Armando Vara tem um curriculum marcado pela eficácia. Do ponto de vista académico, em 2004, sem licenciatura do curso antes frequentado na Universidade Nova de Lisboa, obteve um diploma de Gestão Pós-Empresarial do ISCTE. Posteriormente, a três dias de ser nomeado Administrador da CGD, obteve a licenciatura da extinta Universidade Independente, a tal que examinava ao Domingo os alunos – José Sócrates é a cabeça de cartaz – com testes resolvidos e enviados por fax. Inglês Técnico, Física Quântica, o Electrão e o Positrão, e outras áreas científicas, integravam o programa de matérias complexas. Ao alcance, apenas, de sábios, de que a governação da nação se vem valendo há anos.
O coitado do Vara – esqueçamos o infelizmente inesquecível José – vivia tranquilo. Uma vidinha simples e recatada de empregado de balcão da CGD em Vila Real e, azar dos azares, desencaminharam o homem para funções partidárias e governamentais na capital. Uma espécie de “americano em Paris”, subitamente e a “Bem da Nação”, sem mais nem ontem está envolvido em trapalhadas da governação. Para cúmulo, oriundo de Vila Real, cidade premonitória da política à portuguesa.
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