A receita da Coca-Cola: A mãe e o pai de todos os segredos

Dela se diz ser o segredo dos segredos. O mais bem guardado dos mistérios. Protegido por um cofre forte seguro, a que só um grupo muito, muito restrito tem acesso. Há mesmo quem diga que esse segredo está dividido em duas partes, sendo que duas pessoas diferentes têm conhecimento de apenas uma dessas partes. Assim, ninguém conhece toda a preciosa ciência por inteiro.

Falamos (juntem-se todos para não ter de falar muito alto) da fórmula da Coca-Cola.

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Não é que agora, assim do nada, uns fulanos de um site na Internet garantem conhecer em detalhe essa fórmula secreta, que, de secreta nem tem muito, porque afinal estava disponível nas páginas de um jornal de Atlanta, a capital do estado da Geórgia, onde um dia assentou praça um farmacêutico ambicioso, John Pemberton de sua graça?

O "This American Life” (www.thisamericanlife.org), um programa de rádio semanal de uma hora, emitido na Chicago Public Radio, garante que a receita original da Coca-Cola estava disponível ao mundo desde a publicação de um artigo no Atlanta Journal-Constitution. Há 32 anos, em 1979, na página 28 o jornal reproduz a receita original da famosa bebida, que terá sido passada à mão, a partir da original de Pemberton, por um amigo do farmacêutico, e estava num livro com receitas de produtos medicinais e unguentos.

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A moção de censura e as acrobacias da direita

Foto-de-pirueta-na-praiaUma moção de censura ser um frete ao governo que pretende derrubar, faz todo o sentido. Tal como deixar passar o orçamento foi uma genial armadilha onde tropeçou o mesmo governo. Recusar uma moção de censura que ainda ninguém leu (e que, aposto, ainda nem foi escrita), implica muita pirueta e cambalhota.

Chega ao ponto de toda a gente descobrir, tipo revelação divina, que o Bloco de Esquerda funciona internamente como todos os outros partidos, com uma democracia de treta, pese a nuance de na prática ser uma coligação de três organizações, o que tendo vantagens não muda muito a sua natureza.

A partir de hoje uma coisa fica muito clara: Pedro Passos Coelho não é o líder do maior partido da oposição, mas sim o abstencionista que deixa passar o orçamento e o governo. Quanto a Paulo Portas nem isso: se lhe dessem hoje o lugar dos ainda ministros dos negócios com alguns estrangeiros, ou da administração das bacoradas eleitorais, amanhã o governo teria maioria absoluta.

Que entrem os trapezistas, porque os palhaços estão garantidos

O BE avança com uma moção de censura. O PCP ameaça com uma outra moção. O CDS diz que se abstém. O PSD vai seguir o mesmo caminho.

Na conferência de líderes de hoje foi necessário o ministros dos censurados lembrar ao chefe dos censuradores que era preciso agendar a censura.

O BE quer mesmo debater a moção de censura ou o ministro Jorge Lacão já joga na equipa Louçã? Ou andam apenas a entreter o povo, tipo valha o circo, porque o pão está esgotado?

Kunamis convenientes, kunamis inconvenientes

Usando e abusando da sugestão dos Gato Fedorento, tenho para mim, a convicção da existência de bem guardada fita métrica, destinada ao criterioso manuseamento por nada circunspectos avalistas de moral alheia. Quem não se lembra do banzé ao “estilo cancioneiro”, quando do caso da atarracada, grasnenta e claramente abacorada menina Lewinsky, nos seus húmidos encontros de “estagiária” – as putices têm sempre vários significados – de 1º grau com o péssimo gosto do Sr. presidente Clinton? Ouvimos de tudo, desde o estupor pela “intromissão na vida privada” do santarrão da Casa Branca, até aos obtusos repúdios quanto ao “aproveitamento dos media”, sempre prontos a alimentar a “coisificação” das mulheres. Coisificação, não era assim que eles diziam? Era. Mas a tal Ruby qualquer-coisa, é de facto muito superior ao tracanaz Mónica. De longe! Ainda por cima, tem-se mostrado mais digna que a tal “estagiária” washingtoniense, pois não se aproveitou da situação e nem sequer pensou em trazer a mãezinha à tv, para mostrar vestidos enodoados pelos entusiasmos fisiológicos do grande líder. Para cúmulo, até se atreveu a defender o galante ancião de serviço.
Dada a figura abarrilada da Lewinsky, claramente parecida com uma das personagens presentes em Las Niñas de Velázquez, como terá Clinton conseguido a proeza?

