
a punição do povo conforme a lei
Retirado do calendário romano em 1963, o Dia de São Valentim continuou, no entanto, a ser o que era: uma instituição para comemorar o dia do amor. Amor que resulta da ligação de duas pessoas que um dia se encontram, olham uma para a outra e ficam mutuamente seduzidas. Subordinadas uma à outra, diria eu. Subjugadas. Subsumidas ou incutidas umas nas outra. Como acontece nesse dia único, em que a mãe vê, pela primeira vez, a criança que acaba de produzir. Em parceria com o homem que, com ela partilha uma paixão. Desta vez, pai e mãe ficam de olhos abertos ao contemplar o resultado da sua paixão, do seu reprodutivo desejo.
São Valentim começa para a criança e os seus progenitores, tal e qual como antes acontecera entre eles e os seus pais. Uma festa reiterada de carinho, cuidados e delicadezas, festa que inclui as correcções que o carinho manda exercer no mais novo, para aprender. Para entender que a vida é São Valentim, mas que, às vezes, e ai dos pais que o não ensinem, pode ser São Bartolomeu.
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