“Há duas expulsões claríssimas, que só não vê quem não quer” (Vítor Pereira)
“Falar de arbitragens é ridículo e estúpido” (Pinto da Costa)
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“Há duas expulsões claríssimas, que só não vê quem não quer” (Vítor Pereira)
“Falar de arbitragens é ridículo e estúpido” (Pinto da Costa)
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
Hoje, isto. Há uns tempos, foi aquilo. E ninguém se queixa. É porque gostam.
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Essas duas citações estão descontextualizadas no tempo.
Não necessariamente.
É verdade, olha para o que eu digo e não para o que eu faço. Contextoalmente, é fácil para pessoas de boa fé perceberem que são situações diferentes, mas dito assim levam porrada deles próprios, ou do presidente.
Aqui o tempo não interessa. O Papa definiu a priori a doutrina, mas o sacristão, esta noite, violou-a.
Ao patético treinador do FCP eu deixava uma citação adaptada:
“Nunca imites nada nem ninguém. Um dragão que imita um dragão torna-se um macaco.”
É que já existe um treinador insuportável que fala muito grosso, arrogante e mal educado, que usa a barba de três dias, que se levanta e sai das conferências de imprensa a meio desrespeitando toda a gente. A esse ainda se tolera só pelo simples facto de ser o melhor, quando vemos outros a querer fotocopiá-lo é absolutamente patético.
Olhe pelo grunho de Jesus que ainda ninguém percebeu que lingua ele fala.
Um treinador de futebol não tem de ser um literário como o Manuel Machado que numa frase aplica dois ou três adjetivos que a maioria dos adeptos do seu clube desconhecem, ou então como o Vilas Boas que enviou uma apresentação do seu curriculum para um clube inglês com uma escrita tão intelectual que o homem, o presidente do clube, disse que não o podia contratar porque duvidava que os jogadores fossem entender o que ele diz.
De qualquer forma, trocando os tempos verbais ou dando umas valentes calinadas na língua de Camões Jesus aproveita as conferências de imprensa para falar sobre o que tem de saber: futebol. Responde às perguntas, ensina até muita coisa sobre futebol, e dá a sua opinião sobre várias matérias dentro do universo futebolístco. E não é o único. Veja-se as conferências de imprensa de Jesualdo, homem da idade de Jesus, que também sabe muito de bola, e que sim senhor tem mau feitio, mas fala abertamente sobre todos os temas, mas nunca ninguém o viu fazer estas cenas idiotas de VP.
Também é sabido que Jesus, e apesar da sua idade, andou a ter formação no Benfica sobre como se estar numa conferência de imprensa. Nunca se é velho demais para aprender mais, e a verdade é que ele melhorou bastante desde a primeira época na Luz. Ao menos agora não mastiga a pastilha elástica enquanto fala.
Vitor Pereira tem saído melhor do que a encomenda, e tem mostrado que até percebe da coisa apesar de nem os próprios adeptos portistas gostarem muito dele. É um homem com muita instrução – como Mourinho também a tem – no entanto parece que isso lhe valeu de muito pouco e é um verdadeiro troglodita nas conferências de imprensa, porque, e isto é a minha opinião como é lógico, tenta imitar o Mourinho naquilo que ele tem de pior. Se calhar também não lhe faziam mal umas aulinhas de boas maneiras.
O jesus que fala e explica é aquele que acusou o liner de não ter marcado o fora de jogo porque não quis? E que o acusou de ter visto o fora de jogo e NÃO ter querido marcar?
É que o outro, o da bíblia nunca soube que falasse da bola, e tinha fama de ser honesto. Já o mesmo não se pode dizer do que fala de bola, que no jogo em que acusou o fiscal de linha de roubar, não estendeu o labéu ao proença que não conseguiu ver o cardoso dominar a bola a duas mãos.
Que ironia…
Quando ganham não comentam arbitragens… quando perdem pontos, é o que já sabemos. 🙂
Engana-se, quando ganha e é roubado, também se queixa, como naquele jogo com as gaivotas na supertaça em que 4 ressabiados deviam ter levado vermelho.
A frase completa é “Estar sempre a falar de árbitros é ridículo e estúpido”. Mas para alguns o que é isso de citar com rigor? Importa é a areia para os olhos dos outros.
Ora aí está o advérbio que faz a diferença toda!
Vou explicar-lhe quem são os que estão sempre a falar de árbitros: todos os que não ficam satisfeitos com o resultado. Os dirigentes e os treinadores do FCP são os que falam menos das arbitragens, porque, com todo o mérito que lhes reconheço, fazem parte daqueles que, normalmente, ficam satisfeitos com o resultado. É claro que isso é verniz que estala à primeira contrariedade. Como benfiquista, limito-me a lamentar que os da minha cor caiam no mesmo erro (com uma frequência maior, porque ficam mais vezes insatisfeitos).
De resto, por muitas voltas que queira dar às citações ou às insuficiências das citações, os tiques estão todos lá: quando corre bem, não se deve falar dos árbitros; quando corre mal, os árbitros “não querem ver” (foi o que o Jesus disse o ano passado, a propósito do golo do Maicon).
Finalmente, é verdade que o Matic e o Maxi podiam ou deviam ter sido expulsos e dois ou três jogadores do FCP deviam ter levado cartão amarelo, tal como o Artur devia ter pensado melhor quando passou a bola ao Jackson ou o Helton devia ter agarrado a bola, no golo do Gaitán.
Daqui por uns meses, se o Benfica for campeão, aposto que o Artur Costa estará a cantar o fado do “Levado ao colo”. Se o Porto for campeão, farei o meu “post” de parabéns, porque só se consegue ganhar campeonatos com qualidade futebolística. O resto é tanga.
Engana-se, vá ver o primeiro jogo do AVB no FCP e veja como também falamos mal de incompetentes quando ganhamos.
O AVB, justiça lhe seja feita, é um pequeno oásis no mundo do futebolês, mas uma andorinha não faz a Primavera: de uma maneira geral, a futebolândia é habitada por grunhos que falam muito de arbitragens e pouco de futebol. Ora, eu gosto é de futebol.
Caro amigo e colega de (outra equipa, mais virginal), o jesus disse das coisas mais graves que um treinador pode dizer (acusar o juíz de linha de roubar) no mesmo jogo em que o cardoso acaricia a bola de uma mão para a outra. Vai ver o vídeo e vê se o cardoso não parecia um cozinheiro a virar massa no ar, ia sair um rico bolo-rei.