Lítio no Afeganistão

(adao cruz . democracia americana)

A minha empregada diz-me assim: o sr.doutor é o máximo. O sr. dr. é que dava uma boa empregada. O sr. faz tudo, seja de homem ou de mulher (salvo seja, penso eu no meu íntimo!). Mas ela tem razão, e eu não digo isto para armar nem com presunção. Mas tanto avalio e preparo um doente para uma intervenção ao coração, como prego um botão numa camisa ou levanto a bainha da calça, (melhor seria levantar a bainha da saia!). Várias vezes tenho dito que me encontro, por vezes, no computador, com os pincéis na tinta, a ler uma revista de cardiologia e a fazer um estrugido. Sou assim e assim serei enquanto os olhos e a mente mo permitirem. Mas, sendo assim, vejo-me por vezes à rasca para cumprir os meus deveres de aventador, pelo que peço desculpa ao amigo Ricardo e outros que tiveram e têm a gentileza de me querer nas colunas do blogue que em boa hora criaram. [Read more…]

Vidas Alternativas desde a economia às prisões, passando por algumas poucas vergonhas

O post que  queria  colocar  desta vez, são os conteudos do programa de radio VA  desta quinzena, que em alguns aspectos vai à revelia de coisas que aqui se escrevem, quanto a mim, por vezes, bastante injustas e até por outras demasiado populistas, para um blogue sério como este é.
 De facto, os nossos populistas, para além de um ambição, têm uma virtude e um defeito.
A virtude é que põem as perguntas certas.
O defeito é que dão as respostas erradas.
Postas estas considerações bravias, passo então ao que vos queria anunciar:
Refiro-me, portanto, ao programa 219 ,em www.vidasalternativas.eu. [Read more…]

Barclay James Harvest em Vila Nova de Gaia

Por esta não esperava eu, Barclay James Harvest nas arribas de Gaia. É hoje às 22h, oferta gentil da autarquia. Eu vou de metro.

O caso A41 – Uma vergonha:

Ontem a maioria dos deputados na Assembleia da República demitiram-se das suas funções ao deixar passar algo vergonhoso, o caso da SCUT A41. Sobre o tema já muito escrevi AQUI e não me quero repetir. Fica apenas a divulgação da tomada de posição corajosa de Bragança Fernandes que afirmou em público o que muitos autarcas da A41/42 afirmam em privado:

http://sic.sapo.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sapo.pt/iN89ZnkV69BvFP1dU1wa/mov/1&Link=http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/7/autarca-da-maia-nao-exlui-hipotese-de-se-desfiliar-do-psd-devido-a-scut10-07-2010-04459.htm&ztag=/sicembed/info/&hash=FF3C1208-4291-4FCC-8A32-9B9AB0E99B57&embed=true&autoplay=false

Abaixo o cartaz das festas da Senhora da Agonia

Parece que não gostam do cartaz, os vianenses, porque a rapariga que está lá não devia estar. Já são 4 mil os que, no Facebook, exigem a retirada do cartaz.

Só uma perguntinha: não têm mais em que pensar?

se eu não me sentisse confuso de como fui feito…

a briga dos mais novos é com a vida enquanto não saibam como foram feitos...

…o que um filho diria a um pai que se importa com ele, toma conta e é feliz…por ter um pai por perto….e não compra o filho e vai-se embora….ensaio de etnopsicologia da infância…

À minha descendência

Porque de certeza não foi o espírito que me criou. Faz já dez anos. Não foi o espírito que entrou no corpo da minha mãe e depositou aí o meu corpo. Diz a minha mãe que foi ela quem me trouxe ao mundo. Que me pôs neste mundo. Que me deu à luz. Que entregou o meu corpo à família e ao pai. E aos vizinhos. Que me viram no dia do baptismo. Diz a mãe que me levou no seu ventre durante cumprido tempo. Diz a mãe. A mãe sempre diz tudo o que ela sofreu comigo dentro. Diz que sofreu por ter que acordar à noite para me amamentar. Diz a mãe que teve de mudar as minhas fraldas milhares de vezes quando era pequeno e não sabia usar penico. Diz a mãe.

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Gostei muito deste bocadinho

A experiência de participar no Aventar, um bom esforço para tentar criar um blogue de topo a partir das caixas de comentários, e uma melhor tentativa de inventar blogues políticos plurais, foi gratificante, palavra a usar sempre nestas ocasiões.

Agradeço ao Ricardo o convite e aos aventadores a diversão conjunta enquanto a houve.

É realmente possível criar blogues onde se escreva sobre política sendo os participantes adversários políticos. E fazê-lo despreocupadamente com uma escrita popular, se quiserem meio tablóide, à velha imagem dos jornais, que a roda foi inventada antes da pólvora mas continuamos a usar as duas.

A minha capacidade de convivência com o analfabetismo é que é, até por deformação profissional, limitada. O resto é choque de egos, e escrever é sempre egocêntrico senhores, mais duas ou três trapalhadas, e para já levo a minha parte dessas coisas para a liberatura em formato blogue, regressando à primeira coisa que fiz quando aprendi a palavra html, na altura apenas uma sigla.

Acima de tudo,  e o que vale mesmo e sempre a pena, levo daqui amigos com quem na política nada tenho, mas ficaram meus camaradas na mesma. Colegas são as putas, como se sabe.