Quanto ao macarronesco Berlusconi, a coisa está feia. É vê-los, os alouçanados de Itália, enchendo avenidas aos gritos pela “moral e bons costumes”. As entrevistas são de ir às lágrimas e devem fazer as delícias de qualquer mulá de Abadan e dos seus correspondentes pró-Sr. Lefébvre. “Moral, dignidade, justiça, decência”, são as palavras mais comuns que se bradam via megafones, aliás bem enquadrados por cartazes com Vergogna!, Justiza!, etc, etc. Paradoxalmente, por aqui, os prosélitos das boas causas embarcaram de imediato no chinfrim e ei-los a cascar no velho “balsemista” local, consumidor de tintas capilares e de botoxes vários.

Sabemos como é. Tudo bem, desde que não se fale na “Casa Pi(l)a” e outros assuntos do estilo.

as diferenças que levam às complementaridades

Wagner – Tannhäuser, Coro de peregrinos

Pensava escrever sobre a observação das diferenças entre homem e mulher. Pensava. Continuei a pensar e consultei amigas. No meu ver, as amigas são complemento de nós homens. Não pela sexualidade, mas pela intimidade que se desenvolve entre gâmetas diferentes, sendo gâmetas cada uma das duas células (masculina e feminina) entre as quais se opera a fecundação dos animais e vegetais.

A minha ideia original era escrever sobre as diferenças entre homem e mulher. No entanto, ao rever os códigos que nos governam, especialmente o Código Civil, reformulado em 2001, não encontrei nem diferenças nem complementaridade. Hoje em

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Que horror filha, até vão fazer uma revolução em Marrocos

Está a correr bem. No Egipto a tropa avisa educadamente que “os protestos neste momento delicado conduzem a resultados negativos”, perante “greves nos caminhos-de-ferro, nos correios, no serviço de ambulâncias, em vários media, nas indústrias têxtil e do aço…”.

Os nossos irmãos do sul começam no domingo, com 50 000 polícias já metidos ao barulho, aliás já começaram:

sit-in Solidarité Egypte Rabat Maroc

mis memórias-9-el obispo amigo

Mis recuerdos de Carlos Gonzáles Cruchaga

presentando uno de vário inocentes livros

… todos teníamos hijos, y él salvó a sus papás…

En el ensayo anterior, hablo de los debates que teníamos con Carlos González Cruchaga sobre los sindicatos y sobre mi creación del Movimiento Cristianos para el Socialismo, organización solicitada a nosotros los más teísta marxistas, por Fidel Castro. Lo formamos y el apoyo a nuestro Seños Presidente aumentó con católicos fervorosos, sacerdotes no muy convencidos, pero que se convirtieron al socialismo, cuando reparaban que nosotros, marxistas, sabíamos de Derecho Canónico, de Patrística, predicar con palabras simples Cuando hablo de Clotário Blest y otros cristianos como yo, que nos apoderamos, en acción concertada de la toma de Catedrales en todos los sitios del país que las tuvieran. Bien recuerdo, porque fue ayer, que no era un acto de rebelión, eras un protesto de cómo personas de fe, trataban a sus trabajadores, especialmente en la vida rural. Normalmente, las llamadas personas de bien, es decir los

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Tão Lindos, os Bichinhos…


Sou pragmático: defendo o afogamento nas águas progressistas de uma barragem dos ministérios da Cóltura e do Ambiente e a criação, em vez, do Ministério da Felicidade Suprema dos Portugueses. Com um brilhozinho nos olhos e um sorriso de margem a margem…

O pódio mundial do PIB sem Europa

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Com uma evolução de 10,3% do PIB em 2010, a China desalojou o Japão do 2.º lugar da economia mundial – 4,47 biliões de euros é o valor atingido pela economia chinesa, contra os 4,20 biliões do Japão (3,9% de crescimento). Na frente, continuam os EUA com 10,97 biliões.

EUA, China e Japão, e agora por esta ordem, afirmam-se como as três principais economias mundiais, prevendo alguns analistas que, dentro de 10 anos, os chineses venham a arrebatar o 1.º lugar aos norte-americanos.

No pódio do PIB mundial, de Europa nem um leve cheiro. Envelhecido, com um conjunto de economias fragilizadas e socialmente doente, o ‘Velho Continente’ vai-se arrastando penosamente em múltiplas crises. A UE está sujeita às ordens da Sra. Merkel, coadjuvada por Sarkozy; e salpicada, aqui e acolá, pelas aventuras de Berlusconi (o eterno ‘sex symbol’).

Sem estratégia e líderes à altura dos desafios que enfrenta, a Europa está condenada ao fracasso como potência social, cultural e económica. Afasta-se gradual e intensamente do estatuto e papel que já teve no mundo.