Le peuple des pauvres (JF Favre 2008)
Algo novo cresce, posso senti-lo – outro mundo, os filósofos dizem-nos grávidos dele. Apesar disso, em Portugal ainda não se acabaram os ecos sobre a brandura nacional, que a ser verdade percorreria as veias do sangue do povo português, fazendo dele a negação daquela “brava gente” afinal frouxa, que come pouco e cala muito, e se não está bem muda-se lá para fora, por onde de qualquer modo está habituada a andar. Abstêm-se? É porque não merecem mais do que o país que têm. Baixam a bola e entregam os pontos? É porque são cobardes, medrosos, habituados a ser subjugados e a uma vida de revolta – já nem saberiam viver doutra forma. Não querem saber? É porque são burros que nem portas, unidades absortas da manada, gente nascida para ser dirigida, que ainda não largou o século XIX. [Read more…]
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