O ministro alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, que fez, descobriram agora, um doutoramento plagiado, pediu, arrependidíssimo, e a universidade enganada retirou-lhe o doutoramento cópipaste.
Com este escândalo Karl-Theodor zu Guttenberg que já era o ministro mais popular do governo alemão subiu 5 pontos na consideração das sondagens locais.
Conto isto por causa daquele mal português em nos amesquinharmos perante o dono estrangeiro, hoje mais o alemão que o inglês, provincianismo que também já tivemos com a França.
Estas coisas são dos ministros, não são dos países que os têm, são mesmo da condição de ministros, primeiros ou não. Acontecem em toda a parte.
A única diferença é que por cá a universidade enganada não aceitaria, nem a pedido, retirar um título académico obtido fraudulentamente. O que é sempre consolador, pensando na nossa superioridade em matéria de tenacidade, mentira e coerência, convenhamos.
Até tiramos os graus obtidos ilicitamente, é famoso o caso da Ana Luísa Braga Soares.
A senhora não foi ministra… faz toda a diferença. Além de que é caso raro, mas serviços de tese ao domicilio, na net, são mato.
Além do mais:
Tirado daqui.
Passo a vida a queixar-me disso, como bom coimbrinhas. O hábito enraizado de assinar com os dois apelidos do pai, o chamado nome de família, também faz parte do protocolo feudal.
pois é