Hoje ouvi – na boa companhia dos meus alunos estudantes de Teatro – um poema de Bertolt Brecht. Fizemos o exercício de apontar o verso ou as palavras mais marcantes para cada um de nós:
“uma testa sem rugas é sinal de indiferença (…)
que tempos são esses onde falar de flores é quase um crime (…)
nada do que faço me dá direito de comer quando tenho fome (…)
deitei-me entre os assassinos (…)
fiz amor sem muita atenção (…) [a que melhor gravaram na memória!]
assim se passou o tempo que me foi dado viver (…)
não pudemos ser bons amigos (…)”
Ficam aqui alguns dos versos. Vale a pena ouvir tudo: «Aos que virão depois de nós».
Embora sem contexto, cada uma das frases parece “dar pano para mangas”!
Obrigada por partilhares.
Beijinhos
Muito curioso, e o “fiz amor sem muita atençao”- pelos vistos a mais gravada – , dever~se-á por certo, a estarmos num tempo que se faz tudo muito depresa, muito descartável.
E o amor faz-se sem ser com amor e carinho, só pelo sexo do momento o que é definitivamente pouco em nós, “ainda” humanos.
Um abraço.