No Público de ontem, António Emiliano responde a um desafio do jornal, fazendo uma pergunta a Francisco José Viegas:
O Acordo Ortográfico [AO], feito há 22 anos, recebeu pareceres técnicos muito negativos e só dois membros da CPLP o aplicam de facto. Portugal subscreveu a declaração de Luanda de 30/03/2012 que diz que o AO produz constrangimentos no processo de ensino e aprendizagem e deve ser revisto (em prazo indeterminado). Não se deveria suspender imediatamente o AO nas escolas e nas instituições do Estado?
Tendo em conta os pressupostos, será possível responder que não? É, desde que não se argumente.
António Emiliano é linguista e Francisco José Viegas é político. O primeiro está habituado a fazer perguntas, porque isso faz parte da sua actividade. O segundo está habituado a não responder a perguntas ou a explicar que o que disse não foi bem compreendido, uma vez que isso é inerente à sua actividade.
Seja como for, mesmo que a resposta seja o silêncio do costume, a pergunta diz tudo.
Não há link para o original?
#1
Na edição do “Público”, só está disponível para assinantes, se não me engano, mas pode ver um recorte em http://ilcao.cedilha.net/?p=5363.
#2
Eu queria mm era dizer na cx de comentários do público que esta opinião é um pedido dos opositores do AO de equiparação de Porugal a uma república africana em matéria de Estado de Direito. A isto desceram os xenófobos, os velhinhos marretas e do lóbby dos maus tradutores portugueses.
Olhe, vou contar consigo para eu poder dizer isto no Público: se entretanto souber que o jornal abriu o artigo, ponha o link num post sff. Obrigado.
#3
É sempre tão bom ler uma opinião sustentada, razoável, educada! Ler a sua opinião também não é mau.
Quanto ao resto, não sei se também está interessado em ter o fundo das costas lavadinho com água de rosas. Se sim, faça uso das suas mãozinhas, está bem? Não tem nada que agradecer.