Homens da luta

O ensino privado é muito mais barato que o público

Segundo noticia do Campeão das Províncias um tribunal condenou o Instituto Educativo do Lordemão, umas das instituições privadas que tomaram de assalto o ensino público em Coimbra, a devolver ao estado meio milhão de euros, “relativo a vencimentos de professores e respectivos encargos sociais, bem como a despesas de funcionamento e a encargos com pessoal não docente.”

Em sua defesa

Assinala o IEL que as declarações para efeitos de IRS englobam apenas os valores nelas registados, sem esgotarem as importâncias efectivamente pagas ao pessoal docente e não docente, e acrescenta ter procedido à liquidação de honorários, mediante cheque, sem emissão de qualquer recibo por parte dos beneficiários.

E assim vamos dando razão a quem afirma que o ensino privado é muito mais barato que o público, e nem se vê a necessidade de um estudo independente da Universidade Católica, já agora orientado pelo pai de todos os colégios, Roberto Carneiro, ou mesmo pelo Tribunal de Contas, para o comprovar.  O processo diz respeito aos anos lectivos de 1995/96, 1996/97 e 1997/98, e vai-se arrastando de recurso em recurso, etc. e tal.

O comum da vida: estar desempregado, ser pobre e viver desamparado

O País, ou sendo mais preciso, milhões de portugueses anónimos vivem tempos de tormentas. São cidadãos de todas as classes etárias. Desde jovens a trautear  “Que parva que eu sou”, a populações senescentes, sitiadas por uma solidão assassina e, por vezes, persistente para além da morte. Uns e outros, e muitos, muitos outros compõem a imagem do Portugal real, ilustrada, pois, por gente sem meios nem amparos. Na vida, como na morte.

O desemprego atingiu 11,1% no último trimestre de 2010; ou seja, são mais de 619.000 os cidadãos sem trabalho, nos números oficiais. No segmento dos jovens, a taxa desemprego é de 22%, mas existe, paralelamente, uma percentagem considerável de desempregados de longa duração. Destes últimos, muitos têm idades acima dos 40 ou 50 anos e nulas perspectivas de conseguir trabalho. O ambiente social, assim, tende a agravar-se  através da intensidade e dos contingentes de pobreza – em 2009, a Eurostat  referia 17,9% da população em risco de pobreza (cerca de 1,8 milhões de indivíduos). Hoje, porém, estima-se uma cifra à volta dos 2 milhões. [Read more…]

Carro eléctrico e propaganda

Com o habitual sentido de humor acutilante, Carlos Medina Ribeiro ofereceu há algum tempo uma almoçarada de lagosta, e até dinheiro, a quem lhe indicasse onde encontrar um desses famosos quiosques InfoCid que estivesse em funcionamento. Vale a pena ler os relatos.

Ora, a avaliar por estas fotos hoje feitas perto do Ministério do Trabalho em Lisboa (lugar de reincidência nestas coisas), suspeito que o Carlos estará em breve a oferecer novos repastos de lagosta.

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Repare-se no detalhe do cadeado. Belo! Recentemente, foi notícia de grande manchete que com o famoso carro eléctrico já se podia fazer o país de lés a lés com o dito. Será que, com a chave do carro, vem uma chave do cadeado Made in China?

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Um teatro de sombras

Por Santana Castilho*

Tudo se passa entre a luz e a tela. É lá que se manipulam os bonecos, no teatro de sombras. O espectador, sentado passivamente diante da tela, vê as sombras.

Comecemos pelo primeiro acto, a moção de censura. Por definição, é um instrumento parlamentar de derrube do Governo. Mas com os bonecos manipulados por trás e por baixo, como se faz no teatro de sombras, deu belos efeitos: demitiram-se uns de uma coisa que já não é Bloco; vitimizou-se outro de outra coisa que já não é Governo; e comprometeu-se a terceira coisa, a Oposição, que vai manter um Governo paralisado. Eis a realidade do que vai ser chumbado para além da tela. Intestinamente impedido de votar a favor qualquer censura proposta pelo PSD ou CDS, o número do Bloco fez sentido e valeu o risco da apalhaçada pirueta de Louçã: quando chegar a hora de uma moção de censura séria, o Bloco já se pode abster sem que o acusem de ajudar o Governo; marcou terreno antes do PCP e esclareceu que o apoio a Alegre foi tão-só erro de “casting” e nada de estratégico quanto ao PS. Este acto teve fim moralizante: o Bloco demonstrou que existe para não existir. [Read more…]

as minhas memórias 10 a psicanálise da sexualidade das crianças

….para comemorar a queda do ditador do Egito…

Síntese do meu livro de 2008: A psicanálise das crianças. Venturas e desventuras

Concerto de Natal Neojibá 2010

Ser criança.

Falar de criança, não é simples. Falar do que as crianças fazem, é complexo demais. Definir criança, é una sim e um não: o é o costume, o é a lei, a lei civil ou a lei usada em muitos países do mundo, entre os que Portugal também fica alinhavado. Preciso é dizer também o costume, como definidora de ser criança. Definição tão heterogénea, que é melhor se ajudar com [Read more…]

"A Liberdade de Aprender e Ensinar"

“Considerando que a Constituição da República Portuguesa consagra de forma explícita a liberdade de aprender e ensinar;

Considerando que, nesta conformidade, o serviço público de educação integra escolas estatais e escolas privadas com contrato de associação;”

Assine esta petição…porque ainda há escolas a quem importa a transparência e a qualidade de ensino.

A mascote do Aventar


Kiko, o Grande