Povos que não aguentam:

o islandês. Sim, os parvos somos nós.

Comments

  1. Aguentam… segundo o Ulrich…

  2. Hugo Mota says:

    Sem dúvida que seria desejável impor por cá as politicas neoliberais que foram seguidas na Islândia. Essa treta dos subsídios e salvamentos com dinheiro dos impostos só interessa a socialismos de coutada, daqueles que tem minado o país há largas décadas e é desejado por ambas as alas do parlamento. Façam favor de importar mais deste liberalismo económico, que os portugueses já não conseguem suportar os impostos que este cancro socialista precisa para se manter.

    • Pedro M. Ribeiro says:

      Penso que estás um pouco confuso dessas ideias Hugo…políticas neoliberais são as que estão agora em vigor e nos estão a colocar cada vez mais no fundo, assim como estava a Islândia. Só que lá houve revolta A SÉRIO e o governo caiu. Depois disso houve um referendo para decidir se pagavam ou não as dívidas privadas, ao que os Islandeses responderam: “Vão-se foder, não pagamos nada!” (desculpem o uso de palavrão) Após a decisão, ainda tiveram uns problemas com a Holanda e RU, que tinham decidido pagar sem dar cavaco a ninguém, mas o tribunal da EFTA isentou a Islândia de qualquer dívida…

      • Hugo Mota says:

        O Pedro M. Ribeiro revela alguma ignorância. As políticas que tem vindo a ser implementadas não só em Portugal como também em toda a europa são profundamente socialistas. A intervenção do estado no salvamento de empresas é socialismo puro, e vai totalmente contra aos princípios neoliberais mais básicos. Segundo a cartilha neoliberal, todas as organizações são auto-suficientes e independentes, e como tal devem crescer quando podem e morrer quando devem, de forma totalmente independente e sem que nada nem ninguém intervenha no processo. Segundo o neoliberalismo, a única regra que deve valer é a da chamada mão invisível de Adam Smith. Foi exactamente isso que se passou na Islândia. Os bancos privados cresceram quando puderam, e quando faliram então simplesmente faliram, sem que o estado Islandês fizesse nada para evitar. São privados, então que se entendam. E é assim que deve ser.

        • Pedro M. Ribeiro says:

          Para si, a “politica neoliberal” é o quê exactamente?

          • Hugo Mota says:

            A definição não varia de pessoa para pessoa. Simplesmente é:

            http://en.wikipedia.org/wiki/Neoliberalism

          • Pedro M. Ribeiro says:

            Pois por isso mesmo, é que pelo que escreve, parace-me que há uma outra definação para si! Ora aí está, finalmente evocou a wikipedia!! Sei perfeitamente o que é o neoliberalismo, volto a repetir, deve estar “confuso” (para não recorrer ao insulto como me fez acima) se acha que estas políticas em vigor, de privatização, de cortes, de defesa do grande capital não são neoliberais mas ok, não vou tar aqui a “chover no molhado” pq já vi que não vale a pena.

  3. Hugo Mota says:

    O Pedro M. Ribeiro está a desconversar. Não estamos a discutir privatizações ou cortes, que são também alinhados com a doutrina do neoliberalismo. Estamos sim a discutir o estado não intervir na falência de empresas privadas a fim de as salvar, conforme foi feito na Islândia e que é uma política das mais neoliberais que há.

    Não é a dizer que o actual governo privatiza empresas que contradiz o facto de que deixar empresas privadas falir sem intervir é também uma medida neoliberal. O que o governo islandês fez foi seguir a doutrina neoliberal com os tais bancos, mas o que os últimos governos tem feito (BPN, Banif e afins) é exactamente o oposto: socialismo puro, daquele cuja factura acaba sempre por parar no zé. Ou será que isso é mentira?

  4. Não vou discutir definições de ideologias, suponho que o Hugo Mota também aceita como boa a definição que um comunista faz da sua, com paraíso na terra e tudo.
    Já quanto ao assunto Islândia, convinha era ler o artigo para onde tentei enviar os leitores da casa. Sobretudo aquela parte em que se explica claramente que o que estava em causa era defender os bancos ou o estado social, e se optou pela segunda hipótese. Admito a minha ignorância, mas se isso agora é neoliberalismo, porreiro pá, como diria um socialista que por acaso até acho um exemplo de neoliberal disfarçado.

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