A razão
tamanho de todos os céus no silêncio de sonho-menino os olhos cheios de serenas manhãs na frouxa luz do fim da tarde.
A razão
palavra que se prende por entre as folhas dos álamos a doce margem de um regato no sobressalto do pensamento.
A razão
saber se o tempo vai se o tempo vem no calendário do sonho não dar contas ao tempo de um tempo que se não tem.
A razão
semente branca da vida no fruto maduro da tarde a esperança dos olhos frios na quente ilusão de outro dia.
A razão
três lágrimas vertidas na corrente do alto rio um redemoinho de pedra e água brincando à beira do abismo.
A razão
coração bem apertado nos braços da solidão a felicidade cantada sem voz nova na garganta.
A razão
a firmeza do vento no rio que não volta atrás …ou a leveza do luar nas margens da sombra.
A razão
coração cravado na erva espantalho de emoções longos braços de palha entrelaçados de ilusões.
Oi, você poderia ler um conto meu e me passar seu ponto de vista…? Obrigado!
http://robertvinicius.wordpress.com/2011/12/22/o-dinossauro-nao-dorme/