Faz bem o FMS beber uma Vidago; não conheço nenhuma outra pequena localidade portuguesa cujas três (ex) paragens ferroviárias fossem conhecidas que não pelos ferroviários. Provavelmente já todos bebemos água “Vidago“, “Salus” ou “Campilho“. No ramalhete das águas preciosas da mais que centenária Linha do Corgo, só falta mesmo “Pedras Salgadas“, a jusante, e Chaves, no terminus da linha, 98 km volvidos desde a Régua, caminho que nunca foi de Verin (Espanha) ou da nova linha de Alta Velocidade lá próxima.
E porque o petróleo brota no Beato, a Linha do Corgo foi já completamente obliterada por uma dessas coisas da moda, “grátis”, de seu nome “24”.
Salus é o nome da fonte de onde se extraia a água que é engarrafada com o rótulo Vidago.
Dario, hoje é uma recordação, mas tive o enorme gozo de me deslocar de comboio entre a Régua e Vidago – ida e volta. Duas tardes de Verão de há muitos anos, mas que jamais esquecerei.
Aos destruidores destes encantos, podemos, ao menos, chamar um nome: ASSASSINOS!
Já nem as Pedras nos tirarão o enjoo de tão hediondas ideias de quem confunde governar com governar-se!
Apesar de online referir em vários locais que a Água Campilho é uma água mineral natural gasocarbónica, hoje constatei que no rótulo de uma garrafa que estava classificada como água mineral natural gaseificada. Ora, de acordo com a legislação (Decreto-Lei n.º 283/91, de 9 de Agosto) água gasocarbónica apresenta gás 100% natural, isto é, proveniente do aquífero onde a água é captada, na mesma concentração presente à saída da captação, enquanto a água mineral natural gaseificada é água que foi objecto de uma adição de gás carbónico de outra origem que não seja o aquífero donde esta água provém. Alguém me pode explicar qual a classificação correta?