disso se estivermos a falar do horário nobre.
    Se aceitarmos que é papel do Estado proporcionar programação alternativa, então penso que se justifica a manutenção de um canal para esse efeito. Na minha opinião a regra de ouro deveria ser não concorrer com privados. E mesmo assim a produção própria deveria reduzir-se ao mínimo indispensável.

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