Esta é a madrugada que eu esperava
0 dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
como puro inícío
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner
Um formoso agasalho para o espírito, ainda que não passe de sonho que ultrapassa o desandar da Revolução.
eh!! gosto muito da poesia “25 de abril” de Sofia de Melo…, mas sei que as coisas não estão tão bem em Portugal…
eu gostei muito deste poema.
nao presta