As empresas dos boys…

Foi criada uma outra empresa “Arco ribeirinha do Sul” para tratar os terrenos, imensos, do outro lado do Tejo, onde estiveram a Siderurgia e a Lisnave. Acontece que já há uma empresa com grande experiência nessas matérias que é a Expo 98 que, desde esse ano, tem adquirido imensa experiência cá dentro e lá fora.

Claro que o Presidente é um notório socialista que ganha um belo vencimento, e há quem, na oposição, já declare mesmo que isto é o principio de mais um monte de empresas desnessárias, em cascata, para dar emprego aos muitos socialistas ávidos de tacho.

É assim, que Sócrates se mantem, dando benesses, distribuindo influência, aumentando a participação do estado na economia. Claro que há outra empresa ,tambem publica, que é a proprietária dos terrenos – a Baía Tejo, SA – cuja função é ter uma visão estratégica e integrada da área Metropolitana de Lisboa, atendendo aos novos projectos da terceira Travessia,Poceirão (TGV) e Aeroporto.

Bem, as funções podem estar trocadas, porque a única que tem experiência e existe há 12 anos é a EXpo 98, as outras vão fazer  o menos possível. Falta dizer que o presidente é o ex-candidato perdedor do PS à Câmara de Palmela.

Aplauso

Luís de Freitas Lobo (RTP1) e Joaquim Rita (RDP) são actualmente os melhores comentadores de futebol nos media portugueses. Com eles aprende-se a ver futebol, a interpretar o jogo, a perceber as incidências e tendências do que se passa no campo.

Hoje, no Alemanha/Argentina, os comentários de LFL foram particularmente esclarecedores. Em dado momento, quando a Argentina perdia já por 3-0, saíu-se com este improviso “poético-metafísico” que cito de memória:

“A alma da equipa argentina já saíu do campo, ficaram onze jogadores, apenas matéria orgânica. Do ponto de vista espiritual, esta equipa já não existe.”

Aplauso. A magia do jogo fora do campo e das quatro linhas, em directo para quem escuta. Quem disse que o futebol é apenas um emaranhado de pernas em volta de uma bola?

Corta!

…a energia, claro, e se possível poupa um trunfo!

a escola pública pode fazer toda a diferença

antiga ministra da educação socialista, escreve um livro liberal sobre educação

Educar é uma tarefa de titãs, nem simples nem fácil. Não é em vão que vários de nós procuremos saber o que é educar e a melhor maneira do fazer. Somos vários em Portugal que dedicamos o nosso tempo a, como digo eu, introduzir crianças dentro do pensamento social do grupo em que vive. Tinha já escrito em 1994 na nossa Revista Educação, Sociedade e Culturas, editada pelo nosso grupo de Antropólogos e Sociólogos da Educação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto, publicado por Afrontamento, esta frase, que desenvolvi em trinta páginas, esta questão: o processo educativo: ensino ou aprendizagem? A dúvida existia na mina cabeça e nas ideias do grupo que trabalhava comigo, de Portugal, Espanha, França, Inglaterra, os Neerlandês ou Holandeses, dentro e fora da Ciência da Educação, como essas Antropologia e Sociologia da Educação, fundadas por vários de nós em Portugal. A diferença é simples: a Ciência da Educação, aprendida por mim em Edimburgo e Cambridge, Grã-Bretanha, acrescenta a metodologia da transferência de saberes, o contexto sócio histórico e psicanalítico às ideias e noções do saber.

Porque essa dúvida? Porque há várias formas de entender a realidade dentro da que vivemos. Sem entender essa realidade, nada sabemos. Não me refiro ao saber científico, esse saber provado com hipóteses, investigação e prova do que se afirma, ou conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito, mas sim ao saber comum usado dentro da nossa cultura. Acabei por entender

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O stress test – bancos na falência?

Quando a tempestade se aproxima dos bancos inventam-se uns “palavrões” como é esse que está aí em cima.Isto não é mais que uma auditoria mas feita por uma entidade independente, por forma a que as suspeitas se confirmem ou não. O que aconteceu a vários bancos americanos, ingleses, Islandeses e outros, que tiveram que fechar uns e outros tiveram que ser ajudados por doses massiças de dinheiro público, poderá estar a acontecer em Portugal.

Aqueles estavam demasiado expostos às várias bolhas, especialmente à do “imobiliário”, o que não acontecia com os nacionais, mas estes estavam, por sua vez, demasiado expostos aos seus credores, aos bancos internacionais que lhes emprestavam o dinheiro necessário e que agora não têm. Resultado, os bancos nacionais estão em maus lençóis e pode acontecer agora, o que aconteceu há um ano nos vários países citados.

Os banqueiros vêm dando recados que apontam para aí, desde o o presidente do BES que quer vender o que tem na PT, rompendo a santa aliança que tinha com o governo de Sócrates, até ao presidente da Caixa Geral de Depósitos que não foi parco em recomendações “prudenciais” em recente entrevista. Do Millenium PCP não há notícia oficial todos perguntam se está na altura de tirar de lá o dinheiro.

Se ao pacote de medidas, PEC, nos cai em cima uma tempestade destas, onde irá o governo buscar o dinheiro para injectar nos bancos?

Ao Totta?