Hoje sou um homem feliz com a certeza de ser, sem qualquer sombra de dúvida, adepto do melhor clube do mundo e arredores.
Acabo de chegar do meu Dragão absolutamente satisfeito! O meu Porto acaba de dar um exemplo ao país e a todos aqueles a quem o FMI mete medo. Para nós, o esforço é consequência da nossa dedicação ao trabalho e colocar o desafio no limiar do impossível é o princípio da certeza na conquista.
O nosso treinador e a sua equipa não quiseram, e bem, humilhar uma vez mais o seu adversário no nosso estádio. O que aconteceu a 7 de Outubro foi uma resposta, fruto do querer contra a sobranceria enquanto hoje o objectivo foi claro e totalmente atingido: colocar a fasquia ainda mais alta. Oferecemos dois golos de vantagem e perdemos como desejado para, mais tarde, em Abril, vencer o adversário de forma clara e contundente.
Por isso mesmo, é a primeira derrota do Porto sem a expulsão do nosso treinador. Cumprido que foi o seu desejo não era necessário insultar aquele senhor que de preto apenas usa as vestes pois todo o resto é vermelho e branco. Aliás, eu dei o primeiro aviso ao colocar duas fotografias. O número de fotografias não foi inocente, foi a minha mensagem subliminar de aviso aos incautos da bola. O combinado era dar duas de avanço – mais do que isso seria cair na tentação da sobranceria tão típica deste nosso oponente mas nós somos vinho de outra pipa.
Nós somos assim, gostamos de saborear as vitórias mais difíceis. É por isso que o nosso lema é: “A Vencer desde 1893”.
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